Sexta-feira, 23 de dezembro de 2011 - 07h06
Primeiro ano
O governador Confúcio Moura (PMDB) vai encerrando seu primeiro ano de governo envolto com a Operação Termópilas. A coalizão teve altas e baixos, mas o que deixará marcado o período será a prisão de adjuntos e assessores em várias secretarias. O pior é que o pesadelo não terminou: o próprio Confúcio esta atento aos desdobramentos. (Clique AQUI e assista entrevista com o Arcebispo de Porto Velho Dom Moacyr Grechi)
Final de mandato
Se de um lado Confúcio Moura esta concluindo seu primeiro ano de mandato nos próximos dias, já os prefeitos Roberto Sobrinho (PT), de Porto Velho e José Bianco (DEM) de Ji-Paraná vão encerrar o sétimo ano de gestão. Um período de crescimento nos municípios e uma área de calcanhar de aqueles para os dois: a saúde publica (Vídeo AQUI).
A normalidade
A convulsão política instalada em Rondônia por conta da Operação Termópilas, que mandou um bando de corruptos para a cadeia está longe de terminar. Estamos longe da normalidade, pois Valter Araújo continuava a mandar na Assembléia Legislativa mesmo durante sua prisão e no período em que esteve solto antes de fugir.
Uma posição
Sobre os últimos acontecimentos na Assembléia Legislativa, um único parlamentar se posicionou cobrando definições de mando no Poder Legislativo, já que o comando continuava sendo compartilhado do entre Valter e Hermínio, um tiquinho de cada um. Os demais nada falaram, nada se posicionaram.
Ficha limpa
Esta certo que é de dar medo quem apronta até emboscada para a Polícia Federal. Mas tem deputado que faz o seu papel, mesmo sob riscos. Sem rabo preso, ou medo de represálias do foragido, Ribamar Araújo, um dos raros fichas limpas deste estado, botou a boca no trombone. Ele exige definições no Parlamento, quer clareza e a moralização.
A moralização
O caro leitor, pode imaginar que tipo de moralização estava havendo naquele Poder nas últimas semanas com Valter Araújo despachando com os diretores da Assembléia nas barbas da justiça e da Polícia Federal? Com aqueles que tinham o comando administrativo não obedecendo às ordens de Hermínio Coelho, conforme a denuncia do presidente do Sindler Raimundo Façanha.
Sem amnésia
No seu balanço de final do ano o presidente da Câmara de Vereadores de Porto Velho Eduardo Rodrigues (PV) optou por esquecer de temas indigestos e desgastantes como o aumento de cadeiras no parlamento mirim e reajuste para os vereadores. Mas das “façanhas e obras” da casa, ele soube enumerar todas, uma a uma, sem amnésia.
Novas lideranças
Por último, pelas primeiras sondagens que recebo a respeito da crise política rondoniense, já se constata que a opinião pública vai apostar em 2012 na renovação. Projeta-se até 70 por cento de renovação nas cadeiras das Câmaras de Vereadores e o surgimento de nomes desconhecidos para importantes prefeituras do estado. A conferir.
Do Cotidiano
Amarga realidade
Não bastassem os indicativos terceiro-mundistas dos municípios brasileiros no que tange ao saneamento básico, com índices dos mais baixos de abastecimento de água encanada e da coleta de esgoto domiciliar, o país vivencia outro grave problema de meio ambiente: a coleta e os lixões espalhados nas periferias dos núcleos urbanos.
O problema se agrava na medida em que sem um plano definido para o lixo, 95 por cento das cidades acabarão perdendo verbas da União para corrigir suas omissões e distorções.
Por falta de planejamento no tocante ao destino dos resíduos, mais de 5 mil municípios brasileiros correm o risco de ficar sem recursos federais. Recente levantamento da Confederação Nacional de Municípios –CNM dá conta que apenas 300 das 5.565 cidades tem plano de manejo em estágio mais avançado.
Como se sabe, as prefeituras que não apresentarem o projeto até a metade de 2012 ficarão proibidas de receber qualquer recurso oriundo da União para tratar dos seus lixões. A determinação é do Plano de Resíduos Sólidos, sancionado ainda em 2010. A meta do governo federal é extinguir até 2014 todos os lixões e implantar em 100 por cento do território nacional o sistema de coleta seletiva.
Nesta altura do campeonato a meta já considerada impossível para a maioria dos prefeitos. O próprio presidente da CNM Paulo Zilkoski reconhece que a prefeitura não tem condições estruturais nem financeiras para executar o projeto cobrado.
Na estimativa dos prefeitos serão necessários recursos na ordem de R$ 52 bilhões para transformar os lixões a céu aberto em aterros sanitários. Já, nas contas do governo federal serão necessários apenas R$ 9,2 bilhões, conforme estudos efetuados pelos Ministérios da área econômica.
Conforme a ultima pesquisa do Ministério do Meio Ambiente, somente 900 cidades possuem o serviço de coleta seletiva no país. Realmente é muito pouco para quem pretende priorizar o meio ambiente.
Via Direta
*** A preocupação com o pós usinas já atormenta os portovelhenses para 2012 *** Ocorre que a performance da economia em 2011 já não foi à mesma de 2010 na capital rondoniense *** E quando for divulgada a lista de pastores-fantasmas dependurados na folha da ALE...
Sem perdãoHá pessoas que se dizem cristãs, mas abrem caminho ao inferno ao ofender os semelhantes, esquecendo que uma das principais lições do crist
Dá pena de ver a situação a Av, 7 de setembro no centro antigo de Porto Velho
O jogo da Amazônia Em todo o mundo se tornou obrigatória a pergunta “e agora, com a eleição de Trump nos EUA?” Mao Tsé-tung disse que se os chinese
É bem provável que ocorra uma regionalização de candidaturas ao Palácio Rio Madeira
DesbranqueandoA jornalista brasileira Eliane Brum, descendente de italianos e filha de pai argentino nascida em Ijuí, Noroeste gaúcho, certo dia dec
A classe política está querendo antecipar o processo eleitoral de 2026
Tartarugas humanasO desmatamento e a piora do clima causam prejuízos generalizados aos povos amazônicos. Os que mais assustam são as perdas na agri