Sexta-feira, 4 de janeiro de 2008 - 07h27
Rondônia em festa
Com as festividades alusivas ao seu 26 aniversário, neste 4 de janeiro, o Estado de Rondônia entra o ano de 2008 com as melhores perspectivas de desenvolvimento dos últimos anos. O boom da construção civil sinaliza também que uma nova onda migratória está chegando na capital, Porto Velho, que já vivencia os problemas decorrentes.
A criminalidade
O fluxo migratório em direção à Rondônia já reflete seriamente em dois setores: os de saúde pública e de segurança. É tanta demanda nos hospitais estaduais na capital que já esta cabendo aos postos municipais, como o Ana Adelaide, atender os presidiários do Complexo Presidiário Urso Branco. Um coquetel explosivo.
Ocorrências Policiais
Comparado ao ano anterior, como bem registrou o site Rondôniaagora, tivemos 3 mil ocorrências policiais a mais neste final de ano, o que comprova que já estamos caminhando para um colapso na área de segurança pública. Precisamos de mais recursos da União para essa demanda. É justa a contrapartida, já que estamos absorvendo migrantes de outros quadrantes do país.
Na peleja
Mesmo com o governador Ivo Cassol já indicando claramente seu apoio ao deputado federal Lindomar Garçon (PV) para disputar a prefeitura de Porto Velho, o médico Alexandre Brito (PTC) também da base aliada governista já anunciou que não vai desistir da parada. Brito foi o deputado estadual mais votado de Porto Velho nas eleições passadas e já pontua bem na peleja 2008.
A morte de Suruí
A morte por infarto está se transformando num verdadeiro terror em Rondônia. No final de ano pelo menos três pessoas de destaque da sociedade regional – e tantos outros pacientes incógnitos - faleceram de ataque fulminante. Na quarta-feira foi a vez do ex-deputado e ex-prefeito João Suruí. É uma situação realmente preocupante para nossa saúde pública.
Plano Diretor
Enquanto alguns municípios do estado ainda não concluíram seu Plano Diretor, Ariquemes já comemora um ano da vigência do seu, mostrando o porque o prefeito Confúcio Moura (PMDB) recebeu o Prêmio de Qualidade de Gestão em Brasília recentemente. Ariquemes saltou na frente também com novo Paço Municipal, Guarda Municipal e aterro sanitário.
Altos e baixos
Na primeira edição do ano me reportei sobre os “melhores do ano”. Hoje me reporto sobre os altos e baixos da administração estadual. Ao meu ver, o ponto alto do governador Ivo Cassol é o pagamento em dia dos servidores públicos e dos fornecedores. Isso tem reflexos diretos na economia rondoniense. Também merece destaque a pavimentação e encascalhamento das estradas da malha estadual.
Saúde e segurança
Como nos governos anteriores, o calcanhar de Aquiles da atual gestão está nas áreas de saúde e na segurança pública. Aliás, isso também é problema nas esferas municipais e federais e tem dado dores de cabeça para a grande maioria dos governadores brasileiros.
Cavalo de tróia
Alguns peemedebistas concluíram que tem patinha de gato ou gato na tuba no racha do PMDB municipal. Neirival Pedraça e Abelardo Castro estariam a serviço de interesses externos, operando como “cavalo de tróia”, visando prejudicar a aliança do partido com o prefeito Roberto Sobrinho. Será? Pedraça e Abelardo sempre foram tão idealista$...
Ladrões de gado
Informações procedentes de Vilhena dão conta que existe quadrilhas de ladrões de gado no extremo sul do estado agindo a torto e a direito. Organizados, os fora-da-lei roubam as cabeças dos fazendeiros na região de Colorado e Corumbiara e depois legalizam o produto da rapina para vender para os frigoríficos do sul do país. E prá variar tem político no meio...
Do Cotidiano
Assistência aos idosos
Em 2050, um em cada quatro brasileiros será idoso – duas vezes e meia a proporção atual. Estado com uma das maiores expectativas de vida do Brasil, o Rio Grande do Sul se antecipou à tendência e reúne os municípios mais envelhecidos do país. A gaúcha Colinas é a cidade brasileira a maior proporção de velhos no país e pode ser utilizada como um laboratório dos problemas que todos os brasileiros sobreviventes ao caos do trânsito e da violência terão que enfrentar em breve. Ali é o Brasil, amanhã: nessa cidade colocada num vale cercado de montes, a 125 quilômetros da capital, Colinas tem uma população de terceira idade mais numerosa que a de crianças. Com mais de um em cada cinco moradores acima dos 60 anos, dobro da média nacional, a comunidade de 2,4 mil habitantes sofre com problemas de saúde, educação e trabalho que em breve alcançarão os demais municípios. Colinas fecha escolas, os jovens vão embora e disparam os gastos com cardiologistas e pneumologistas.
O Brasil, mais especialmente a nossa amada Rondônia poderia aprender com Colinas (RS) fórmulas corretas para antecipar os problemas de um país mais velho. Embora um estado jovem, ano a ano as taxas de idosos vai aumentando neste estado que nas últimas décadas tem exportado seus jovens para outros estados e outros países.
Nosso Estado de Rondônia ainda engatinha na assistência social as pessoas idosas e em Porto Velho temos constatado pelas queixas que nos chegam, um aumento substancial do abandono dos velhinhos. Numa capital que carece de abrigos e asilos, nossos anciões acabam sendo atendidos por entidades sociais e religiosas, por pessoas estranhas a família e, em último caso nas questões emergenciais, por vizinhos caridosos. Em casos extremos – de doenças por exemplo - para serem atendidos com dignidade pelos parentes, muitos pais e avós tem sido obrigados a entrar com ações na justiça. A que ponto chegamos nesta civilização, cada vez mais corroída pelo materialismo!
Mesmo com o Estatuto do Idoso em vigência, o cenário não muda de região para região no que se refere ao tratamento dispensado aos anciões. O egoísmo, o estresse da vida moderna e a falta de paciência penalizam as pessoas com mais idade neste país.
Via Direta
*** O Brasil vai construir 354 escolas técnicas nos próximos anos, sendo 3 delas no estado de Rondônia *** Com o inverno dando as caras, o velho problema das alagações acabam aparecendo nas regiões mais baixas da capital *** O presídio federal de Rondônia está em fase de conclusão: mais vagas para nossa espremida população carcerária *** Já se fala em convocação extraordinária da ALE para janeiro. Em pauta a votação do funcionalismo.
Fonte: csperanca@enter-net.com.br
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