Quinta-feira, 9 de agosto de 2012 - 20h50
Peço permissão ao caro leitor para falar de um tema que deixa todo povo de Rondônia, muito indignado. Principalmente os servidores que seriam beneficiados com essa famosa transposição.
Há mais de três anos iniciou esta grande “novela” chamada PEC da Transposição, O Projeto de Lei Complementar No. 483. No desfecho final, depois muitas idas e vindas, manchetes, votos... Essa transposição tornou-se um grande engodo, ou se acharem melhor, “piada de mau gosto”. Porque que algumas coisas só acontecem aqui em Rondônia? Será que Rondônia não é Brasil?
Um estado que está ajudando o país a resolver seu déficit de energia elétrica, recebe como presente esta famigerada transposição, que na verdade não melhora em nada a vida do servidor estadual. As duas maiores obras do PAC (Plano de Aceleração do Crescimento) acontecem no município de Porto Velho, as usinas de Santo Antonio e Jirau. Estas usinas gerarão energia para as regiões sul e sudeste.
Os servidores acreditaram que seriam beneficiados com a transposição, tanto que foram ao Congresso Nacional acompanhar a votação que aprovou a PEC da Transposição. Houve uma grande festa, muita comemoração. E surgiu na época uma dúvida: os servidores beneficiados seriam os contratados até 1987 ou valeria também para os servidores contratados até 1991. Sindicatos e políticos garantiram que todos os servidores contratados até 1991 seriam beneficiados...
Nesse período entram na briga, também iludidos por políticos e sindicatos, os trabalhadores da prefeitura de Porto Velho e também os trabalhadores do antigo BERON (Banco do Estado de Rondônia). Muitas reuniões, comissões nomeadas pelo estado, decreto governamental regulamentando a transposição. Governo do Estado, bancadas federal, estadual e sindicatos indo constantemente à Brasília para tratar da famigerada transposição.
Será que nossa bancada e os sindicatos não sabiam que os servidores que seriam beneficiados, se é que se pode chamar isso de beneficio, seriam apenas os contratados até 1987? Se isso já estava bem claro, porque prometer também aos contratados até 1991?
Será que já não sabia que os servidores seriam transpostos para o quadro da união com os mesmos salários pagos pelo estado? Então porque iludir o servidor, garantindo salários idênticos aos da União?
Para ter uma ideia, até tabela com vencimentos pagos pela união percorreu as secretarias. Servidores, com brilho nos olhos, mostravam aos colegas quanto iam receber quando passassem a ser federal... Muitos planos, muitos sonhos, mais conforto para família... Que nada.
Em julho do ano passado houve um grande evento aqui em Porto Velho, na casa de show Talismã 21, quando a Presidenta Dilma Rousseff assinou a PEC da Transposição. Um presente aos servidores do estado. Um “presente de grego”!!!
Os servidores do estado depositaram todas suas esperanças, acreditando nos políticos e dirigentes sindicais.
E agora, será que o servidor estadual terá alguma vantagem em ser servidor federal, mas com salário de estadual?
Com a palavra nossos político e dirigentes sindicais...
Até aproxima semana...
ANÍSIO GORAYEB
Nota: O autor é servidor público estadual contratado no cargo de economista desde 26 de julho de 1983. Após aprovação no concurso publico realizado em 1987, passou ao regime estatutário.
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