Sexta-feira, 24 de agosto de 2012 - 05h25
A conspiração
Nos bastidores, as fofocas dão conta que a oposição se articula na Assembléia Legislativa para conspirar contra o governador Confúcio Moura. Não se sabe até onde a coisa é verdade ou mais uma forma de pressão dos parlamentares para receber os recursos de emendas.
Oposição blefa?
Para tirar Confúcio Moura do Palácio Presidente Vargas, a oposição precisa de dois terços na Casa de Leis. Na última vez que os mesmos deputados tentaram – na época liderados por Walter Araújo – a coisa não passou de blefe. Apenas 12 aderiram à causa.
Pior momento
Não teria pior momento para os poderes Executivo e Legislativo entrarem em choque. O Estado padece com a falta de recursos, fracassou na busca da Transposição, as obras prometidas como a Ferrovia Transcontinental, a Ponte do Abunã e até a recuperação da BR- 364 foram suspensas. Era tempo de se unir e não dividir.
Na articulação
Para debelar o novo foco de incêndio no Poder Legislativo começam a trabalhar com os extintores, o secretário chefe da Casa Civil Juscelino Amaral e o líder da bancada governista Edson Martins (PMDB-Urupá). A oposição fala grosso e que a ruptura é para valer. Será?
Nossa fronteira
O Ministro da Justiça José Eduardo Cardoso anunciou ontem a liberação de recursos para Rondônia ampliar a vigilância na sua fronteira de 1.300 quilômetros com a Bolívia. Como se sabe, o narcotráfico, o contrabando de armas e roubo de carros aumentou geometricamente nos últimos dois anos.
Fora do jogo?
Beirando a desistência e com toda sua equipe de marketing deixando sua campanha, o candidato Mário Sérgio (PMN) está sentado à beira do caminho na capital. Abandonado por investidores, também não teve apoio dos familiares para tocar a campanha. Mesmo assim não fala em desistir.
Às avessas
O PC do B que outrora foi um pé de coelho para Roberto Sobrinho e Confúcio Moura se deu mal ao entrar na coalizão que lançou a candidatura do vereador Mário Sérgio. Acabou se transformando num amuleto as avessas, já que o candidato está quase imobilizado na campanha.
Força Jovem
A temporada tem sido fértil para o surgimento de lideranças jovens em Porto Velho. É o caso, entre tantos, de Daniel de Oliveira, liderança que emerge no bairro Lagoinha. Filho caçula de portovelhenses tradicionais, o tucaninho esta na linha de frente da campanha de Mariana Carvalho.
As comemorações
O prefeito Roberto Sobrinho e o governador Confúcio Moura comemoraram ontem as elevadas taxas de aprovação de suas administrações na capital, atribuídas pelo Ibope. No entanto, as taxas de intenções de votos nos seus candidatos à prefeitura da capital são bem diferentes. Baixas, muito baixas...
Do Cotidiano
Uma montanha-russa
Cheia de reviravoltas, a campanha eleitoral em Porto Velho segue uma gangorra e promete mais surpresas com o horário gratuito e a reta final quando a coisa se decide. E com o cenário repleto de indecisos – chega à casa dos 60 por cento – ainda é difícil dizer quem esta garantido para um eventual – e previsível – segundo turno.
Antes de mais nada, este colunista precisa posicionar o caro leitor a respeito desta peleja. No inicio de tudo, os favoritos e lideres das pesquisas eram os deputados estaduais Zequinha Araújo (PMDB) e Epifânia Barbosa (PT), inviabilizados por má conduta, como se recorda.
A montanha russa continuou na jornada pré-convenção com Mauro Nazif na ponteira. Passaram as convenções, logo em seguida o candidato do PV Lindomar Garçon tomou a dianteira, ultrapassando Mauro Nazif e jogando a ex-senadora Fátima Cleide para o terceiro lugar, e, por conseguinte, com a petista já no segundo pelotão.
Ao mesmo tempo em que tudo isto acontecia, Mário Português (PPS) começou a subir rapidamente no segmento conservador, personificando a opção antagônica ao desgastado petismo e também sendo bem sucedido no meio evangélico. Na atual conjuntura ele começa a sangrar Garçon disputando à mesma faixa de votos.
Na gangorra da campanha, depois de Mariana Carvalho (PSDB) cair com a aliança com o clã Moreira Mendes, ela voltou a crescer ao vencer o duelo com Mário Sérgio no segmento jovem. No segmento do funcionalismo público, onde Mauro Nazif continua liderando, a questão do insucesso da Transposição em Brasília afetou o socialista, mas prejudicou mais ainda a ex-senadora Fátima Cleide a candidata do PT e ao PMDB de Valdir Raupp.
Ao meio de alianças mal feitas por alguns candidatos, a campanha segue com reviravoltas freqüentes. A direita e no Centrão, com Garçon e Mário Português brigando por uma vaga ao segundo turno. Na centro esquerda, por enquanto a disputa se resume a Nazif e Fátima Cleide.
Com a substituição de Jaderson Silva, por Waltério Rocha, o PSTU voltou à campanha e com isto voltamos a contabilizar nove candidatos. Por último, nos debates que vão começar chamo atenção para Aluízio Vidal (PSOL). Ele tende a crescer muito nos confrontos diretos.
Via Direta
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