Quarta-feira, 9 de janeiro de 2008 - 05h25
A regularização
O bom exemplo dado pelo prefeito Roberto Sobrinho (PT) em Porto Velho no que tange a regularização fundiária já é seguido pelo prefeito Confúcio Moura (PMDB) de Ariquemes. Também o prefeito de Ji-Paraná, José Bianco (DEM) segue a mesma linha e deverá lançar ainda neste primeiro semestre um projeto semelhante.
Emendas coletivas
O possível corte de emendas coletivas ao Orçamento da União já anunciado pelas esferas econômicas da União deve atingir em cheio grandes obras em Rondônia apoiadas pela nossa bancada federal. Uma delas pode ser é a ponte binacional ligando o Brasil a à Bolívia, no rio Mamoré, em Guajará Mirim. Aquela que será “construída em três anos”...
A violência
Conforme levantamento do Conselho Indiginista Missionário (Cimi) pelo menos 76 índios foram assassinados no Brasil no ano passado. O numero supera em 60 por cento os dados de 2006. Conforme as estatísticas, a maioria dos homicídios ocorreram nos estados de Pernambuco e no Mato Grosso do Sul. Pelo menos desta vez Rondônia ficou de fora!
Levantamento completo
O levantamento completo sobre a tragédia indígena que ocorre no país deverá ser publicada pelo Cimi em abril, evidenciando também as situações ocorridas em Rondônia, como na área litigiosa de Roosevelt na região de Espigão do Oeste, onde os conflitos entre garimpeiros de diamantes e os povos indígenas da região recrudesceram em 2007.
Forçando a barra
Com influência de interessados externos, alguns dinossauros do PMDB tentaram desestabilizar o partido provocando mais um racha, usando como mote o lançamento de uma candidatura própria em Porto Velho. Todo mundo estranhou que os mesmos que defendem a proposta de um nome puro sangue, em ocasiões anteriores fecharam com postulantes de outros partidos.
Espada na garganta
Na verdade o que se constata em alguns setores peemedebistas é que as “viúvas” do ex-prefeito Carlinhos Camurça querem botar espada na garganta do atual prefeito Roberto Sobrinho visando a indicação de Carlinhos a vice, numa “frente salada” daquelas de não botar defeito. Uma mistura explosiva como esta seria para comemoração dos adversários.
Eleições municipais
Pelo menos sete deputados estaduais estão bem cotados para entrar na peleja das eleições municipais de Rondônia. São eles Alexandre Brito (PTC) e Valter Araújo (PTB) em Porto Velho, Daniela Amorim (PTB) em Ariquemes, Jair Miotto (PPS) em Montenegro, Luisinho Goebel (PV) em Vilhena, Miguel Sena (PV) em Guajará Mirim.
Zé Rover
Lembram-se de Zé Rover, aquele suplente de deputado estadual que assumiria o cargo no lugar do deputado Chico Paraíba, indicado para o Tribunal de Contas? Teve gente que ficou com pena do pobre, outros fizeram gozações por ele ter sido barrado no baile, depois de estourar foguetes no Cone Sul para comemorar.
Na ribalta
Pois é, cara-palidas sulistas: Rover cresceu tanto politicamente em 2007 que já ponteia as intenções de votos em Vilhena, de acordo com a última sondagem do ano, feita em dezembro. Revela-se como o único nome capaz de derrotar o clã Donadon na temporada, se quisesse. Parece que não quer, dizem que é aliado de Melki e cia.
Nova rodoviária
Uma das obras acalentadas pela atual gestão e discutida exaustivamente com a comunidade é a construção do novo prédio do terminal rodoviário de Porto Velho que cada vez fica mais distante. Presa a burocracia e a sucessivos recursos, a obra não sai do papel. E bem possível que fique para a próxima gestão.
Do Cotidiano
Os indicadores sociais
Seria espantoso que o recente estudo do IBGE sobre as transformações registradas no Brasil em 60 anos (1940–2000) não apontasse dados impressionantes, tanto do ponto de vista populacional quanto dos indicadores sociais. Uma comparação do Brasil de hoje com o de ontem – e de um ontem bastante remoto – teria fatalmente que apontar avanços consideráveis. Todos os governos do período tratarão de disparar seus próprios fogos de artifício, cada qual apontando o papel de sua competência na estruturação desse progresso. No que se refere à Amazônia, por exemplo, onde ocorreram transformações espantosas, e nem sempre para melhor, pode-se verificar muito bem o quanto as coisas mudaram.
Seja pelas evidências ambientais, não raro para o enriquecimento de poucos e o prejuízo de gerações, seja pelas obras necessárias realizadas no período, pelos registros populacionais e os indicadores sociais apurados, nota-se que em mais de meio século, a rigor, tudo mudou. A grande questão oculta por esse tipo de estudo não está nas curiosidades ou ufanismos que ele desperta. Está, realmente, na constatação de que enquanto continuarmos a nos comparar conosco – o Brasil de ontem com o Brasil de hoje –, estaremos amarrados à ilusão de que estamos nos desenvolvendo a taxas ideais, quando a realidade mostra um quadro de estagnação no cotejo com o conjunto da América Latina e o mundo desenvolvido.
Mas para a Amazônia importa menos o que houve nas décadas passadas do que a realidade presente e as perspectivas para o futuro. A Pesquisa Anual da Indústria da Construção (Paic), relativa a 2005, elaborada também pelo IBGE, aponta que no período de dez anos a região Norte foi a que mais ampliou sua participação no setor da construção, elevando o volume de obras executadas de 3,2% (1996) para 7,4% (2005) e, no pessoal ocupado, de 3,3% para 6,6%. Os destaques da região foram os Estados do Pará (1,2% das construções do País em 1996 e 3,3% em 2005), do Amazonas (0,6% para 1,5%) e do Tocantins (0,8% para 1,7%). Os números levam a concluir que no Pará e no Amazonas a economia vem sendo impulsionada pela crescente industrialização e, no Tocantins, a expansão da atividade de construção tende a estar associada às necessidades de urbanização.
Já se tratando de dados mais recentes, Rondônia é um dos estados a ocupar posições privilegiadas no ranking da pesquisa anual da construção Amazônia. Vivemos um verdadeiro boom imobiliário. Neste início do ano estão em construção pelo menos 40 grandes arranha-céus na capital e dois monumentais shopping centers. E vem aí as hidrelétricas, o novo centro político administrativo e tantas obras de vulto.
Via Direta
*** O controle político da Emater pelo deputado Luís Claúdio (PTN-Rolim de Moura) incomoda alguns colegas parlamentares *** A grilagem e invasão de terras come solta nas reservas indígenas e biológicas de Rondônia *** Nunca se prendeu tanto traficante em Rondônia como atualmente.
Fonte: csperanca@enter-net.com.br
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