Sábado, 12 de dezembro de 2015 - 05h03
Não serão fáceis as relações entre a prefeitura de Porto Velho com o novo consórcio formado pelas duas empresas concessionárias de transportes coletivos – Ideal e Amazon - que assumem o sistema local no próximo dia 27. Nos bastidores representantes das empresas pressionaram o prefeito Mauro Nazif e o secretário Carlos Gutemberg para que a passagem fosse reajustada entre R$ 3,00 a R$ 3,40 e até chegaram a anunciar uma nova tarifa sem consultar o Paço Tancredo Neves em noticias plantadas pela imprensa.
Um jogo chegou a ser armado pelo novo sistema. Espalharam boatos pela praça sobre uma possível demissão do secretário Carlos Gutemberg, considerado uma pedra no sapato dos grupos do SIM. A queda de braço continua, pois a prefeitura não se sujeitou as imposições do novo consórcio e a municipalidade garante que vai manter a tarifa em R$ 2,60 nos próximos meses. Vamos ver no que a coisa vai dar.
Os pontos críticos
Quase todo ano, por causa dos efeitos das grandes enxurradas, a prefeitura de Porto Velho se vê as voltas com a interrupção do trafégo na estrada da Areia Branca, onde o igarapé Bate Estaca leva a ponte de madeira e todo aterro abaixo; e na região do Triângulo, onde a ligação entre o porto do Cai N’Água com a população do bairro do Triângulo desmorona, criando um verdadeiro abismo.
São pontos críticos e desde as administrações passadas as duas comunidades sofrem com esta situação. Na região da Areia Branca a população rural fica sem acesso a cidade, no Triângulo, os moradores são impedidos de ter acesso ao centro, precisando caminhar mais de três quilômetros para chegar à região do complexo da estrada Madeira Mamoré.
É o caso de se realizar um trabalho mais sério nos pontos críticos. Lembro que no prolongamento da Avenida Farquar, dando acesso ao bairro Nacional, depois de dois anos perdendo aterros, o então prefeito Roberto Sobrinho fez uma obra decente. Nem a enchente histórica acabou. É o caso da atual gestão fazer alguma coisa decente também no Triângulo e na Areia branca.
Situações extremas
Depois de um verão de 2014 quase aprazível em termos de temperaturas, e até de queimadas reduzidas, Rondônia padeceu - principalmente Porto Velho – com situações extremas, onde se ultrapassou os 40 graus constantemente e uma temporada de queimadas revivendo aqueles velhos tempos de grossas camadas de fumaça tomando conta dos céus do estado, durante 2015. Foi um ano atípico, com muitas diabruras do fenômeno El Nino, subvertendo a ordem natural das estações na região amazônica.
Para 2016, conforma as previsões do SIPAM, teremos temperaturas e situações extremas nas bandas da capital rondoniense. No mesmo ano, teremos enchentes no Rio Madeira, voltando a atormentar as comunidades ribeirinhas, e uma seca de arrepiar, causando danos a nossa agropecuária.
A cada ano, a população do planeta vê a terra esquentando. O calor proporciona o surgimento de mais doenças e nas regiões frias do país, como é o caso do Sul, onde os anofelinos tinham dificuldades de se proliferar, os insetos se adaptaram ao clima e já causam tanto ou mais dengue do que na região Norte. Aonde vamos parar?
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