CPI das Usinas, criada pelos vereadores já começa desmoralizada e sob forte desconfiança

Os falecidos

Com o falecimento do deputado Zuca Marcolino, eleito por Cacoal, na primeira legislatura da Assembléia Legislativa, já são quatorze parlamentares estaduais que já nos deixaram. São: Jô Sato (Colorado do Oeste), Arnaldo Martins (Vilhena), Ronaldo Aragão, Pedro Kemper (Cacoal) Amizael Silva e Walderedo Paiva (Porto Velho), Valter Bártolo (Ji-Paraná), Cloter Mota (Porto Velho), Isaac Bennesby (Guajará-Mirim), Ernandes Índio, Agmar Piau, Vicente Homem (Pimenta Bueno), Sidney Guerra (Jarú)

Cabeças rolam

Ao meio de jogo de interesses, de conflitos pela falta de liberação das emendas parlamentares entre nossas autoridades, os parlamentares jogaram bruto desde 2011 e 2012, desgastando o governo, exigindo cabeças, desgastando os sucessivos chefes da Casa Civil. Enfim, a cada pé de encrenca, alguma cabeça rolava.

Gestão Tiquinha

Um poder paralelo tentou se instalar no Palácio Presidente Vargas, no qual alguns políticos da base aliada queriam escalar secretários e, para tanto algumas cabeças precisavam ser decepadas. Seria um inédito governo de co-gestão, ou um governo tiquinho: A gestão Cooperação mandaria um tiquinho, os políticos da base aliada, outro tiquinho.

A renovação

Para voltar a crescer, os Democratas rondonienses precisam oxigenar a legenda atraindo novas lideranças. Forte no passado em Rondônia, desde os tempos do PFL, a sigla desmoronou desde a derrota de Bianco ao governo. Hoje, os principais lideres do partido já são sexagenários. É preciso investir em renovação.
 

O retorno

Depois de anunciar sua renuncia a presidência estadual do PR e a transferência para Brasília, o ex-deputado federal Miguel de Souza resolveu continuar no comando da agremiação e já trabalha no calendário pré-eleitoral com reuniões de formação política no estado.

     Balançando?   

Em mais um confronto entre gays – estes com apoio de vários artistas e da esquerda –com a bancada evangélica, o deputado federal Marcos Feliciano (PSC) se manteve no poleiro da Comissão dos Direitos Humanos. Além dos evangélicos, os parlamentares conservadores apóiam Feliciano, acusado de racista e homofóbico. A briga virou novela até para Dilma.

Reforma política

Ainda falando em termos de Câmara dos Deputados, a reforma política que se arrasta há anos, ameaça ser votada nas próximas semanas no Congresso Nacional. Pensando mais do próprio umbigo do que em moralização, a classe política quer arriscar poucas mudanças para as eleições de 2014

     A desconfiança    

 A CPI das Usinas, criada pelos vereadores já começa desmoralizada e sob forte desconfiança de que a iniciativa tem a ver com chantagens. No Legislativo local, confirmando-se o que rola nos bastidores, o que se vê são aprendizes de corruptos - e retardatários. A coisa já rendeu muito para os políticos mais graduados.

Breve, breve

Do jeito do que as coisas andam na Câmara de Vereadores, a Polícia Federal que esta acostumada de tempo em tempo visitar o governo do estado, a Assembléia Legislativa, a Prefeitura, o Tribunal do Trabalho, etc e tal, breve, breve, pode visitar alguns vereadores da capital...

Do Cotidiano

O potencial amazônico

Sempre será insuficiente quantificar valores relativos às riquezas amazônicas. Na medida em que se trata de valores que, sustentáveis, podem ser infinitos, o máximo que se pode imaginar é que tais valores não cabem na simples classificação de milionários ou bilionários. Provavelmente acima de trilionários já se poderia começar a tangenciar alguns segmentos desses valores a rigor incalculáveis.

Pelo menos é o que indica um estudo promovido pelo coordenador de sustentabilidade ambiental do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), José Aroldo Mota. Técnico muito respeitado, seu estudo, que passou a ser uma referência quando se pensa em exploração econômica da Amazônia, descortinou um pouco desses valores incalculáveis, orçando por alto os recursos naturais da Amazônia em alguns quatrilhões de dólares.

O nacional-desenvolvimentismo, ideologia que empolga o governo brasileiro há décadas, marcha para utilizar amplamente esses recursos naturais para transformar o Brasil na quinta maior economia do mundo. Para chegar lá, como afirma a ambientalista Telma Monteiro, o modal hidroviário, baseado na experiência holandesa, é considerado o principal meio.

Região de muitas águas, o grosso da riqueza potencial serámelhor extraído pelos investidores com elas, por elas e pelo uso delas. A reserva de água da Amazônia brasileira vale US$ 1,9 quatrilhões. Esse enorme valor apenas no quesito água se robustece ainda mais e bate na marca dos dois quatrilhões quando se pensa nas amplas reservas amazônicas de petróleo, ferro, alumínio e manganês, calculadas ao redor de 12 trilhões de dólares e uma capacidade de sequestrar carbono estimada em US$ 379 bilhões.

Para embolsar esses dois quatrilhões e depois ir além no aproveitamento das riquezas regionais renováveis, o primeiro investimento será a manutenção dafloresta, lançando mão de práticas, atitudes e estratégias sustentáveis.

Via Direta

*** A temporada de chuvas começa a se despedir, mas com ameaça de enchentes no Rio Madeira *** O fenômeno das terras caídas sinaliza futuramente o sumiço das sedes dos distritos de Calama e São Carlos, no Baixo Madeira *** Uma tendência difícil de ser revertida.