Terça-feira, 8 de janeiro de 2008 - 06h20
Inferno astral
Deus nos livre de brigar com ex-furiosas. O ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta sabe bem como é a coisa, assim como o deputado Waldemar do antigo PL, mais recentemente o senador Renan e o presidente Hugo Chaves viram no que dá. No final de semana, foi o sanguessuga Nilton Capixaba, ex-deputado federal a sentir o que é enfrentar uma ex. A coisa acabou nas páginas policiais.
Gado da família
Segundo o que se espalhou na região do café, o sanguessuga estava pegando gado numa fazenda sem autorização da família, o que despertou a fúria da sua ex- mulher e filha, que foram defender o patrimônio familiar com unhas e dentes. Baixarias daqui e dali, a coisa esquentou e Capixaba foi obrigado a se mandar.
Melhor momento
Num discurso afinado o governador Ivo Cassol e o presidente da Assembléia Legislativa Neodi Carlos afirmaram na semana passada que Rondônia vive seu melhor momento. Eu discordo: a era Teixeirão foi o nosso melhor momento. A transformação de Rondônia em estado, com a BR-364, a Usina de Samuel, a implantação do Legislativo e Judiciário foi de fato o ápice de Rondônia.
Corrida migratória
Na Era Teixeirão houve a grande corrida migratória para Rondônia, mesmo assim áreas como saúde e segurança pública funcionaram melhor e o poder de compra do funcionalismo era superior. Nunca, em momento algum governo federal fez tanto aporte de recursos para Rondônia, como no governo Teixeirão.
Ameaças de cortes
Talvez mais a frente, caso se confirmem obras como as usinas de Jirau e Santo Antônio, mais o centro administrativo de Rondônia, mais o Palácio do Legislativo, mais rodoviárias novas, terminal fluvial de passageiro, pontes e viadutos, a Era Cassol se transforme no melhor momento. Muita coisa, porém já está ameaçada com cortes no orçamento da União...
O rompimento
Recebo com surpresa a notícia dando conta que o empresário Roberto Kuppê desistiu de ser o vice na chapa do deputado federal Lindomar Garçon e que também não deverá mais dar seu apoio ao baixinho de Candeias do Jamari na peleja pela prefeitura de Porto Velho. Kuppê se queixa que foi enganado por políticos e empresários rondonienses.
Mais surpresa
Outra coisa que me surpreende em Kuppê é que quando era pobre não tinha papas na língua e detonava fosse quem fosse. Agora, milionário fala que foi chora que foi ludibriado mas não revela os nomes dos farsantes que lhe venderam propriedades sem documentação. O jornalista corajoso foi substituído por um empresário contido?
Mais vitamina
Pelo menos uma dúzia de pré-candidatos a prefeitura de Porto Velho precisa tomar mais vitamina, mais biotônico e em alguns casos até aquele repugnante óleo de bacalhau. Ocorre que nas chamadas espontâneas dos institutos de opinião apenas quatro nomes despontam com mais freqüência: Roberto Sobrinho, Lindomar Garçon, Mauro Nazif e Carlinhos Camurça.
Predadores raquítivos
Os predadores das lideranças políticas já consolidadas, como David Chiquilito Erse (PC do B), Alexandre Brito (PTC) e Valter Araújo (PTB) ainda estão raquíticos para efeito de intenções de votos. Pífio também está a performance de Edgar do Boi (PSDC), Hamilton Casara (PSDB) e Fernando Prado (PMDB).
Época de desgastes
Nunca vi tanta gente xingando prefeitos. Época de chuva é o pior momento para os prefeitos e governadores na Amazônia. Nas vicinais os agricultores falam coisas horríveis dos governadores, nas cidades as queixas são contra os prefeitos por causa dos buracos nas ruas. Como eles não são bobos nem nada, todos estão entrando em férias. Que xinguem, os vices, né?
Do Cotidiano
Ondas petistas e cassolistas
Nas eleições de 2002, uma onda petista varreu o estado elegendo políticos quase desconhecidos na época, como a senadora Fátima Cleide e os deputados federais Eduardo Valverde (Porto Velho) e Anselmo de Jesus (Ji-Paraná). Nas eleições municipais de 2004, a onda petista teria seqüência, com a eleição do prefeito Roberto Sobrinho em Porto Velho, um fato inédito na capital, com um eleitorado considerado conservador e que revezava no Palácio Tancredo Neves seus votos nos partidos sucedâneos do PMDB e PFL, ou seja, nas crias políticas de Jerônimo Santana e do governador Teixeirão.
Já, nas eleições gerais de 2006, uma onda cassolista tomou conta do estado. O governador Ivo Cassol se reelegeu sem precisar de segundo turno, levou nas costas dois deputados federais, um senador e mais uma penca de deputados estaduais, tornando-se senhor absoluto do poder no estado.
O que nos reservará as eleições municipais de 2008? Para início de conserva, se caminha para uma polarização das forças abrigadas na base do governador Ivo Cassol e a corrente liderada pelos partidos que integram a base do presidente Lula no Estado.
Nos maiores colégios eleitorais, a base aliada de Lula leva vantagem. O prefeito Roberto Sobrinho é favorito em Porto Velho, como Confúcio Moura (PMDB) também o é em Ariquemes, o terceiro colégio eleitoral do estado. Já, em Ji-Paraná, apresenta-se como melhor aquinhoado nas intenções de votos José Bianco, do DEM, um partido de oposição aos petistas. Em Cacoal, quarto colégio eleitoral, PMDB, PT e PTB se apresentam em melhores condições de chegar ao Palácio do Café. Todas as legendas pertencem a base aliada dos petistas.
Num primeiro análise, o que se vê é que é que as coalizões lideradas pelos devotos de Lula estão bem posicionados nos maiores colégios eleitorais do estado. Já, as forças cassolistas, melhor situadas nos pequenos e médios municípios.
Com todo o poder que tem nas mãos na esfera estadual, o governador Ivo Cassol vai tentar reverter as situações nos pólos regionais de Porto Velho, Ariquemes, Jaru, Vilhena e Cacoal onde diga-se de passagem ele foi muito bem votado em 2006 mas que se revelam em estado de insurreição contra seus ungidos. Será que consegue? Nas eleições municipais de 2004 não conseguiu seus candidatos levaram pau de Vilhena a Porto Velho - mas sua força política ainda não era tanta como a dos dias atuais.
Via Direta
*** Logo depois do carnaval a sucessão vai esquentar nos municípios rondonienses *** Os prefeitos mais experientes vão evitar os confrontos, catimbando o jogo para evitar desgastes *** Os primeiros dias do ano foram de fortes chuvas na capital *** O STF paralisou as obras na BR-364 e existem várias obras ameaçadas de cortes no Orçamento da União por conta da rejeição da CPMF *** O momento é, por conseguinte, de incertezas...
Fonte: csperanca@enter-net.com.br
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