Sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008 - 06h36
Recorde da CEF
Nunca, em tempo algum a Caixa Econômica Federal de Rondônia concedeu tantos financiamentos para a casa própria. Com o boom imobiliário que ocorre principalmente na capital, milhares de casas, apartamentos e sobrados tem sido adquiridos através daquela instituição financeira. Em 2008 a CEF promete manter o ritmo.
Chiadeira em Jipa
Leitores de Ji-Paraná reclamam dos buracos das ruas e avenidas cobrando mais ações da Secretaria de Obras. No tocante a pavimentação, o Palácio Urupá se vê prejudicado, já que essas obras tem que ser realizadas no verão. Mas uma operação tapa-buraco viria a calhar na capital da BR, como já está sendo desencadeado em Porto Velho.
Na Casa Civil
Em vista da desincompatilização do atual chefe da Casa Civil Joarez Jardim, em abril para disputar a prefeitura de Ji-Paraná, vários nomes tem sido cogitados para assumir a vaga. Na semana passada o nome em alta era Assis Canuto, fruto de entendimentos para que Jardim virasse vice de Bianco. Nesta semana o nome em alta é o ex-deputado Leudo Buritis, um excelente articulador, também talhado para o cargo.
Vermelhinhos em ação
Os autênticos vermelhinhos (e não os de araque, de Moreirão...) se reúnem nesta sexta-feira na Câmara Municipal de Porto Velho para tratar da composição das suas chapas a prefeito e a vereador. O pré-candidato do PC do B David Chiquilito fará um pronunciamento a militância na oportunidade explanando também os primeiros movimentos em torno do seu programa de governo.
Pé- de- guerra
O prefeito de Candeias do Jamari Chico Pernambuco (PMDB) está em pé-de guerra com o deputado federal Lindomar Garçon, que apóia Dinho Souza (tio do parlamentar) concorrente do alcaide nas eleições de outubro. Não é de hoje que os dois se bicam, já que são os dois grandes caciques da cidade dormitório.
A desfaçatez
Revoltado com a desfaçatez de Garçon, que divulga obras e captação de recursos de outros deputados como se fossem de sua autoria, Pernambuco gritou em alto e bom som que o desafeto é um mentiroso. Achou pouco e levou a peleja adiante e, a coisa já entra no folclore político regional.
Alto e bom som
Para maior conhecimento das mentiras de Garçon, Chico Pernambuco gravou áudio e botou um carro de som percorrendo as ruas de Candeias e do Distrito de Triunfo taxando o parlamentar de mentiroso e descrevendo que as obras e os recursos que a prefeitura que administra recebeu são oriundos de emendas de outros parlamentares.
Relação dos autores
Pernambuco enumera os parlamentares que tem colaborado com sua gestão em Candeias: são eles, a senadora Fátima Cleide (P), o senador Valdir Raupp (PMDB), a deputada federal Marinha Raupp (PMDB) e o deputado federal Mauro Nazif (PSB). De Garçon, Chico diz que não tem recebido respaldo em Brasília.
Bancada federal
Para evitar a pirataria de autoria de projetos e recursos, a bancada federal poderia instituir uma prestação de contas sobre o andamento de seus projetos, nominando autores e valores. A medida seria interessante para eles, que mostrariam suas ações com mais transparência e a população por seu lado, tomaria conhecimento de quem é farsante.
Época de eleições
Sem um relatório periódico dando nomes aos bois, a autofagia entre os parlamentares me parece inevitável, principalmente em época de eleições. Como é de conhecimento geral, na caça aos votos, os políticos locais tem o péssimo hábito de se outorgarem pais de pontes, viadutos, escolas, pavimentação da BR, etc.
Do Cotidiano
As demandas sociais
Exigência do Estatuto das Cidades, as prefeituras dos municípios acima dos 20 mil habitantes estão dando tratos a bola para planejar seu futuro. Foi ainda no final da década de 80, com a administração Francisco Chiquilito Erse, que com o auxílio de técnicos da Universidade de São Paulo –USP, que Porto Velho desenvolveu seu primeiro plano com olhos voltados ao futuro. No primeiro documento já se planejava melhorias como adensamento urbano, o respeito aos fundos de vale, a utilização do solo, questões emergenciais como saúde, educação, moradia, até malha do sistema de transportes coletivos.
Em meados dos anos 90 também o prefeito José Vieira Guedes voltaria a tratar do assunto e anos depois um novo Plano Diretor seria concluído ao longo da administração Carlinhos Camurça.
O governo do prefeito Roberto Sobrinho, com a realização do 1º Seminário Técnico da Revisão do Plano Diretor de Porto Velho, centrou suas preocupações para o futuro, buscando a participação popular. Situações novas como a construção das hidrelétricas bem como a implantação do anel viário estão vindo a tona, ao lado de outras diretrizes já tratadas em estudos desta natureza.
Vejo com bons olhos a revisão do nosso plano diretor porque o crescimento atual é direcionado para a Zona Leste, mais baixa e alagadiça, enquanto que a melhor opção para a municipalidade é estabelecer estacas para direcionar o nosso desenvolvimento para a Zona Norte, região onde está o eixo Eldorado/Caladinho/ Cidade do Lobo.
É claro, que um estudo detalhado, como nosso Plano Diretor tem que ir bem mais além. Temos problemas graves para ser combatidos, a partir das alagações durante os rigorosos invernos da Amazônia, quando Porto Velho se transforma num verdadeiro igapó. Existe a necessidade, por conseguinte, de investimentos maciços na macrodrenagem, ações que exigem muitos recursos, mas que funcionaram onde foram tocadas pelos ex-prefeitos Chiquilito, José Guedes e Carlinhos Camurça.
Com ocupação desordenada, Porto Velho cresceu a razão de 11 por cento ao ano nos anos 80, o que seria atualmente incorporar a população de Rolim de Moura anualmente. O poder público, naturalmente não acompanhou as demandas sociais causando com isso enormes déficits no abastecimento de água, de pavimentação, moradia, saúde etc.
Resgatar todas necessidades além de se projetar para uma nova onda migratória por contra da construção das hidrelétricas do madeira se torna o grande desafio da nossa municipalidade.
Via Direta
*** O Parlamento estadual retorna as atividades de plenário na semana que vem para mais um período de sessões ordinárias *** O prefeito de Itapoã do oeste Robson de Oliveira toca em Brasília, com apoio da bancada federal, projeto de um cemitério vertical naquele município *** Durante o inverno amazônico ocorrem alagações no atual cemitério *** A enchente do Madeirão coloca a nu toda sua poluição: esgoto, garrafas pet, troncos, tudo a vista.
Fonte: csperanca@enter-net.com.br
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