Terça-feira, 11 de junho de 2019 - 16h22
DESARMEMO-NOS
Não vejo mais nenhum comentário, nada mais sobre o decreto das armas
assinado pelo presidente Bolsonaro no mês de fevereiro, no qual foi dito que cidadãos
brasileiros podem comprar até quatro armas de fogo para guardar em casa, além
de garantir o porte de armas por qualquer brasileiro e, mais ainda, facilitando
a compra de fuzil, ao “cidadão comum”.
Sob o título Desarmemo-nos publiquei,
no final do ano passado, neste espaço do Gente
de Opinião, o meu pensamento sobre
as armas e deixei bem clara a minha opinião sobre a questão. Usando o mesmo título estou aqui, de novo, considerando
a possível volta da onda com relação ao tema. Eu disse, naquele tempo, logo no
inicio do meu artigo, que tem lógica até
certo ponto à posição dos defensores das armas quando dizem “que todo
cidadão precisa de uma arma em casa para proteção, sua e da sua família, se o
Estado não cumpre o dever de dar proteção ao pai de família cabendo a ele
próprio arcar com essa responsabilidade. Quem leu viu o que escrevi: tem lógica até certo ponto.
Pois bem: parece até que eu estava prevendo essa onda em torno do tema,
nascido da iniciativa do nosso belicoso presidente. Naquele meu comentário eu
lancei esta indagação: com uma arma em casa será que o cidadão do bem pode ter
a garantia de que está protegido? Será que o marginal com o dedo no gatilho,
nervoso, apressado, às vezes drogado, decidido e pronto para matar, vai
encontrar o pai família pacifico com a arma na mão, esperando para revidar o
seu ataque? E mais... normalmente a arma
em casa “vive” guardadinha escondida, fora do alcance numa emergência, em lugar
de difícil acesso às crianças.
Pensemos bem: como será o uso de
um fuzil pelo cidadão que sequer sabe bem usar uma espingarda comum? – Eu, por
exemplo, que nunca dei um tiro numa mosca, nunca numa arma. O que penso: caberá
exclusivamente às Forças Armadas, o uso do chamado armamento pesado para
cumprimento de sua missão legal de defesa da Pátria; caberá às polícias o uso
de armas apropriadas ao seu trabalho, exclusivamente em serviço.
Ao Estado caberia à defesa permanente do cidadão e o trabalho de desarmar os
bandidos, os marginais, aplicando penas severíssimas aos infratores e,
principalmente, acabar com a impunidade, a causa principal da violência
generalizada de tudo isto que vem acontecendo no País.
Sem armas podemos ter paz, viver em um mundo melhor. Como eu já disse, nunca peguei em uma arma para dar um tiro. Sou de uma família tradicionalmente pacifica. Decididamente sou contra armas. Discordo totalmente do decreto presidencial.
A cearense
Rachel de Queiroz escreveu: "O revolver é um objeto bonito, bem
trabalhado, que tem uma única finalidade: matar gente. Fora matar pessoas, não
tem a mínima serventia”.
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