Quinta-feira, 30 de agosto de 2012 - 05h05
As articulações
A oposição acabou freando o ímpeto em afastar o governador Confúcio Moura e seu vice Airton Gurgacz através de um processo de impeachment. Ocorre que os governistas ampliaram a base de sustentação na Assembléia Legislativa e a iniciativa dos revoltosos murchou.
Fazendo as contas
Na refrega do impeachment, os oposicionistas precisavam de 16 deputados. No entanto, conforme o último “censo” no Legislativo, a base aliada pulou para 14 parlamentares, sobrando apenas 10 para cumprir a ameaça de tostar nossos mandatários na brasa, ao molho Madeira.
A confirmação
No encontro de terça feira entre governistas da Fazenda e Casa Civil com os deputados estaduais as coisas ficaram bem claras. O governo do estado admite que pena com dificuldades financeiras e quer apoio dos demais poderes para ajustar as coisas. Esta comprovada a queda na receita, repasses. Tem um buraco negro nas contas.
As turbulências
Depois de algumas turbulências, a coligação PSB/PDT trava uma corrida de recuperação em dois grandes redutos da capital, as zonas Leste e Sul. Mauro Nazif e Dalton di Franco apostam forte nos eixos operários para reforçar suas paliçadas. A melhor performance socialista ainda na região central.
A caminhada
Com o reforço do cacique Acir Gurgacz, presidente estadual do PDT, Mauro Nazif vai liderar a caminhada socialista pela Avenida 7 de setembro, palco das grandes mobilizações, em Porto Velho neste sábado pela manhã. As militâncias do PSB e do PDT estão unidas na marcha da vitória.
Tem procedência
Se de um lado a administração municipal tem sido a grande campeã da regularização fundiária em Porto Velho – já foram emitidos quase 30 mil títulos de propriedade -, de um outro lado tem sido alvo de reclamações quanto à agilidade na liberação de alvarás para a construção civil. A chiadeira continua enorme.
Pau no PT
O PMDB de Valdir Raupp quer ver o PT de Fátima Cleide e Roberto Sobrinho estrebuchando no chão. A orientação é descer a lenha nos situacionistas e com isto até setores controlados pelos peemedebistas na prefeitura, como a saúde, está levando cacetadas.
Até o alternativo
Além do PMDB pegando pesado na administração petista recheada de peemedebistas, também o candidato alternativo a prefeito do governador Confúcio Moura, o ex-deputado federal Lindomar Garçon (PV), desce o pau nos petistas no programa gratuito.
Mais decente
Seria mais decente, diante de tudo o que esta acontecendo, que o PMDB se retirasse da gestão petista soltando nota oficial sobre a ruptura. Afinal, o PMDB é situação no Palácio Tancredo Neves e, no horário eleitoral age como se fosse oposicionista. Raupp que enganar a quem?
Do Cotidiano
As perseguições políticas
Hoje, seria um escândalo. O governador, ao ser designado, verificou que os cofres públicos estavam em estado de penúria e pediu reforço financeiro. O dinheiro veio, até o Amazonas se firmar com sua própria receita. Primeiro presidente (governador) da Província do Amazonas, João Batista de Figueiredo Tenreiro Aranha, para enfrentar as dificuldades financeiras da administração, conseguiu que o governo imperial redirecionasse ao AM parte das verbas do Pará e do Maranhão durante alguns anos, para suprir o orçamento amazonense. Com parte do dinheiro recebido, Aranha adquiriu uma tipografia e fez circular o primeiro jornal do Amazonas, o Cinco de Setembro, mais tarde renomeado para Estrella do Amazonas.
Tenreiro Aranha teve uma vida cheia de altos e baixos. Nasceu em 23 de junho de 1798, filho do poeta Bento de Figueiredo Tenreiro Aranha e de Rosalina Espinosa Solkman Tenreiro Aranha. Bento Figueiredo exercia, em Belém, o cargo de escrivão vitalício da Alfândega, falecendo a 25 de novembro de 1811 e deixando João Batista com apenas 13 anos. A mãe Rosalina ficou na pobreza, contando somente com o sítio Memória, resultado daí o apelido do menino: João da Memória.
Por duas vezes, teve de fugir em pequeno barco à vela e a remo, para São Luís do Maranhão, com sacrifício de saúde e dinheiro, a fim de não cair nas garras dos seus adversários. Em 16 de novembro de 1831 foi reintegrado nas funções de escrivão da Mesa Grande da Alfândega e depois administrador da Mesa de Estiva, onde ficou até 1836, sempre servindo, devido ao seu conhecimento da coisa pública, em várias comissões de importância como as de comércio, indústria, navegação e política.
Ainda em 1832, sofrendo novas perseguições políticas, refugia-se nos Estados Unidos e depois no Rio de Janeiro, voltando a Belém em 1834, onde, depois de condenar o assassinato do presidente Lobo, novamente teve que fugir, outra vez para o Maranhão.
De todos os benefícios que prestou, são incomparáveis, pelo seu alcance político e econômico, o da elevação do Amazonas à categoria de Província e do estabelecimento da navegação a vapor no Amazonas, este, apoiado por Irineu Evangelista de Souza (Barão de Mauá), criador e incorporador da Companhia de Navegação e Comércio do Amazonas.
Via Direta
*** O prefeito Roberto Sobrinho assumiu de vez a campanha de Fátima Cleide*** A SEDUC esta atrasando até quase meses o pagamento de aluguel*** No caso de Obras, as construtoras devem contrair empréstimos, com aval do governo, para receber.
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