Quinta-feira, 20 de março de 2014 - 05h07
O baixo clero ruge
Com a possibilidade cada vez maior do governador Confúcio Moura (PMDB) debandar da disputa pelo governo e a classe política considerar em peso que o tucano Expedito Junior esta fora da peleja, o que se vê é um pleito cheio de novidades, já que os grandes caciques-senadores, como Valdir Raupp (PMDB), Ivo Cassol (PP) e Acir Gurgacz (PDT), pelos mais diferentes motivos também estão fora do páreo e José Bianco (DEM) nem é mais citado para a corrida sucessória estadual.
Nomes como dos prefeitos emergentes Jaques Textoni (Ouro Preto-PSD), Jesualdo Pires (PSB-Ji-Paraná) e César Cassol (PP- Rolim) também foram comentados nos últimos dias. Para enfrentar a parada são obrigados a ser desincompatibilizar do cargo até quatro de abril.
Mas é o baixo clero da política rondoniense que esta rugindo. Sem os caciques, o pleito de outubro é considerado uma eleição sem “Pelés”, por isto os deputados Maurão de Carvalho (PP), Neodi Carlos (PSDC) e, agora, mais recentemente, Eurípedes Lebrão (PTN – São Francisco) estão na pista.
O caro leitor deve ficar se perguntando o que motiva tantas candidaturas, e eu nem falei ainda de Ivone Cassol (PP). Nas contas da oposição quem pegar Confúcio Moura no segundo turno leva. E se o projeto do governador em não disputar a reeleição não vingar, seriam duas vagas ao segundo turno disputadas com equilíbrio
Campos vem aí
A comissão precursora do presidenciável Eduardo Campos esta fechando agenda de visitas aos estados e a Rondônia os preparativos estão sendo desenvolvidos para o final deste mês. Portanto, antes do dia 4 de abril, data da desincompatibilização do prefeito de Ji-Paraná Jesualdo Pires. Pires receberá apelo do PSB, em pleno encontro estadual, para disputar o governo do estado.
Fazendo as contas
O governador de Rondônia Confúcio Moura (PMDB) esta fazendo as contas para ver se dá ou não para confirmar seu projeto de disputar a reeleição nas convenções de junho. Ele admite que terá que reduzir seu índice de rejeição (Áudio AQUI), mostrar mais serviço, pacificar os sindicatos, manter a folha em dia – mesmo com a crise advinda das enchentes – para então consultar seu desconfiômetro. Vige, a coisa então, está complicada!
Desincompatibilização
Secretários municipais e estaduais estão de olho no prazo limite, 4 de abril, para deixar os cargos para disputar cargos eletivos nas eleições de outubro. Na esfera estadual secretários importantes, como Marcelo Bessa, Lucio Mosquini, Emerson Castro, Lindomar Garçon, Evandro Padovani e Julio Olivar, entram nas paradas por uma cadeira na Câmara dos Deputados.
Largando na frente
O PMDB larga na frente com uma chapa temível para ganhar a maioria das cadeiras da Câmara Federal para Rondônia. Não bastasse a campeã de votos e recordista de reeleições Marinha Raupp (Rolim), terá Lindomar Garçon (Porto Velho), Lúcio Mosquini (Jaru), Marcelo Bessa (Ji-Paraná), Emerson Castro (Porto Velho), deputado Amir Lando a reeleição (Porto Velho), entre outros.
Contando trocados
Sacrificados pelas enchentes e pela conseqüente queda na arrecadação municipal e estadual, a partir de agora o governador Confúcio Moura e o prefeito de Porto Velho Mauro Nazif começam a contar os trocados para fechar as folhas de pagamento dos servidores municipais e estaduais. Além disto, já tem noites insones para planejar a recuperação da capital. Cadê os recursos?
Via Direta
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