Sábado, 14 de julho de 2012 - 05h01
Nas entrevistas com 13 pré-candidatos a prefeito - que na reta final das convenções foram reduzidos a 9 - constatei quase a unanimidade de que a nova rodoviária deve ser construída em outro local e que a atual deve ser transformada num terminal de transbordo interbairros.
Primeiro pelotão
Falando em termos de eleições, a primeira pesquisa registrada, definiu a existência de um primeiro pelotão, com o pódio dividido entre Mauro Nazif (PSB) e Lindomar Garçon (PV). De fato, os dois largaram bem e hoje são considerados os favoritos na temporada.
Plano B?
Aos poucos vai se configurando que o vereador Mário Sérgio (PMN), que tem como padrinho de casamento o prefeito Roberto Sobrinho, é o verdadeiro ungido do Paço Municipal. Até o marqueteiro oficial do alcaide, Antônio Augusto, foi indicado a dedo...
A transformação
Presa fácil dos adversários em 2008, Lindomar Garçon (PV) passou a imagem de despreparado nos debates travados pela TV. Hoje a realidade é outra: ele recita os números de orçamento, estatísticas de drenagem e esgoto de cor e salteado. Seu marqueteiro fez um baita trabalho para a temporada.
As emendas
A Assembléia Legislativa deve votar logo depois do recesso – o prazo é até novembro – o orçamento do governo do estado 2013. No entanto, que o governador Confúcio Moura, não envie o projeto da proposta orçamentária sem os recursos das emendas parlamentares. Pode se dar mal.
De avestruz
Não é a toa que a candidata do PT Fátima Cleide abre jornada, bem abaixo nas pesquisas. É que o eleitorado esta cada vez mais surpreso com o PT, que em São Paulo, viu Lula se aliar á Maluf e em Porto Velho a própria presidente da sigla Epifânia pulando cirandinha com Valter Araújo. Haja estomago de avestruz no meio petista.
Cabelos em pé
Depois que assinou o decreto cortando benefícios do funcionalismo do Executivo, o governador Confúcio deixou os servidores dos demais poderes de cabelos em pé. Acredita-se que com a queda na arrecadação e ajustes exigidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal, o sacrifício será estendido a todo mundo.
![]() |
|
Zebra trotando
Depois de entrevista concedida para a Rede TV Rondônia, focalizando as eleições de 2012, leitores do interior indagaram ao colunista se a previsão de zebras na temporada vale só para Porto Velho. Olha, na verdade, a tendência de renovação dos quadros políticos é geral. E em alguns municípios do interior já tem zebra trotando.
As grandes cidades brasileiras continuam a despejar crescentes quantidades de veículos em suas ruas, apresentando um panorama de complexo manejo e sinalizando para condições insuportáveis em breve. As médias cidades se encaminham para uma situação similar. O que difere as grandes das médias é a velocidade e o tempo que vai demandar para os pequenos colapsos do tráfego em datas, horários e situações de estrangulamentos se tornarem um monstruoso engarrafamento geral.
Tudo estaria bem se o crescente volume de automóveis nas ruas estivesse de acordo com um planejamento capaz de fazer sua absorção sustentável. Mas a realidade aponta em outra direção: o planejamento é feito em cima do desastre, não de sua prevenção. As soluções que existem, por outro lado, são postergadas devido a uma série de fatores: a rejeição dos donos de automóvel por soluções que não os favoreçam diretamente, o interesse das empresas que lucram com o sistema atual de trafegabilidade e a cumplicidade de burocratas com a mobilidade sobre pneus.
Se as soluções possíveis não são aplicadas agora, no futuro os colapsos vão exigir medidas radicais e até autoritárias. “Não sabendo pensar em mobilidade além dos meios convencionais, ou por nos recusarmos a imaginar soluções que ameacem a desconfortável zona de conforto, ficamos reclamando em círculos”, afirma Rogério Centofanti, consultor do Sindicato dos Ferroviários da Alta Sorocabana-SP.
Para Centofanti, a solução possível está naquilo sobre o que ele vem estudando: o transporte via trilhos. Rápidos e baratos, os trens poderiam transformar mobilidade nas metrópoles, mas esbarram na resistência das empreiteiras, frotas privadas de ônibus e na obsessão individualista pelo automóvel.
O automóvel, enquanto saída individual e privada para os péssimos transportes coletivos, foi interessante até que milhões deles congestionassem ruas e avenidas, além de aumentar o custo das construções, pois a garagem tornou-se tão essencial como o dormitório. As motos chegaram aos poucos, como solução igualmente individual e privada, econômica e prática para escapar do trânsito, e hoje fazem parte do problema, em especial no quesito segurança.
Via Direta
*** Quase 50 mil eleitores deixaram de se recadastrar na capital *** Zé Ribeiro (PMDB) busca mais um mandato em Presidente Médici em outubro *** Também na peleja da reeleição estão Atalíbio Pegorin em Guajará Mirim, Alex Testoni em Ouro Preto e Zé Rover (Vilhena).
![]() |
REVISTA MOMENTO JÁ NAS BANCAS DE PORTO VELHO |
O pau está cantando em cima dos garimpeiros ilegais no Parque Nacional dos Campos Amazônicos
Vender barato ou fazer renderCom as radicalizações verificadas em todo o mundo, processo em que a corrente no poder se julga no direito de aniquila
Os políticos rondonienses adoram eleger parentes
De pinguins a mutunsUma das mais famosas afirmações do dramaturgo William Shakespeare – “Da loucura dos grandes não se pode descuidar” – foi mais u
Herdeiro de um legado caótico em Ji-Paraná
Abacaxis ou soluçõesUm antigo e divertido filme do cineasta Seth MacFarlane ensinava “Um Milhão de Maneiras de Pegar na Pistola”. Claro que um milh
Os executivos ficam de joelhos para os parlamentos
Uma onça por diaA irregularidade das enchentes torna instável a vida dos atingidos nas áreas em que aparecem com maior rigor. As famílias se socorr