Quarta-feira, 12 de março de 2008 - 06h10
Lutas de clãs
Em alguns municípios está mais do que certo uma dura luta de clãs pela hegemonia nas eleições de outubro. Em Jaru, o clã de José Amauri tenta voltar ao controle da municipalidade, enquanto o clã Textoni busca o comando do Paço Municipal de Ouro Preto e, os Amorim a retomada da prefeitura de Ariquemes. Dinastias políticas definidas também já brigam em Guajará.
As ambulanchas
A prefeitura de Porto Velho, através da secretaria municipal de saúde está concluindo o processo de adaptação das ambulanchas destinadas ao transporte emergencial de pacientes na região do Baixo Madeira. As localidades de Nazaré, São Carlos e Calama terão as UTIs, móveis em regime de plantão para atender toda a população ribeirinha.
Encontro tucano
Com a presença do senador Artur Virgílio, um dos cardeais tucanos de alta plumagem, o PSDB realiza encontro estadual em Ariquemes no próximo dia 28, no auditório da Associação Comercial e Industrial de Ariquemes. O partido vai discutir sob o comando do ex-deputado federal Hamilton Casara sua política de alianças no estado.
Peleja em Ouro Preto
O ex-prefeito Carlos Magno (DEM), o irmão do deputado estadual Alex Textoni (PTC), Jaques, a advogada Sônia Arrabal (PT), o ex-deputado estadual Ronilton Capixaba (PSL), abrem a peleja pela Prefeitura de Ouro Preto do Oeste, na qualidade de pré-candidatos. Mas já tem outros nomes pintando na praça.
Porto graneleiro
O ex-deputado estadual Leudo Buritis (PTB-JI-Paraná) foi empossado pelo governador Ivo Cassol como diretor administrativo e financeiro do porto Ganeleiro de Porto Velho. A escolha ocorreu em vista da atuação parlamentar competente de Leudo Buritis, seu poder de articulação e também para prestigiar o PTB, sigla que o governador deve se filiar até o meio do ano.
Terceira via
Em Candeias do Jamari surgiu uma terceira via vitaminada para fazer frente as postulações do atual prefeito Chico Pernambuco (PMDB) e Dinho Souza (PV), tio do deputado Garçon: trata-se do empresário Zé Luiz (PSDC) radicado no populoso Distrito de Triunfo. Ele aposta na união do eleitorado da sua localidade e na fragmentação de votos em Candeias para chegar lá
As avaliações
As avaliações do pré candidato Dr. Alexandre sobre as eleições na capital são encorajadoras. Segundo ele, seu colega deputado Valter Araújo não vai entrar na batalha pelo Palácio Tancredo Neves e com isso, o PTB, virá em seu apoio. O mesmo deverá ocorrer com o PSDC, de Edgar do Boi, outra agremiação da base cassolista.
Raupp não vê...
Interessado em proteger o próprio umbigo – quer aliança casada com o PT principalmente para 2010 – o senador Valdir Raup, presidente regional do PMDB diz que não vê um nome forte na sua legenda na capital para fazer frente a Roberto Sobrinho e Mauro Nazif. O barbudo queixada precisa de uma lupa: teria até chapa puro-sangue, se quiser.
A desmoralização
Especular que o PMDB não tem nomes para a disputa na capital é mais uma desmoralização para a legenda. Ora, Fernando Prado já está até em campanha, e tem ainda José Augusto, Orestes Muniz, além do ex-prefeito Carlinhos Camurça, que certamente não faria feio na disputa, além do próprio raposão, Odacir Soares, ex-senador. Que baita trairagem.
Reunião decisiva
Nos bastidores corre a informação de uma reunião decisiva a ser realizada depois da Páscoa, envolvendo o presidente regional do PSB Mauro Nazif com lideranças regionais importantes visando definições sobre as eleições na capital. Nazif está sendo conclamado para assumir logo sua postulação a prefeito.
Do Cotidiano
As demandas sociais
Exigência do Estatuto das Cidades, as prefeituras dos municípios acima dos 20 mil habitantes estão dando tratos a bola para planejar seu futuro. Foi ainda no final da década de 80, com a administração Francisco Chiquilito Erse, que com o auxílio de técnicos da Universidade de São Paulo –USP, que Porto Velho desenvolveu seu primeiro plano com olhos voltados ao futuro. No primeiro documento já se planejava melhorias como adensamento urbano, o respeito aos fundos de vale, a utilização do solo, questões emergenciais como saúde, educação, moradia, até malha do sistema de transportes coletivos.
Em meados dos anos 90 também o prefeito José Vieira Guedes voltaria a tratar do assunto e anos depois um novo Plano Diretor seria concluído ao longo da administração Carlinhos Camurça.
O governo do prefeito Roberto Sobrinho, com a realização do 1º Seminário Técnico da Revisão do Plano Diretor de Porto Velho, centrou suas preocupações para o futuro, buscando a participação popular. Situações novas como a construção das hidrelétricas bem como a implantação do anel viário estão vindo a tona, ao lado de outras diretrizes já tratadas em estudos desta natureza.
Vejo com bons olhos a revisão do nosso plano diretor porque o crescimento atual é direcionado para a Zona Leste, mais baixa e alagadiça, enquanto que a melhor opção para a municipalidade é estabelecer estacas para direcionar o nosso desenvolvimento para a Zona Norte, região onde está o eixo Eldorado/Caladinho/ Cidade do Lobo.
É claro, que um estudo detalhado, como nosso Plano Diretor tem que ir bem mais além. Temos problemas graves para ser combatidos, a partir das alagações durante os rigorosos invernos da Amazônia, quando Porto Velho se transforma num verdadeiro igapó. Existe a necessidade, por conseguinte, de investimentos maciços na macrodrenagem, ações que exigem muitos recursos, mas que funcionaram onde foram tocadas pelos ex-prefeitos Chiquilito, José Guedes e Carlinhos Camurça.
Com ocupação desordenada, Porto Velho cresceu a razão de 11 por cento ao ano nos anos 80, o que seria atualmente incorporar a população de Rolim de Moura anualmente. O poder público, naturalmente não acompanhou as demandas sociais causando com isso enormes déficits no abastecimento de água, de pavimentação, moradia, saúde etc.
Resgatar todas necessidades além de se projetar para uma nova onda migratória por conta da construção das hidrelétricas do Madeira se torna o grande desafio da nossa municipalidade.
Via Direta
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