Quinta-feira, 10 de janeiro de 2008 - 05h46
Isso é democracia!
Essa aconteceu recentemente em Rondônia. Um prefeito, dono de uma emissora de rádio, chegou na casa de um amigo e desabafou. “Pô, que baita sacanagem! Meteram o pau sem dó na minha administração, na minha própria rádio. Onde é que estamos?”. E para não passar por autoritário e antidemocrático, não puniu ninguém! Não é uma beleza?
Acontece de tudo
Não digo que em Rondônia, acontece de tudo? Cassol ganha debate do sapiente Amir Lando, Amorim sai da cadeia para a Câmara Federal, o PMDB recebe de braços abertos filhos da ditadura como Odacir Soares e Carlinhos Camurça. Somos um estado contraditório: um dos três estados mais evangélicos do país e de maior número de ateus ao mesmo tempo!
Grande desafio
A próxima administração municipal de Ouro Preto do Oeste terá como grande desafio conter a tendência de migração verificada os últimos anos. Conforme o IBGE é o município que mais perdeu habitantes no estado na última década. Como não bastasse a perda de habitantes, a cidade é vitima de administrações desastrosas.
A disputa 2008
Nas eleições municipais de 2008, Ouro Preto terá o atual prefeito Brás Rezende se defrontando contra o cacique Carlos Magno e o clã Textoni, mais uma dinastia política em criação no estado. Aliás, a batalha entre clãs políticos tradicionais é uma das atrações da jornada rondoniense e em alguns deles, como Rolim de Moura a coisa até é exagerada.
Clãs políticos
Rolim de Moura é o campeão de clãs políticos. Além do clã Cassol, liderado pelo governador Ivo Cassol, que já teve deputado federal (Reditário) e deputado estadual (César) temos a dinastia do senador Valdir Raupp, o agrupamento Gonçalves Ferreira (família Expedito), com senador, suplente de deputado federal e prefeito.
Duas prefeituras
Em Vilhena o clã Donadon, liderado pelo ex-prefeito Melki se mantém no poder há décadas e controla as prefeituras de Vilhena e Colorado do Oeste. Tem poder para ampliar a influencia se quiser. Atualmente conta com dois prefeitos e dois deputados, um federal e outro estadual. Em Ariquemes a família Amorim conta com um deputado federal e uma deputada estadual
Boom imobiliário
O boom imobiliário que ocorre em Porto Velho, para corretores experientes, não é uma coisa isolada. De acordo com Geraldo Gomes Rolim, em outras capitais também se constata o incremento da construção civil em virtude dos recursos destinados pela Caixa Econômica Federal -CEF para a casa própria que foram ampliados no ano passado.
Reino encantado
Vale a pena acompanhar a série de matérias especiais sobre o Vale do Guaporé, pela Agencia Amazônia de Notícias. O material é produzido pelos jornalistas Montezuma Cruz e Ana Mejia. Atualmente morando em Brasília, o casal de jornalistas que residiu em Rondônia, percorre a região da fronteira com a Bolívia.
Nossa Pantazônia
Com o título “No Reino Encantado das Águas do Rio Guaporé”, a matéria retrata a nossa pantazônia, uma região privilegiada, já que conta com toda a biodiversidade do pantanal mato-grossense, como também a exuberância da fauna e flora da Amazônia além de grandes manadas de búfalos, como na Ilha do Marajó.
Em Pimenta Bueno
Em Pimenta Bueno, a sucessão municipal coloca na ribalta os nomes do atual prefeito Augusto Praça (PMDB), da ex-prefeita Ines Zanol (PSB) e do publicitário Paulo de Tarso, alinhavado com os partidos de base do governador Ivo Cassol. Praça acredita que a divisão da oposição vai lhe beneficiar.
Haja motos
Não é espantar o elevado índice de acidentes envolvendo motociclistas. Já são quase 400 mil motos registradas no Detram e existem pelo menos umas 80 mil clandestinas ou substituindo cavalos pelos sítios e fazendas de Rondônia. Com a modernidade, a era da tração animal vai terminando.
Do Cotidiano
As condições sanitárias
Como as doenças tropicais estavam dizimando os operários que trabalhavam na construção da Estrada de Ferro Madeira- Mamoré nos idos de 1909, a empresa americana Madeira-Mamoré Railway resolveu tratar do assunto trazendo para Porto Velho o então grande médico brasileiro Osvaldo Gonçalves Cruz para visitar a região e propor as medidas necessárias para as melhorias das suas condições sanitárias. Oswaldo Cruz chegou por aqui em julho de 1910. Inspecionou a linha de construção ao longo de Porto Velho, Santo Antônio e permaneceu nas frentes de trabalho por quase um mês levantando as endemias que assolavam a região.
A passagem do grande sanitarista resultou num documento histórico, como relata o historiador Manoel Rodrigues Ferreira, em Ferrovia do Diabo, edição melhoramentos, publicado em 1982. Desse levantamento destaca-se o rol de mazelas que encontrou por aqui: “Dominam na nosologia da região as seguintes molésticas: o impaludismo, a febre hemoglobinúrica, o beribéri, a disenteria, a ancilostomíase, a pneumonia, além de outras entidades mórbidas de menor freqüência e que adiante aludiremos: acompanhando tudo, o alcoolismo.”
Conforme o sanitarista, o impaludismo assolava toda a região de modo devastador, e além, de todas as causas favorecedoras das endemias, ele assinalava a falta de tratamento das doenças em vista dos preços superfaturados dos sais de quinino, não raramente objeto de criminosa falsificação pelos comerciantes locais. Portanto, vender medicamentos falsificados por aqui, como volta e meia ocorre, não é nenhuma novidade...
Os sais de quinino vendidos pelos inescrupulosos, na verdade nada mais era do que uma mistura com amido ou bicarbonato de sódio. Com isto os operários, além das doenças que contrariam, eram vitimas dos gananciosos que vendiam gato por lebre.
Oswaldo Cruz, que tratou com rigor, em seu relatório os problemas de saúde em Rondônia, nasceu em 5 de agosto de 1872, em São Luiz de Paraitinga, em São Paulo. Formou-se na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro e se aperfeiçoou no instituto Pasteur (Paris). No Rio de Janeiro conseguiu extinguir a febre amarela. Em 1908, enfrentou a epidemia de varíola, Morreu em Petrópolis (RJ) em 11 de fevereiro de 1917.
Via Direta
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Fonte: csperanca@enter-net.com.br
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