Segunda-feira, 27 de janeiro de 2020 - 11h18
Não
se pode considerar o ex-vice-presidente dos EUA, Al Gore, um “pirralho”, embora
defenda argumentos como os da jovem ativista sueca Greta Thunberg. Além disso,
Greta não tem poder, apesar da influência sobre a juventude, ao contrário de
Gore. Ele pertence a um dos partidos mais poderosos do mundo – o Democrata,
contrário à política ambiental brasileira.
Em
campanha pelo impeachment do presidente Donald Trump ou sua derrota nas
eleições de novembro, os democratas têm maioria na Câmara dos Deputados. Mesmo com
Trump reeleito, há sinais de que terão maioria também no Senado, passando a controlar
as duas casas. Não se pode peitar esse poderoso partido como se fez com o
frágil presidente francês, Emmanuel Macron, acossado pelo próprio povo nas
ruas.
Com
Al Gore, mais que insultos e ironias, há necessidade de argumentos científicos
e informações precisas. A influência que ele tem não é desprezível. Poucos no
mundo o conheciam quando foi vice-presidente, mas seu documentário “A Verdade
Inconveniente” é conhecido nos quatro cantos do mundo.
Por
sua influência e força, Al Gore, membro da “raça em extinção” dos jornalistas,
precisa ser respondido com verdades convenientes. Espera-se que o recém-criado
Conselho da Amazônia seja capaz de respondê-lo à altura. Ou seja, com respeito,
exatidão e qualidade.
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Uma debandada
A
primeira impressão causada pelo encontro para a criação do Aliança pelo Brasil
no final de semana em Rondônia é que está
rolando uma verdadeira debandada no PSL do governador Marcos Rocha. Sob a
liderança de Bagatoli, Crisóstomo e Belmont, o partido está trazendo consigo
quase todos aqueles que estiveram na
campanha da eleição do atual governador e que agora estão mudando de lado com
um novo projeto que começa pela eleição de outubro, mas tendo como o pano de fundo a batalha pelo
governo do estado em 2022.
MDB ativo
O
MDB é o partido mais ativo nesta pré-temporada no estado de Rondônia. O partido
se mobiliza tanto em Porto Velho, na definição de candidato a prefeito, como no interior. Na
semana passada as lideranças trabalharam
na mobilização das suas bases na região de São Francisco, São Miguel e
Costa Marques. O ex-governador Confúcio
Moura, atual senador, tem liderado a reação da legenda que saiu desgastada do
pleito de 2018 perdendo a eleição ao governo.
A mobilização
Também
o PSB, liderado no estado pelo seu presidente regional, deputado Mauro Nazif tem agitado
as bases socialistas pelo estado. O dirigente já percorreu dezenas de
municípios nos últimos meses visando a organização dos diretórios municipais e
a definição de chapas para disputar as principais prefeituras do estado e
Câmaras de Vereadores. Na capital, ele mesmo, Nazif, deve encara a peleja
sucessória e já corre na busca de alianças.
Mais deportados
Com
a imigração brasileira se multiplicando geometricamente de 2018 para 2019, os Estados Unidos aumentaram a deportação dos
brasileiros capturados na fronteira e os
sem cidadania e ilegais em território estadunidense. Os rondonienses estão
neste bolo, principalmente aqueles oriundos de Porto Velho, Ji-Paraná, Jaru,
Ouro Preto e Vilhena, municípios onde o movimento migratório para a terra de
Trump tem sido mais intenso nos últimos anos.
A preocupação
O
ministro da Justiça e da Segurança pública Sérgio Moro e o vice-presidente da República
e futuro mandarim da Força Nacional Amazonia, general Mourão estão afinando o
discurso para o enfrentamento do crime organizado e os cartéis de drogas
instalados na região Norte. Um dos problemas
a serem avaliados é o crescente roubo de aeronaves na fronteira do
Brasil com a Bolívia nos estados de Rondônia e Mato Grosso. Os traficantes estão
a cada ano mais audaciosos.
Via Direta
*** Com bons motivos para festejar, como
acredita o prefeito Hildon Chaves e sem motivos para alguns oposicionistas,
Porto Velho alcançou seus 105 anos de instalação com uma grande programação de
atividades no último final de semana *** Já temos milicianos disputando espaços nas
invasões de terras e controle do tráfico de drogas na capital rondoniense. O
mercado é disputado entre as facções a balas nos grandes conjuntos populares *** São 21 cadeiras de vereadores em
disputa em Porto Velho na temporada e a mamata deve ser boa, pois o número de
candidatos não para de crescer *** O presidente da Assembleia Legislativa
Laerte Gomes (PSDS) já costura acordos para lançar candidato a prefeito pelo
partido em Ji-Paraná. Como se sabe, ele desistiu de concorrer *** E com as folias de carnaval já tomando
conta do pedaço, o noticiário político ficou mixuruca e só decola nas pesquisas o Rei Momo.
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