Quarta-feira, 7 de maio de 2008 - 05h51
Prática imoral
Para o ex-ministro da Justiça Célio Borja, a manobra feita por alguns prefeitos brasileiros sem direito a reeleição, de trocar domicílio eleitoral para disputar as eleições deste ano e se eternizar no poder, é imoral. Ele reclama que deveriam existir dispositivos na legislação eleitoral coibindo esta situação, mas só a reforma política poderá rever esses casos.
Dois prefeitos
Em Rondônia dois prefeitos estão dliblando a legislação eleitoral, citada pelo ministro Borja: Adelino Follador (DEM) que trocou Cacaulândia por Ariquemes e Adão Nink (PMDB), que deixou Theobroma para disputar a prefeitura de Jaru. Mesmo assim,. deve-se reconhecer: eles tem peito já que vão enfrentar forças tradicionais em outras cidades.
As costuras
O prefeito de Porto Velho Roberto Sobrinho (PT) costura pessoalmente os acordos políticos para tocar seu projeto de reeleição, ao lado do fiel escudeiro, o mago petista Odair Cordeiro. Ao todo já foram contatadas seis agremiações, e o que se vê, é uma baita coalizão de forças se formando para sustentar a candidatura do atual alcaide.
Mais lançamentos
O presidente regional do PSDC Edgar do Boi, que participou do lançamento da pré-candidatura de Bira do Areal em Jaru e de Roberto da Farmácia em Buritis, vai percorrer no final de semana os municípios do Cone Sul e Zona da Mata, firmando acordos para a formação de chapas em municípios estratégicos para a agremiação.
Em Porto Velho
Por falar em PSDC, em Porto Velho o presidente do Diretório Municipal Beto do Trento já tem nominata pronta para disputar as 17 vagas da Câmara de Vereadores da capital. No entanto, a tendência na sigla, é de composição. Já foram contatados tanto o deputado federal Lindomar Garçon (PV), como também o presidente regional do PT, Tácito Pereira para o encaminhamento de entendimentos.
Autofagia preocupa
O deputado estadual Valter Araújo (PTB-Porto Velho), que é um dos poucos parlamentares que mais tem amadurecido na Assembléia Legislativa e ampliado suas bases, para futuras jornadas, vê com preocupação a autofagia da base aliada governista que tem pelo menos três pré-candidatos a prefeito na capital. O representante trabalhista examina o quadro com atenção para se posicionar.
Nome de consenso
A impressão que o deputado petebista projeta é que ele seria candidato a prefeitura de Porto Velho se a base aliada entrasse num consenso. A constante presença do parlamentar na periferia da capital em reuniões com o segmento evangélico e, com entidades sociais indicam que Araújo já está colocando as suas manguinhas de fora, mas agindo com prudência, ao mesmo tempo.
Banho de sangue
A disputa pela terra ameaça transformar Rondônia num banho de sangue. Os latifundiários e grileiros armaram jagunços até os dentes para intimidar os sem-terras, posseiros e pequenos colonos. Como resultado já existem denuncias de assassinatos pipocando em várias regiões do estado. As ligas dos camponeses e a Igreja tem protestado contra a situação.
Penca de legendas
O deputado federal Lindomar Garçom, pré-candidato do PV a prefeitura de Porto Velho sustenta que na sua aliança já foram atraídas 15 legendas. Garante que terá o apoio do governador Ivo Cassol, e isso seria o diferencial, para sua vitória. Também acredita que tem a pole position na corrida sucessória da capital.
Do Cotidiano
A marca do bilhão
Se é o receptador que efetivamente faz a prosperidade do ladrão, são as siderúrgicas as principais incentivadoras do desmatamento ilegal na Amazônia. Essa dedução poderia ser obtida quando se considera que a atividade ilícita de extrair e comercializar ilegalmente madeira na região responde pelo fornecimento de quase 60% da matéria-prima de siderúrgicas.
Atacado por todos os lados, ora por ser o herói do filme, ora por ser tido como um vilão e um freio ao desenvolvimento do País, o Ibama até que cumpre sua parte, ao impor pesadas multas aos infratores identificados, mas a extração, na lei ou na marra, como se dizia da reforma agrária na década de 60, não pára de avançar. Segundo as estimativas, as multas aplicadas pelo Instituto já ultrapassaram a marca do bilhão.
É certo que o Brasil não pode parar e as empresas, precisando de matéria-prima, adquirem as partidas que lhes chegam às portas sob a presunção de que transitaram legalmente do sítio extrativista até os depósitos das empresas adquirentes. Mas em tempos de aquecimento global e diante de todas as graves conseqüências ambientais que já se anunciam, além das já presentes, seria melhor vigiar bem o caminho.
O historiador Maurílio de Abreu Monteiro, professor do Núcleo de Altos Estudos Amazônicos da Universidade Federal do Pará (UFPA), apontou em estudos elaborados em 2006 que o desmatamento não-autorizado fornece 57,5% da madeira que alimenta os fornos das carvoarias. Ao pesquisar a produção carvoeira desde o final da década de 80, quando as primeiras indústrias se instalaram nessa região sob a influência do projeto Grande Carajás, Monteiro chegou a algumas conclusões que confirmam a tese de que o caminho precisa ser mais bem vigiado.
Hoje, 80% do ferro-gusa da região é exportado para o EUA, um grande comprador que manda e não pede. Não se pode fechar os olhos, portanto, para a imensa demanda de carvão existente no setor. A produção de 3,5 milhões de toneladas de carvão vegetal consumida pelo setor siderúrgico brasileiro requer um volume de 22,2 milhões de metros cúbicos em toras de madeira, valor muito maior que o volume autorizado (9,4 milhões de metros cúbicos) pelo Ibama para a extração no Maranhão e Pará.
Só no Pará são pelo menos 20 mil fornos funcionando sem autorização. O resultado é que a devastação da floresta para retirada da madeira e sua transformação em carvão vegetal já alcança mais de 300 mil hectares, aumentando diariamente. Afora as pesadas multas já aplicadas, o Ibama entrou em julho com quatro ações públicas contra as siderúrgicas cobrando indenizações de R$ 832 milhões. São números estonteantes.
Via Direta
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Fonte: Carlos Sperança
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