Sábado, 17 de maio de 2008 - 06h59
A regularização
Os prefeitos José Bianco (DEM Ji-Paraná) e Confúcio Moura (PMDB-Ariquemes) trabalham com afinco na regularização fundiária. Na capital da BR, ontem, foram entregues as primeiras escrituras para a população carente. No mesmo ritmo, Ariquemes tem levado essa pauta com seriedade e o próximo a abrir projeto neste sentido é o prefeito Chico Pernambuco, de Candeias.
Formato berliner
Já comum na Europa, o formato berliner, utilizado pioneiramente no país pelo Jornal do Brasil, começa a ser interiorizado. O jornal O Paraná, fundado pelo falecido Emir Sfair, em Cascavel, que acaba de completar 32 anos, está adotando o novo modelo. A economia de papel chega a quase 30 por cento. Em Rondônia ninguém adotou o sistema- por enquanto.
Comendo pão dormido...
Impressiona o volume de obras marcantes já iniciadas e para começarem em Porto Velho, pelas esferas municipal, estadual e federal. Mas a impressão que tenho é que nossas autoridades estão comendo pão dormido e rotando caviar. Nosso sistema de saúde está em colapso, a segurança pública está em cacos, o trânsito é caótico e o abastecimento de água não atinge 50 por cento dos moradores da capital.
...E rotando caviar!
E tem mais ainda: as drogas e os drogados tomaram conta da capital rondoniense. São milhares de pontos de venda de papelotes, nossos presídios, como vulcões entram em erupção contentemente, com novas e aterradoras ameaças de matanças. Prioridade é coisa para ser levada a sério. O que se vê é uma clara inversão de valores nas administrações públicas.
De Getúlio a Lula
O jornalista rondoniense José Luiz Alves, autor do livro Brasiguaios, Destino Incerto trabalha uma nova pesquisa para publicar a obra De Getúlio a Lula levantando questões fundiárias sociais do estado desde 1943. O escritor quer apresentar uma radiografia desta questão social que envolve centenas de famílias em Rondônia, com sérias ameaças de descambar para um banho de sangue.
Um estrategista
Mais do que um articulador junto aos demais poderes, o governador Ivo Cassol ao nomear o raposão Odacir Soares para a Casa Civil ganhou um estrategista. Não que Ivo precise, já que ele próprio é um baita marketeiro de si mesmo, mas agora terá mais tempo para fazer o que gosta: vistoriar estradas, inspecionar obras públicas e - fazer política.
Transporte escolar
Os pequenos municípios tem sofrido muito com o problema de transporte escolar, já que dependem de repasses estaduais e federais para atender a demanda no meio rural. No Brasil mais de 1000 municípios estão ameaçados de perder a parcela de maio do Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar, financiado FNDE.
A inadimplência
A ameaça da perda dos recursos decorre da inadimplência dos municípios com a prestação de contas dos recursos repassados no exercício de 2007, o que inviabiliza o recebimento das próximas parcelas até que a pendência seja regularizada. Em Rondônia temos quase meia dúzia acertando as contas.
Nosso trânsito
A administração Roberto Sobrinho (PT) está reagindo aos problemas de trânsito, cada vez mais agravados com o aumento da frota de veículos na capital rondoniense. A primeira medida adotada, foi a duplicação da avenida Vieira Caúla. Também serão abertas as avenidas Pinheiro Machado e Sete de Setembro a partir da avenida Jorge Teixeira.
Índios enfermos
Com matéria especial sofre as enfermidades que tem dizimados os índios na Amazônia, a revista Momento chega as bancas no final deste mês em Poro Velho, Rio Branco e Manaus. Outro destaque da publicação é uma matéria sobre a modernidade de Porto Velho nos idos da Madeira-Mamoré e a explosão migratória em Jacy-Paraná.
Do Cotidiano
O preço dos equívocos
Maior partido em Rondônia e com bases interioranas ainda muito fortes em Ariquemes, Cacoal, Jaru, Guajará Mirim, Pimenta Bueno e Vilhena, o PMDB tem sido alvo de uma sucessão de fiascos na capital. Desde a eleição de Jerônimo Santana em 85, o PMDB não consegue emplacar ninguém na titularidade do Palácio Tancredo Neves.
Engolido inicialmente pelo PSDB, nos anos 90, depois pelo PSB e ultimamente até pelo PT, o PMDB da capital agoniza. Os equívocos são os mais variados possíveis e a coisa pode ser sintetizada pelo fato da agremiação ter se transformado num mercado persa.
Ao agirem como comerciantes, os peemedebistas inclusive a velha guarda que já foi combativa nos tempos da ditadura levaram o MDB velho de guerra, para o buraco. Sem credibilidade, agora o partido tenta ressuscitar. No pleito passado o eleitorado colocou em pratos limpos o tamanho do PMDB no estado: seu candidato Amir Lando levou uma sova do atual governador Ivo Cassol e ficou muito distante do segundo postulante mais votado, a senadora Fátima Cleide(PT).
Em pedaços, o PMDB tenta se reanimar na capital. O ponto de partida para a legenda é a construção da sede própria do diretório estadual, cuja pedra fundamental foi lançada recentemente pelo presidente regional Valdir Raupp. Isso, no entanto, é muito pouco para o partido reconquistar seu espaço na capital. A legenda precisa deixar de ser barriga-de-alguel dos prefeitos e governadores de plantão: tanto na Assembléia Legislativa como na Câmara de Vereadores os representantes do PMDB fazem uma oposição pálida ao poder Executivo.
Nova raposa da política de Rondônia Valdir Raupp consegue ser pragmático e adesista nas três esferas: no âmbito municipal os vereadores do PMDB tem votado com o o prefeito, na esfera estadual com Ivo Cassol, no âmbito nacional tem sido chefe do pelotão de choque do presidente Lula.
Com fidelidade canina aos petistas, o PMDB se tornou uma legenda satélite do PT dentro da base aliada em Porto Velho e em Brasília. Com isso, raras lideranças conseguem tomar posições coerentes.
Desgastado, o que se vê é o PMDB mais uma vez indo a reboque na capital para as eleições de 2008, como uma mera agremiação barriga- de- aluguel. Mais na frente, em 2010, vai voltar pagar caro pela estratégia mais uma vez equivocada.
Via Direta
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Fonte: Carlos Sperança
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