Domingo, 26 de setembro de 2010 - 16h19
“Ela se tornou nessa Mad Margot que é fantástica, que é orgulho pra todos nós artistas”
EXPOSIÇÃO - Zé Katraca
Salão de arte da Mad Margot
Poesia sobre tela, objetos, instalações... A cada ângulo uma emoção, fica na Casa da Cultura até o dia 11 de outubro
É das melhores exposições apresentadas aqui na Ivan Marrocos nos últimos anos, assim se expressou emocionado, o também artista plástico especializado em Naif J Messias, logo após a solenidade de abertura da exposição “Poesia sobre tela, objetos, instalações... A cada ângulo uma emoção”, da artista plástica Margot Paiva, sexta feira 17, na Casa da Cultura Ivan Marrocos. Apesar de ainda muito jovem Margot é considerada pelos seus pares, como artista experiente na produção contemporânea. Irreverente nos traços e simples nas ações, a artista nascida nas barrancas do rio Madeira em Porto Velho, sabe nos levar pelos caminhos das nossas raízes, com traços e ações dos grandes artistas contemporâneos. Quem visitar a Galeria Afonso Ligório da Casa da Cultura Ivan Marrocos entre os dias 17 de setembro e 11 de outubro, com certeza vai se deslumbrar com a exposição da Mad Margot. “Aqui não deveria ser a Exposição e sim o Salão de Arte da Margot”, disse a artista plástica Rita Queiroz que foi a primeira professora de arte da Margot e completou “Agora mesmo acabei de chegar da Europa aonde visitei vários museus e galerias de arte e essa exposição da Margot segue exatamente a linha artística que vi por lá”... Clique e assista entrevista do Programa Viva Porto Velho.
Na realidade há muito não se via na Galeria Afonso Ligório, obras de arte tão bem trabalhadas e colocadas com as que fazem parte do “São de arte da Margot”. Ali apreciamos objetos, instalações, painés onde a artista se utiliza de vários meios para pigmentar seus trabalhos, entre eles o carvão e a tinta acrílica.
No meio de tanta coisa bonita a artista nos chamou a atenção para duas homenagens. Uma aos nordestinos. “Gosto do povo nordestino porque eles cuidam da nossa seringa, eles cuidam da Estrada de Ferro, eles cuidam de tudo, cuidam da mandioca, aonde você vai tá lá o nordestino desde não sei quando, cuidando da gente”.
A outra homenagem é aos Barbadianos “que mesmo depois que acabou tudo (em relação à EFMM) eles continuaram apaixonados pela gente e continuam aqui com a gente”. A homenagem aos nordestinos é em forma de instalação que retrata o famoso “Mandacaru” planta que bem representa a resistência do homem da caatinga.
Os barbadianos recebem homenagem em forma de uma pintura em óleo sobre tela.
Porém umas das obras que vem despertando curiosidade é a instalação que segundo a artista representa a felicidade. Ali se vê uma cama de mola, com alguns objetos que representam o ato de amor (felicidade) de um casal.
Dura a solenidade de abertura da exposição tivemos a curiosidade de ouvir a opinião de algumas pessoas presentes.
Marcos Teixeira – Nossa inspiração vem da parte escolar, da parte acadêmica, principalmente do convívio com a região desde a infância. Hoje estou vendo a Margot absolutamente madura, criativa, completa como artista. Ela não abandona as raízes, mas, é capaz de trazer o novo. Ela transforma o regional numa coisa absolutamente contemporânea e cosmopolita.
Rita Queiroz – Quando abri uma escola de arte no edifício Rio Madeira, tinham vários alunos e ela chegou tão pequeninha por lá e começou fazendo aquelas coisas, deois foi estudar na França e quando voltou se transformou numa grande artista contemporânea. Ela segue uma linha diferente da Rita Queiroz, a dela é uma linha que está no mundo, ela tem a Europa dentro dela.
João Zoghbi – É sensacional, mesmo porque ela tem a mesma leitura, do trabalho contemporâneo do SART, quer dizer, a Margot é fruto do Salão de Artes. Não só o fruto do ateliê da Rita Queiroz como ela falou, mas, pela persistência, pelo trabalho feito, pelos críticos de arte que vieram do Rio de Janeiro, Belém do Pará e Brasília e lhes deram cinco prêmios, com isso ela se tornou nessa Mad Margot que é fantástica, que é orgulho pra todos nós artistas. A arte contemporânea é essa que estamos vendo aí. Parabéns a Margot
Jucélis Freitas secretário estadual de cultura – A irreverência da Margot já é conhecida com seu trabalho. Muitas vezes ela coloca um paradoxo do que esta acontecendo na realidade, da natureza com o ambiente e ela coloca na sua arte para que a gente tenha um olhar crítico dessa situação que estamos vivendo.
Bebel Gerente de Cultura da Secel – Quem conhece um pouquinho do trabalho da Margot já percebe a diferença, não desmerecendo os outros trabalhos, mas, a gente consegue perceber a diferença dos traços, da irreverência mesmo, ela é muito movida pelas características regionais, pela influencia das cachoeiras, da Madeira Mamoré, ela sente com muita força essa emoção e consegue passar para as telas. Quem conhece a Amazônia e as obras da Margot sente essa semelhança.
A exposição “Poesia sobre tela, objetos, instalações... A cada ângulo uma emoção” da artista plástica Mad Margot fica na Galeria Afonso Ligório da Casa da Cultura Ivan Marrocos até o dia 11 de outubro. A casa da Cultura fica aberta para visitação nos horários: das 8h às 21h de segunda a sexta feira, aos sábados e domingos das 8h às 18h00.
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