Quarta-feira, 9 de abril de 2008 - 05h22
Águas do madeirão
Quando mais ninguém esperava, eis que o repiquete do Rio Madeira pegou todo mundo de surpresa, embora as cheias em Pimenteiras do Oeste, no extremo sul rondoniense e em Guajará-Mirim, já indicassem que Porto Velho também sofreria com o degelo nos Andes e as chuvas que castigam as cabeceiras do Madeirão.
Busca de socorro
Por falar em enchentes, o prefeito de Pimenteiras do Oeste, Carlos Rogério Rodrigues, percorreu os gabinetes dos deputados estaduais e de vários órgãos públicos estaduais pedindo socorro para sua cidade, vítima das enchentes. Tanto na cidade, como na zona rural do município as águas do Rio Mamoré desalojaram centenas de famílias.
Vice de Sobrinho
Voltam as especulações em torno da disputa para a indicação do cargo de vice-prefeito na chapa do alcaide Roberto Sobrinho (PT). O PMDB, o PDT e o PC do B partidos da base aliada, começam a cobrar com mais ênfase definições do petista, que continua catimbando o jogo, como um avante portenho...
Operação Titanic
Com repercussão nacional, a “Operação Titanic” desencadeada em Rondônia, com a prisão de seis investigados, tornou-se mais um mar de lama na imagem do estado, já prejudicado com a Operação “Arco de Fogo”, alem da guerrilha de araque fabricada pela revista Istoé e desmentida pela Pastoral da Terra, Exército e Polícia Federal. E ainda estamos em meados de abril. O ano promete mais escândalos envolvendo nossa classe política.
Efeito Orloff
Rondônia e Espírito Santo estão cada vez mais coleguinhas em termos de escândalos. Aliás, em Rondônia, existe o efeito Orloff. O que acontece num dia na terra dos capixabas, noutro aparece por aqui. Lembram-se da Assembléia Legislativa? Lá, também os escândalos e a prisão do presidente do Parlamento ocorreram antes. Belo modelo para Rondônia....
Pé na estrada
Dos pré-candidatos a prefeito em Porto Velho quem mais está correndo trecho nos últimos dias é o deputado estadual Alexandre Brito (PTC). Nos bastidores já se fala numa composição do representante cristão com mais quatro legendas da base de sustentação do governador Ivo Cassol que estão deixando o palanque do deputado federal Lindomar Garçon, pré-candidato do PV.
Participação feminina
Aumenta a participação feminina na disputa das prefeituras em Rondônia. Agora, também entra na peleja a empresária Ana Lúcia, do PRB em Candeias do Jamari, cidade satélite de Porto Velho. Em Presidente Médici, Ouro Preto, Jaru, Cacoal, Colorado do Oeste, Espigão do Oeste, Nova Mamoré, e São Felipe, também teremos candidatas nas paradas
Omissão e desunião
Em seu dia, até os pipoqueiros são festejados. Em Rondônia, o Dia do Jornalista passou em branco e houve quem largou a ripa no presidente do Sindicato, Marcos Queixada. Ora, ninguém participa sequer das reuniões da entidade, para ter autoridade de cobrar alguma coisa. De outro lado, a categoria esta colhendo o que plantou: a desunião, a omissão. Por isso anda tão desrespeitada.
Regularização fundiária
Seguindo o modelo de Porto Velho, a prefeitura de Ariquemes está começando seu programa de regularização fundiária. E o governador Ivo Cassol, que tanto critica o prefeito Roberto Sobrinho, também copiou seu projeto e já se prepara para lançar a secretaria de regularização fundiária que deverá ficar a cargo do ex-senador Odacir Soares.
Do Cotidiano
Ameaças globalizantes
Não bastasse o aquecimento global, a poluição dos mananciais, as queimadas e outras mazelas que atingem essa civilização, a humanidade passa a contar com uma verdadeira ameaça para sua existência futura: a vegetação e a reprodução das plantas no planeta terra correm perigo com o desaparecimento das abelhas em países como os Estados Unidos, Canadá, Espanha e no próprio Brasil.
Conforme relata o jornal Zero Hora, sem fazer alarde, nem deixar pistas, Abelhas de diversas regiões do planeta estação desaparecendo misteriosamente. Elas saem para buscar néctar e pólem e nunca mais voltam para suas colméias. O insólito fenômeno tem se repetido em vários quadrantes e já provoca estudos e reflexões em todo planeta.
No Brasil o desaparecimento das abelhas é mais nítido e na região Sudeste, em São Paulo. Com o bicho homem interferindo cada vez mais na natureza, as alterações de clima, na fauna e na flora tem sido cada vez mais freqüentes. De repente vamos viver no futuro, como diz o gaúcho Auri Rommel, de cana de açúcar, batatas e aipim (aqui em Rondônia, traduzindo: macaxeira!) que não precisam das abelhas para produzir. Plantações em largas escala, como a laranja na Flórida e no interior de São Paulo, da soja que toma conta de todo país, do trigo tão consumido pela população mundial, estão ameaçadas com o sumiço das abelhas, já que dependem da polinização. Nos EUA a prática de alugar colméias para a polinização já começou.
O que estaria ocorrendo para que as abelhas em várias partes do mundo não estivessem mais voltando para suas colmeias? Seria o celular com suas ondas eletromagnéticas? O aquecimento global perturbando? A fumaça das queimadas? A pulverização das lavouras e florestas com inseticidas em larga escala?
De um lado do mundo as geleiras se derretendo, de outro a agricultura em larga escala ameaçada. Grandes estiagem na Amazônia. Enormes enchentes na Ásia. Os tornados e ciclones cada vez mais presentes no mundo, inclusive no Brasil.
Ao longo dos anos a ciência tem constatado que toda civilização chega a um auge e acaba desaparecendo para renascer logo em seguida, como aquele capim que brota depois de uma queimada. O apocalipse que chega em doses homeopáticas indica para o futuro grandes mortandades por causa da água (falta de ou por enchentes), pela fome e por tantas doenças que vão aparecendo na medida em que o homem vai penetrando nas florestas até então não desconhecidas. O que nos reservará o futuro? Chegaremos ao ponto que ficaremos desnorteados como as abelhas, que já não voltam para suas colmeias?
Via Direta
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Fonte: Carlos Sperança
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