Quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008 - 06h10
Embargo da carne
O embargo da carne brasileira pela União Européia tem gerado protestos em todo o Brasil, já que a medida foi considerada uma retaliação comercial. O senador Osmar Dias (PDT-PR) considera que a atitude dos europeus não tem fundamento técnico e por isso o país deve recorrer a Organização Mundial do Comércio-OMC.
Sombra do boi
Alguns políticos, como se diz no populacho, querem mesmo é viver na sombra do boi. Em municípios como Porto Velho, Ariquemes e Ji-Paraná, onde os atuais prefeitos são favoritos e considerados postulantes ao Senado ou ao governo em 2010, existe uma verdadeira corrida para a indicação de vices.
Guerra acirrada
Como esses vices poderão pegar quase dois anos de mandato, em vista da desincompatilização dos alcaides eleitos para disputar cargos eletivos em 2010, a guerra pela indicação de vices dos prefeitos Roberto Sobrinho (PT), Confúcio Moura (PMDB) e José Bianco (DEM) será intensificada a partir de agora.
Mais mudanças?
O Congresso Nacional abre o ano com algumas decisões importantes para tomar sobre as eleições de outubro. Uma delas é definir o número de vereadores nos municípios. Existe projeto pronto para ser votado na Câmara dos Deputados. A iniciativa tem como objetivo ampliar o número de cadeiras nos Legislativos mirins.
Prazo limite
O prazo limite para as definições em torno das regras para as eleições deste ano pelo Tribunal Superior Eleitoral -TSE é muito curto, só até o dia 5 de março, última data para a aprovação de resoluções com o número de prefeitos e vereadores a serem eleitos em outubro. Aqui em Rondônia a expectativa é grande em, torno destas definições
Ponta do Abunã
Trocando em miúdos as coisas para Rondônia: A Câmara Municipal de Porto Velho poderá voltar a eleger 21 vereadores em 2008. Já, a Ponta do Abunã, que pretende eleger seu primeiro prefeito em outubro, dificilmente verá seu projeto de emancipação deslanchar a tempo. O prazo é curto para os ritos da emancipação que inclui a realização de um plebiscito ainda não marcado pelo TRE.
Influência palaciana
Nos bastidores já se sabe que o governador Ivo Cassol está ingressando no PTB e que pretende levar junto o partido para as asas do seu pré-candidato a prefeito em Ji-Paraná Joarez Jardim, seu atual chefe da Casa Civil. Já começou o processo de escolha do vice do ungido chapa-branca e esse nome deverá sair do seio trabalhista. Quem será?
Carta do PMDB
O PMDB tem uma grande carta para a disputa das eleições municipais em Porto Velho que é o médico José Augusto, que obteve uma estupenda votação ao Senado nas eleições de 2006 na capital. No entanto, mesmo se for convocado, em vista do divisionismo do partido ele não manifesta apetite pela disputa
Os ex-prefeitos
Uma carrada de ex-prefeitos pretende voltar ao poleiro e já se prepara para a disputa de outubro. São eles: 1 – Tião Serraia (PMDB-Rolim de Moura) 2 – Divino Cardoso (PTB-Cacoal) 3 –Melki Donadon (PMDB-Vilhena) 4 –Cláudio Pilon (PMDB-Guajará Mirim) 5 – Gilson Borges (PDT-Presidente Medici) 6 – Carlos Magno (DEM- Ouro Preto do Oeste) 7 – Daniela Amorim (PTB-Ariquemes).
Do Cotidiano
A luz no fim do túnel
É conhecido o fato de que a Controladoria Geral da União é considerada por dez entre dez prefeituras brasileiras como uma espécie de “loteria ao contrário”, pois sorteia lotes de municípios a ser investigados. E o prêmio, como nas verdadeiras loterias, tem chegado a poucos deles, pois a maioria sempre é apanhada incorrendo em erros técnicos, manobras oportunistas ou corrupção explícita. O prêmio seria um atestado de estrito cumprimento do dever.
A questão do controle da administração pública é uma das mais cruciais para o Estado moderno. Chegamos a informatizar praticamente toda a máquina oficial, a não ser em raros grotões. Temos a urna mais moderna do mundo. Somos considerados uma das grandes democracias do planeta. No entanto, ainda estamos longe de coibir a corrupção, a desídia na administração, os desvios de conduta, as fraudes, os grandes golpes lesivos ao interesse público. Apanha-se pouco, pune-se menos ainda. Como chegar a um controle efetivo, em que o interesse do cidadão brasileiro – um dos maiores pagadores de impostos do universo – seja protegido em nome da Pátria e do patriotismo, da moral e dos bons costumes?
Talvez a luz no fim do túnel esteja num sábio conselho disparado pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Ao constatar falhas na execução Programa Nacional de Controle da Dengue nas três esferas de governo, o Tribunal determinou ao Ministério da Saúde que estude a implantação de um sistema de controle e supervisão da execução do programa. De tão bom que é, o conselho deveria ser estendido ao conjunto da administração pública no País.
O que havia de errado, afinal, com o programa da dengue? Segundo o Tribunal, quase tudo. Foram verificadas ações precárias na execução das tarefas de eliminação do mosquito, como problemas com a força de trabalho, que não recebe o adequado treinamento ou se revela em número insuficiente. Não espanta que o mosquito, também transmissor da perigosa febre amarela, continue reinando sobre o País como a sombra do vampiro ameaçando Van Helsing.
Há mais: o TCU também apurou falhas cometidas pelos agentes e supervisores contratados para o serviço quanto à qualidade do trabalho de pulverização do inseticida e à falta de manutenção desses equipamentos. Além disso, o Tribunal verificou a precariedade das visitas domiciliares, uma vez que as informações básicas sobre a doença e o combate ao vetor não são repassadas aos moradores. No geral, alguns cabos eleitorais desempregados são metidos numa empresa terceirizada e saem alegremente a visitar as casas, desfilando seu despreparo e se limitando a distribuir folhetos, quando eles existem. Na Dinamarca de Hamlet havia algo de podre. Por aqui, algo descontrolado.
Via Direta
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