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Carlos Sperança

Porque os ataques a Confúcio - Por Carlos Sperança


Um príncipe em Rondônia

A revoada do passaredo presidencial pela Amazônia é obrigatória. Abre uma frente de trabalho para marqueteiros, que em anos eleitorais vendem algo mais que sabões, margarinas e liquidações: vendem ídolos e sonhos.

Os candidatos chegam com a lista dos problemas da região e, como que numa orquestra regida por um maestro invisível, prometem as soluções ideais e republicanas para cada um. Encontram uma claque arranjada e por afinidade atraem ouvintes, mas também enfrentam a grossa barreira de indiferença de quem já votou em vários pleitos e só colheu desilusões.

Mas há quem pense nos descontentes com a República e sempre há um coelho na cartola do poder – parlamentarismo ou monarquia, como antes de 1889. Quando muitos sonham com a volta à ditadura, quem se cansou da República pode aspirar à recaída no discreto charme da monarquia.

Se conseguir sucesso na vaquinha para a viagem, em agosto, em plena campanha republicana, chegará a Rondônia para o hasteamento da bandeira imperial o príncipe Antônio de Orleans e Bragança, terceiro na linha de sucessão ao trono brasileiro.

Os presidenciáveis andam geralmente sem as esposas, mas d. Antônio trará a princesa Christine de Ligne.


Eleições 2018
Com as asas crescidas e já perambulando em campanha pelo estado, o ex-governador e atual senador Ivo Cassol (PP) tem desferido ataques ao ex-governador Confúcio Moura (MDB) que pleiteia uma cadeira ao Senado. Como se vê, teremos uma campanha repleta de turbulências e com a consagrada maneira antiga de se fazer política.

 

Emitindo sinais
Porque os ataques a Confúcio, que disputa o Senado e não num confronto direto ao governo com Ivo? Certamente Cassol, eventualmente impedido de disputar cargos eletivos, poderá lançar ao Senado a sua irmã Jaqueline ou sua esposa Dona Ivone. Como El Carecón é favorito na disputa ao Senado, vai levar muito cacete a partir de agora.

Tráfico de armas
A suspensão das exportações de armas dos Estados Unidos para o Paraguai – para investigar o destino das armas e munições neste País - está reduzindo a oferta de armamentos para o crime organizado no Brasil. Os criminosos (inclusive os de Rondônia) bebem na fonte paraguaia para reforçar os morros do RJ e SP. É um importante passo para asfixiar os cartéis.

Noiva cobiçada
Como uma noiva linda, virgem e cobiçada, o deputado estadual Leo Moraes está sendo assediado por vários governadoraveis para ser postulante a vice. Mais um pouco pode criar asas e disputar o governo  também, com a bola tão cheia. Sabedora dos encantos, a sedutora noiva não diz que sim, nem que não prá ninguém. Marque jogo triplo, torcida brasileira!

Os três blocos
Os blocos formados para a disputa do governo de Rondônia se movimentaram no final de semana. Em Jaru, o PP de Jaqueline Cassol, Carlos Magno e Luis Claudio: em Ariquemes o PDT de Acir Gurgacz, Jesualdo Pires e Silvia Cristina; em Porto Velho o MDB de Maurão, e Raupp. Dia 26, será a vez do PT de Roberto Sobrinho, La Cleide e Lazinho da Fetagro, em Ji-Paraná.

Via Direta
***Chega à campanha eleitoral e os políticos espicham os papos em torno da emancipação das mais variados distritos rondonienses *** Quatro ex-prefeitos da capital entram na peleja 2018: José Guedes (PSDB), Carlinhos Camurça (Podemos), Roberto Sobrinho (PT) e Mauro Nazif (PSB) *** Mesmo com oito equipes de campo, vai demandar tempo para a prefeitura de Porto Velho tapar os buracos das ruas *** As vias da capital foram muito danificadas pelo rigoroso inverno amazônico.


* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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