Quinta-feira, 6 de dezembro de 2012 - 10h59
O esquema envolvendo o prefeito de Porto Velho, Roberto Sobrinho movimentou recursos da ordem de R$ 100 milhões em apenas seis anos. Esses valores dizem respeito apenas ao que já foi apurado pelo MP, MPF e Polícia Federal durante as investigações da Operação Vórtice. A quadrilha agia nas Secretarias municipais. Foram cumpridos 18 mandados de prisão, 31 mandados de busca e apreensão, 22 mandados de afastamento de cargo público e 22 mandados de indisponibilidade de bens dos investigados, todos expedidos pelo Tribunal de Justiça de Rondônia.
As investigações começaram em 2011, gerando a instauração de inquérito policial no início de 2012. Constatou-se que a organização criminosa, integrada por agentes públicos municipais, empresários e pessoas tidas como “laranjas”, todos em conluio objetivando enriquecer à custa do erário municipal, vinha fraudando contratos de prestação de serviços firmados entre 2005 e 2012.
A devassa que a Polícia Federal faz em órgãos públicos incluiu o gabinete do prefeito. No local a PF buscava computadores e documentos. A sala da chefia de gabinete também sofreu busca e apreensão, além do setor de contratos.
Roberto Sobrinho não foi preso pela Polícia Federal, mas está afastado das funções por determinação. O secretário Jair Ramires foi preso durante as operações. A chefe de gabinete da Prefeitura de Porto Velho, Mirian Saldaña é uma das presas das operações da Polícia Federal na Capital de Rondônia
As investigações começaram em 2011, gerando a instauração de inquérito policial no início de 2012, e foram desenvolvidas em cooperação pelo Ministério Público de Rondônia, Polícia Federal e Tribunal de Contas do Estado. Constatou-se que a organização criminosa, integrada por agentes públicos municipais, empresários e pessoas tidas como “laranjas”, todos em conluio objetivando enriquecer à custa do erário municipal, vinha fraudando contratos de prestação de serviços firmados entre 2005 e 2012 com a Prefeitura.
O prefeito ainda está em sua residência e na companhia de agentes da Polícia Federal que realizam operações para acabar com quadrilhas na Prefeitura da Capital. Roberto não pode nem chegar próximo da Prefeitura.
Fonte: Luiz Carlos Ribeiro / Gentedeopinião
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