Lider do governo fala sobre Impeachement de Confúcio

Foco de rebelião 

O líder do governo Edson Martins (PMDB-Urupá) esta otimista e acredita que o foco de rebelião da bancada oposicionista que trama impeachment contra o governador Confúcio não deve ter grandes labaredas. Mas nos últimos dias até o presidente da Casa Hermínio Coelho tem elevado o tom contra a gestão “Cooperação”.
 

As marginais

O senador Assis Gurgacz (PDT-RO) cumpriu agenda cheia em Ji-Paraná e Porto Velho nos últimos dias. Na capital tratou junto ao DNIIT da remodelação do projeto das marginais da B6-364 em Ji-Paraná. Sobre as eleições municipais ele manifestou seu otimismo. “O PDT esta crescendo muito com candidatos próprios e alianças”, disse.

Nossos gargalos

Os candidatos a prefeito de Porto Velho têm enfatizado nas suas entrevistas a imprensa para os gargalos da regularização fundiária, de moradia, água e esgoto, a falta de um hospital municipal e a necessidade da prefeitura ajudar a esfera estadual nas questões de saúde e da segurança pública.

Mais discretos

Com relação aos candidatos em outras capitais, nossos candidatos a prefeito tem sido até mais discretos com relação ao horário gratuito.  Nos últimos dias postulantes de outras regiões tem catado porcarias nos lixões, chorado abundantemente para emocionar os eleitores, prometido metrôs e VLTs e por aí afora. O que colar, colou!

O genocídio

O jornalista e escritor Zé Luis Alves acaba de lançar o livro “Genocídio no Madeira”, uma obra editada pela editora Pró-Texto, resgatando a história de Rondônia, Sul do Amazonas e Mato Grosso, desde 1492 quando os europeus alcançaram pela primeira vez o entroncamento dos Rios Madeira e Amazonas.

Lando condenado

Deu nos jornalões: O ex-ministro da Previdência Amir Lando, que espera assumir a cadeira de deputado federal de Natan Donadon (já cassado pelo TSE) na Câmara Federal, foi condenado a pagar com o ex-presidente Lula a cifra de R$ 9.5 milhões gastos com cartas a aposentados sobre crédito consignado para o BMG.

Pagamento

Contrariando os vodus oposicionistas dando conta que a crise financeira do estado também vai atingir a folha de pagamento, o governo do estado começou a quitar ontem os salários dos servidores, começando pela Educação. Desde que assumiu, Confúcio paga rigorosamente a folha e dentro do mês trabalhado.

Nossa estiagem

Com Porto Velho fazendo mais calor do que Manaus – tradicionalmente a capital amazonense é mais quente – no mês de agosto, Rondônia é penalizada também pelas conseqüências da estiagem que atinge toda região e que pelo segundo ano atinge com rigor Rio Branco, no Acre.

Faltando água

A principal fonte de abastecimento de água de Porto Velho, o Rio Madeira, desabou de vez e o lençol freático continua descendo rapidamente pelos bairros, atingindo os poços caseiros, já que metade da população não conta com água encanada. No centro a Caerd chegou até a racionar a distribuição do precioso líquido.

Do Cotidiano
Escaramuças amazônicas

A revolução de 1930 e os protestos generalizados pelo país por um fim na ditadura Vargas foram o estopim das escaramuças pela Amazônia. É assim que em 24 de agosto de 1932, na frente da cidade de Itacoatiara, no Amazonas, vai acontecer a célebre Batalha Naval de Itacoatiara envolvendo os navios Ingá e Baependí. Os navios Jaguaribe e Andirá já estavam sob o comando dos rebeldes, que chegavam de Óbidos, Pará, com a finalidade de tomar o Amazonas.

 Os rebelados já haviam rendido a cidade de Parintins e o próximo alvo seria Itacoatiara, para em seguida fechar sobre Manaus e concluir a conquista estratégica para suas pretensões. Enviaram um ultimato ao 27° Batalhão de Caçadores (27° BC) de Manaus, solicitando a sua adesão ao movimento, caso contrário atacariam a cidade. A partir deste momento, o interventor federal em exercício, o Comandante do 27° BC e o Capitão dos Portos tomaram as providências ao seu alcance, para a defesa da cidade, mobilizando lanchas para o patrulhamento do litoral, estabelecendo o regime de prontidão nos quartéis, guardando os principais prédios públicos, vigiando as ruas e apagando a luzes da orla portuária, segundo o historiador Antonio Loureiro.

Com a notícia de que os amotinados já estavam a caminho de Manaus, formou-se na capital amazonense uma flotilha para enfrentá-los, que partiu no dia 22 de agosto, ao meio dia. Era formada composta pelos navios Baependí, Ingá, Rio Curuçá e pelas embarcações auxiliares Rio Jamari, Rio Aripuanã e Isis. A bordo delas estavam 230 homens do 27° BC. Após encarniçadas batalhas, envolvendo diversas embarcações, os constitucionalistas foram vencidos pelas forças do governo.

Os confrontos entre as várias embarcações envolvidas foram agressivos e sangrentos. Em linguagem viva, guardando o calor das batalhas, Ildefonso Guimarães (1919–2004) narrou episódios dantescos em sua obra “Os Dias recurvos, anatomia de uma rebelião”.

Os prisioneiros recolhidos pelas patrulhas do “Ingá” que saíram nos escaleres (inclusive a nossa) não chegavam a trinta e foram alojados na proa do navio antes de irem para o “Baependí”. Dos rebeldes que conseguiram fugir, alcançando a margem e se embrenhando na mata, esses foram poucos. A maioria morreu.

Via Direta

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