Sexta-feira, 27 de setembro de 2024 - 07h29
Inteligência,
Vigilância e Reconhecimento (IVR) é uma expressão valiosa. Define todo um amplo
processo que já serve bem às empresas e instituições de forma altamente
qualificada. Serve, por exemplo, como proteção de informações erradas, como as
famigeradas fake news e os autoenganos, resultantes de presunções, palpites e
crenças ultrapassadas.
Atende
à necessidade de conhecer bem o terreno em que atua e as demais forças que
também agem nele. Funciona como apurar a verdade em meio ao cipoal de
malandragem dos coaches e seus truques para engabelar audiências. A instituição
brasileira que mais valoriza o processo IVR é a Aeronáutica. Sobretudo em
operações na Amazônia, que exigem o máximo da aplicação do processo, a FAB tem agido
diligentemente no combate ao garimpo ilegal, associado ao desmatamento,
queimadas e outros crimes. O uso da Inteligência, com I maiúsculo, evita perder
tempo com boatos, temores irracionais e manobras aparentes. Economiza recursos
e percebe conexões reais com eficácia.
A
Vigilância e o Reconhecimento completam o cardápio desse processo que tem muito
a oferecer para a melhoria do Estado, evitando que permaneça assolado por
besteiras “ideológicas” que tentam enquadrar tudo em esquerda e direita,
conceitos já sem o menor sentido no mundo totalmente controlado pelo
capitalismo. Vigilância, principalmente, é não cair em discursos extremistas.
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Em festa
Numa
visita de dois dias á Rondônia, o ex-presidente Jair Bolsonaro veio manifestar
seu apoio aos candidatos a prefeitos e vereadores conservadores. Foi uma
verdadeira festa dos bolsonaristas o que deixou os candidatos alinhados com sua
filosofia direitista animados para uma grande vitória nas eleições de outubro.
Em Porto Velho, por exemplo, as lideranças da aliança que apoiam a candidata
Mariana Carvalho (União Brasil) já falam em vitória em turno único, sem a
necessidade de enfrentar o segundo turno, o que é rechaçado pelos representantes
oposicionistas
Pobres ribeirinhos
Eu
me pergunto que espécie de políticos estamos elegendo. Ante os ribeirinhos à
míngua, nesta difícil travessia da seca no Rio Madeira, foi necessário a
justiça intervir para que a população que vive em dezenas de localidades
ribeirinhas fosse atendida a contento com fardos de água e de cestas básicas. É
lamentável a falta de planejamento das esferas municipais, estaduais e federais
diante desta estiagem severa. A assistência concedida até agora era insuficiente.
Temos uma situação realmente muito difícil e a própria sociedade civil organizada,
através de entidades, entrou na peleja para cuidar deste flagelo.
Eleições 2024
As
eleições municipais deste ano serão marcadas pelas desigualdades em Porto Velho
no rateio de recursos. Os chapas brancas – os candidatos a prefeitos e
vereadores em Rondônia governistas -, beneficiados pelos fartos recursos do
fundão eleitoral, direito adquirido com a eleição de farta representação na Câmara
dos Deputados e Senado. Os oposicionistas em condições bem inferiores. Aqui
temos um governador, Marcos Rocha, bolsonarista, o prefeito de Porto Velho Hildon
Chaves e o presidente da Assembleia Legislativa Marcelo Cruz do mesmo segmento
conservador. Na Assembleia Legislativa são 23, dos 24 deputados estaduais bolsonaristas.
Uma tendência
Também
a bancada federal rondoniense é extremamente bolsonarista. Dos três senadores,
dois deles Marcos Rogerio e Jaime Bagatolli (PL). Na Câmara dos Deputados os
oito deputados federais são aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro. Com tudo isto,
a tendência em todo o estado é ocorrer uma nova onda conservadora, salvo alguma
surpresa de última hora. Existem cidades onde os principais candidatos
rondonienses se dizem bolsonaristas, caso de Porto Velho. Nos principais
colégios eleitorais do estado, Porto Velho, Ariquemes, Ji-Paraná, Cacoal e
Vilhena, a esquerda não apresentou postulantes competitivos em condições de
barrar uma escalada bolsonarista.
Grandes chances
Por
outro lado, temos pela primeira vez na história política de Porto Velho a
oportunidade de eleger uma prefeita. Nestes 110 anos da história do município, desta
vez temos duas candidatas competitivas e em condições de garantir a eleição.
São grandes chances: A médica Mariana Carvalho (União Brasil) e a ex-juíza Euma
Tourinho podem até disputar o segundo turno da eleição na capital, ou pelo menos
uma delas seguramente estará participando do segundo turno, caso a peleja
sucessória não seja resolvida em turno único no pleito de 6 de outubro. É a hora
e a vez da mulherada. Já tivemos senadora, grandes deputadas federais e agora
pode surgir uma prefeita.
Via Direta
*** A temporada dos debates pela
televisão começa pela SIC TV no sábado à noite e o roteiro seguirá pela TV
Norte SBT na segunda-feira (30) e o último confronto entre os candidatos à
prefeitura de Porto Velho foi marcado pela
TV Rondônia, afiliada da Rede Globo de Televisão no próximo dia 3 de outubro *** O clima é sobre uma
definição se teremos eleições em dois turnos e quais os candidatos que vão
seguir em frente para a segunda etapa do pleito *** Os partidos alinhados a campanha de Mariana Carvalho apostam em
fazer a grande maioria dos vereadores no pleito deste ano na capital. São 11
partidos, alguns com candidatos bem estruturados.
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