Quarta-feira, 31 de outubro de 2012 - 18h03
Tempo de guerra
Na Assembléia Legislativa, pelo menos até agora a oposição não conta com dois terços para aplicar o impeachment desejado no governador Confúcio Moura. Do outro lado, no front adversário, os deputados governistas também não têm maioria ainda para derrubar Hermínio Coelho do poleiro.
Chumbo trocado
Como se diz na política, chumbo tocado não dói. Na medida em que o presidente da Assembléia Legislativa mexe os pauzinhos para afastar Confúcio do governo, os parlamentares da base aliada tratam da deposição do atual presidente do Poder Legislativo. Novembro vai ser movimentado.
Tempos difíceis
É um péssimo momento para um embate entre a Assembléia Legislativa e o governo do estado. Novembro começa com ameaça de greves justamente dos sindicatos mais poderosos, o Sindsaude e o Sintero, que tradicionalmente tem acuado os governadores rondonienses
Pacote de bondades
O prefeito de Porto Velho, Roberto Sobrinho (PT) começa sua despedida do Palácio Tancredo Neves com um pacote de bondades. Entre tantas novidades, o inicio das obras da nova rodoviária, o anuncio do espaço multieventos, a liberação de recursos para a sede da APAE, entre outras.
Ficou corriqueiro
As operações da Polícia Federal em Rondônia já não causam tanto impacto como antes, pois estão cada vez mais corriqueiras. Ora é para políticos e empresários corruptos, ora para traficantes e colarinho branco, ou para advogados e sindicatos que botam a mão no jarro. Eu já me pergunto qual será a próxima?
As alagações
O prefeito eleito Mauro Nazif saiu otimista da sua primeira audiência com o governador Confúcio Moura na última terça-feira. Antes de viajar a Brasília, ele manifestou sua crença de que numa ação conjunta entre as esferas municipal, estadual e federal, será possível combater as alagações com mais eficiência nos próximos anos.
Orçamentos
Analisando os orçamentos dos municípios rondonienses se constata a disparidade entre os valores que serão utilizados na metrópole Porto Velho (mais de R$ 1 bilhão) contra os magérrimos recursos do pequeno Rio Crespo, estimados em apenas R$ 11 milhões. Na maioria das cidades teremos economia de guerra.
Mídia impressa
O fechamento do Jornal do Brasil um dos mais antigos do país, na década passada, depois do Estado do Paraná - entre outros - e agora do Jornal da Tarde (SP) evidencia as dificuldades da mídia impressa. Os jornalões precisam se reinventar para uma difícil travessia.
As sabatinas
O Diário da Amazônia abre nesta semana sabatinas com os prefeitos eleitos nas eleições de 2012. As assessorias podem agendar as entrevistas com nosso chefe de redação Marcelo Freire, ou com nossa editoria de Política, Veronilda Lima. O material será veiculado nos finais de semana.
Do Cotidiano
A crise na indústria
Neste final de 2012 ficou evidenciada com muita clareza a internalização da crise mundial. O segmento que mais sentiu a pressão foi o setor industrial. De modo geral, porém, essa percepção vai sendo sentida em todas as áreas a economia.
Uma das consequências mais óbvias de qualquer crise é o fechamento de empresas e o Brasil também não está fugindo a essa realidade. As empresas brasileiras têm um histórico de curta duração mesmo fora dos tempos de crises e os jovens que ingressam no mercado de trabalho precisam de empregos. É fundamental, portanto, descobrir as causas da excessiva mortalidade das empresas brasileiras.
O economista Otto Nogami, consultor empresarial, fez um estudo aprofundado para investigar as causas que levam os empresários a fechar seus estabelecimentos, chegando a um rol de sete “flechadas” mortais responsáveis pelo aniquilamento de seus negócios.
Ninguém aprecia avaliar dados negativos ou sequer imaginar que sua empresa venha um dia a enfrentar dificuldades, mas é altamente recomendável conhecer as causas do fracasso das empresas que fecharam recentemente.
Em primeiro lugar a pesquisa identificou como o balaço mais mortífero o baixo faturamento, responsável por 39% dos casos. Em segundo lugar, a baixa produtividade. Depois, gastos excessivos, brigas entre funcionários, mão de obra insuficiente, incapacidade de atrair clientes e conflitos com fornecedores.
Uma leitura superficial desses dados aponta que nenhuma empresa está completamente livre de todos esses problemas. Segundo Nogami, “trata-se de um risco que atinge empresas de todos os portes, de todos os setores e de todas as nacionalidades”. Por isso mesmo ele aconselha que a melhor atitude a tomar frente a essa ameaça e às consequências da crise é “aprender com as que não deram certo, para que possamos evitar os mesmos erros”.
A principal lição a ser aprendida é que as causas do fracasso nem sempre vêm de fora. Mesmo quando vêm, são facilitadas por erros internos. As empresas sofrem baixo faturamento, baixa produtividade e gastos excessivos, na maioria das vezes, por decisões equivocadas.
A falha humana, portanto, é o gatilho que faz acionar os elementos causadores da frustração.
Via Direta
*** A queda da arrecadação do ICMS preocupa o governador Confúcio Moura *** O recuo do tributo prejudica o rateio de recursos para os municípios *** O municipalismo, por sua vez, já está de cabelos em pé com a situação...
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