Segunda-feira, 3 de setembro de 2012 - 20h02
FLOR
Seria melhor se não tivesse sido feito. O Flor-do-Maracujá de 2012, em que pese à boa vontade da Secel em realizá-lo, não deveria ter saído do papel, o que certamente pouparia um bom dinheiro dos cofres públicos. Sem estrutura, o local é péssimo para eventos, a comida continua cara (mesmo a festa sendo paga com dinheiro público), e o trânsito pior ainda. Já passou da hora da construção de um centro de convenções na capital.
FOLCLORE
Falando em Flor-do-Maracujá, não poderia deixar de falar de dois personagens que sempre deram o que falar: Severino, da Rádio Farol e Aluísio Guedes, do Boi-bumbá, Diamante Negro. Com a saúde debilitada, Severino pouco apareceu na arena e fez falta. Guedes apareceu meio de escanteio na agremiação que ele mesmo criou. A idade chega e a nova geração toma conta do espaço. Mas será que a tradição será mantida?
ELEIÇÃO
Há um mês, essa coluna já havia antecipado a situação difícil do candidato a prefeito Mário Sérgio (PMN), que estaria em dificuldades financeiras para continuar bancando sua campanha. O escândalo na Emdur, também noticiada por antecipação pela coluna, agravou a situação do candidato. O que se discute hoje não é a situação, mas sim a data de sua renúncia, uma decisão nada fácil, mas necessária.
AGRESSÃO
O pit boy travestido de médico Sérgio Mello, que agrediu covardemente o colega Rubens Coutinho, já merecia estar preso e expulso do serviço público rondoniense, pois suas aparições na imprensa são sempre recheadas de agressividade extrema. Deve ser banido da sociedade para tratamento médico, pois não é a primeira vez que se utiliza da força para resolver seus problemas pessoais.
AGRESSÃO II
Para quem não sabe, o jornalista Rubens Coutinho levantou a ficha do médico e descobriu outras situações inusitadas praticadas pelo lutador, bem antes do episódio em que teve de ser detido por servidores do João Paulo II após um quebra-quebra. Sérgio Mello, anos antes havia dado uma cabeçada em outro médico durante discussão, sendo condenado ao pagamento de indenização por danos morais. Reincidente, portanto.
AUTISMO
É impressionante o número de crianças autistas em Porto Velho. Pior é que não há escolas especiais suficientes para dar conta da demanda. Enquanto se gasta milhares de Reais anualmente com banalidades, dezenas de crianças com distúrbios graves na comunicação e que precisam de acompanhamento especial mofam dentro de casa esperando por socorro. Serão mais tardes taxados de loucos pela sociedade perambulando pelas ruas da capital.
MAURO
O fenômeno Mauro Nazif já começou. O deputado federal começa bem a campanha eleitoral, mas simplesmente desaparece na preferência do eleitorado com o passar dos dias. A vontade do eleitorado é diretamente proporcional à do parlamentar em fazer campanha. Fica a pergunta: será que o deputado quer mesmo ganhar a eleição? Ou quer mesmo valorizar o passe mantendo o nome sempre na mídia? É como disse, um fenômeno inexplicável.
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