Terça-feira, 23 de julho de 2019 - 11h16
As negativas do governo de que o
desmatamento aumentou na Amazônia põem em dúvida a respeitabilidade dos
cientistas e a qualidade técnica do monitoramento. Na hora das provas será
possível ver quem está errado, mas por ora permanece o ranço da eleição polarizada,
que não cessa de causar prejuízos ao país.
De qualquer forma, as informações
sobre o tamanho da Amazônia ser maior do que se imagina cumprem a tarefa de
manter vivo o debate sobre a importância da região, as necessidades de seu povo
e as opções para o desenvolvimento sustentável. O que importa é aprofundar as
pesquisas científicas e aproveitar bem a tecnologia para conhecer a região e
explorar seu potencial sem prejudicar o futuro do Brasil e da humanidade.
Maior, muito maior, aliás, poderia
ser a Zona Franca, hoje sob forte ataque de interesses do Sudeste. Do alto de
seus 91 anos, o ex-ministro da Economia Delfim Netto, estimou em recente
entrevista que a ZF, idealizada em 1957 e criada dez anos depois, poderia ser
“algo muito mais eficaz e cinquenta vezes maior”.
É a voz de uma autoridade lúcida,
que por sua qualidade estimula as lideranças da região a lutar pelo
fortalecimento cada vez maior da estrutura de desenvolvimento da Amazônia.
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Mais estudos
O desbarrancamento ocorrido no
final de semana às margens do Rio Madeira, no Complexo Madeira Mamoré, demonstra
a necessidade de mais estudos para o Projeto Beira-Rio. Imaginem em plena
inauguração em outubro as pedras da barreira de contenção cairem rio abaixo de
novo? O fenomeno das terras caidas também
atinge as bordas da estrada do Belmont. É coisa de louco!
Fundo do poço
O Brasil esta chegando ao fundo do
poço com a economia emperrada, presidente e governadores brigando, trapalhadas
governistas seguidas, petistas e bolsonaristas se pegando e deixando de lado a
busca de soluções para saúde e segurança pública em situação de calamidade. Um
país sem rumo e ao invés, das forças políticas se dar as mãos estão se
estapeando com ódio e rancor. O povo paga o pato.
A emancipação
O final de semana marcou os 30
anos de emancipação de Nova Mamoré, onde o Rio Beni, que nasce na Bolivia,
encontra as caudalosas águas do Rio Guaporé, formando o nosso amado e estimado
Rio Madeirão. Atualmente transformado em fronteira agricola, o município se
tornou a mais importante bacia leiteira do estado, superando as produções de
Jaru e Ouro Preto.
Corte de verbas
Com mais um corte de recursos
anunciado pelo governo Bolsonaro no Orçamento da União fica dificil da economia
engrenar. Só nestes primeiros meses do ano já foram dois contigenciamentos. O
primeiro de R$ 29 bilhões, atingindo as esferas da Educação e Defesa. O segundo
corte em maio, bloqueou recursos das universidades e institutos federais. O
terceiro bloqueio já foi anunciado.
Asas crescidas
São tres possiveis candidatos ao
governo de Rondônia aliados, e com a tratativa de “quem estiver melhor” será o
candidato ao CPA em 2022, o ex-senador Expedito Junior, o atual presidente da
Assembléia Legislativa Laerte Gomes e o senador Marcos Rogério desfilam pelo
estado sorridentes. O duro é um pacto como este se prolongar, mesmo porque se o
prefeito Hildon Chaves se reeleger será mais um a ficar de asas crescidas.
Via Direta
*** O ex-deputado Lindomar Garçon,
que apoiou o aliado em Candeias na eleição suplementar, Lucivaldo Patricio,
optou por permanecer em Brasilia na condição de lobista *** As comissões dos prefeitos na captação de recursos devem ser
generosas *** O que as autoridades tem a dizer sobre o agravamento do fenômeno
das terras caídas na orla do Rio Madeira? ***
Asfaltar a estrada do Belmont é outro problema sério, pois sem resolver a
questão dos desbarrancamentos a coisa toda vai água abaixo.
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