Terça-feira, 7 de fevereiro de 2012 - 06h18
Embora convidado pelo PSD, o prefeito de Ariquemes Márcio Raposo não deixou os Democratas e ainda não se decidiu se toca adiante seu projeto de reeleição. Caso decida, ele terá prioridade no partido e sendo assim, o deputado estadual Adelino Folador ficará de fora.
Pelo interior
Algumas pré-candidaturas vão se confirmando no interior. Em Cacoal, Glaucioni Nery; em Jaru, Sônia do PT, enquanto vários prefeitos ratificam o projeto de reeleição como Dinho (Candeias), Alex Testoni (Ouro Preto), Padre Franco (Cacoal), Zé Rover (Vilhena), Atalibio (Guajará Mirim) entre tantos outros.
O assédio
Aumenta o assédio para a indicação de vice na chapa do deputado federal Mauro Nazif (PSB) a prefeito de Porto Velho. As conversações prosseguem e alguns nomes tidos como pré-candidatos também entabulam alianças, mas o que se vê ainda é todo mundo catimbando o jogo esperando definições do PT e do PMDB.
Sem reação
Com a Casa Civil perdida, e com o governo se comportando como um pardal sem ninho na comunicação, o ex-governador Ivo Cassol, fraco no Senado, consegue brilhar em Rondônia. Faz a festa, pinta e borda e ninguém responde. Tanto o PMDB, como o líder do governo na ALE tem sido omissos na defesa de Confúcio.
A ressurreição
O apagão do governo atual promove a ressurreição de um senador que já começava a ser apupado por todo o estado pela sua incapacidade de legislar, mas que consegue esconder suas deficiências parlamentares fazendo fogo cerrado na gestão Cooperação.
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Porto Velho caiu várias posições no ranking da violência entre as capitais. Agora ocupamos a nona colocação, enquanto Maceió (AL), lidera as paradas, seguida de João Pessoa (PB) e Vitória (ES), conforme o Mapa da Violência publicado na revista Veja.
Coisas incômodas
A grande verdade é que aos poucos Rondônia vai deixando de ocupar posições incômodas de lideranças que já deteve num passado recente: malária, do desmatamento, queimadas e jaguncismo. Até no tráfico da cocaína já estamos cedendo a liderança para o AC e MS.
Mas infelizmente ainda estamos na ponta no quesito de políticos corruptos. Se Deus quiser, o povo vai reverter este cenário elegendo prefeitos e vereadores honestos nas eleições de outubro, começando um processo de depuração para 2014, com uma onda avalassadora de renovação.
Enquanto o Brasil mantiver um índice medíocre de crescimento é possível ir levando. Se o País estivesse crescendo a índices “chineses”, porém, a escassez de engenheiros e de outros profissionais da área técnica já estaria evidente.
Depois de negar as evidências, levantadas pelas entidades ligadas à engenharia e por estudos do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), vinculado à Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior desistiu de negar o inegável e tomou uma decisão sensata para fazer o tira-teima: vai, em parceria com o Conselho Federal de Engenharia e Arquitetura (Confea), promover um censo específico para identificar a quantidade e o perfil dos profissionais de tecnologia.
A proposta vai além: ao promover o censo, montar um banco de dados que poderá ser consultado pelas empresas de acordo com a demanda de pessoal especializado. Esta foi uma vitória das entidades de classe, que têm avisado a respeito desse risco há muitos anos e, assim, garantir a oferta de mão de obra local, melhor preparada e em maior quantidade, para evitar a invasão de estrangeiros no mercado de trabalho.
Não há grande preocupação com a entrada ilegal de haitianos no Brasil, porque eles serão ocupados para suprir a mão-de-obra da construção civil, que já escasseia em vários centros-polos. Mas já cresce o número de profissionais que vêm dos países europeus eu crise, como a Espanha, dos Estados Unidos, onde cresce a pobreza, da Ásia e de outros países sul-americanos, como a Argentina.
A crise econômica freou os investimentos e provocou uma onda de desemprego em todo o mundo. Como o Brasil tem forte demanda de mão de obra e faltam profissionais no mercado, o Brasil tem recebido uma enxurrada de currículos de profissionais qualificados do exterior. Como a estrutura da educação no Brasil é cronicamente precária, não conseguindo motivar os jovens com maior potencial para atuar nas áreas técnicas a se manter nos bancos escolares por mais de oito anos, a carência de mão-de-obra especializada vai aumentando.
Via Direta
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