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Gente de Opinião

Carlos Sperança

Uma coluna sem papas na língua 21/05/08


 

Aliança confirmada

Os petistas confirmam aliança com o PMDB em Porto Velho. O partido liderado pelo senador Valdir Raupp e deputada Marinha Raupp vai indicar o vice na chapa do prefeito Roberto Sobrinho e já começou o processo de escolha. Emerson Castro é o ungido.

Reflexos do acordo

Os reflexos do acordo firmado entre o PT e o PMDB na capital se estendem aos demais municípios do estado. Onde o PT estiver melhor terá a cabeça de chapa, onde o PMDB é mais forte, caso de Ariquemes, com Confúcio Moura, terá o candidato pilotando a coalizão. E teremos eleições casadas para 2008 e 2010 envolvendo as duas legendas.

Tratos a bola

Duas situações no interior vão merecer estudos das cúpulas partidárias. Em Cacoal,  por exemplo, quem lidera a corrida sucessória com larga vantagem sobre a concorrência é o petista Padre Franco, mas lá o partido já lançou Raquel Carvalho. Já, em Vilhena, existem  ferrenhas rivalidades tribais entre os Donadons (PMDB) e o combativo petista Mauro Bill.

Encontro Nacional

A presidente do diretório regional do PSL Silvana Davis participou ontem em Belo Horizonte  do encontro nacional da legenda, onde o partido discutiu sua política de alianças. Foi orientada que nos municípios onde o partido não estiver devidamente organizado e seguindo as diretrizes do comando nacional, os diretórios não poderão lançar candidatos.

Homem de Nazaré

O final de semana é aguardado com expectativa pelos rondonienses. O grupo Êxodo vai apresentar em Porto Velho, no teatro céu aberto da Jerusalém da Amazônia, a peça teatral O Homem de Nazaré, seu maior sucesso de público. A cada ano com mais inovações, a obra se renova.

Reconhecimento

Com o reconhecimento do curso de Comunicação na Faro, se extingue automaticamente o recurso e o registro do jornalista provisionado. Como ainda é enorme esse contigente de trabalho nas redações, eis um baita pepino para ser discutido pelo Sindicato dos Jornalistas do Estado de Rondônia-Sinjor.

O vice de Garçon

Considerada desde já a maior antagonista ao projeto de reeleição do prefeito Roberto Sobrinho,  a pré-candidatura de Lindomar Garçon (PV) a prefeitura de Porto Velho é coordenada pelo senador Expedito Júnior, interessado na sua eleição, para que sua esposa Val Ferreira assuma a vaga do verdinho na Câmara Federal.

Mesma língua

O senador Expedito desenvolve esforços para unificar a base aliada do governador Ivo Cassol em torno de Garçon. Em alguns casos tem sido bem sucedido, em outros, sofre resistências, já que o ninho cassolista tem três nomes na disputa a prefeitura.


Odacir Fenix

Como aquela ave mitológica que renasce, eis que o ex-senador Odacir Soares, agora como chefe da Casa Civil de Rondônia volta a ribalta na política. É visível a recuperação de Odacir. Aliás, não é a primeira vez que ele ressurge. Em 90, era considerado um futuro sem teto no Senado e se reelegeu numa virada sensacional. Agora, esta virando o jogo de novo.

Captação de recursos

Odacir no Senado e Mirandinha ma Câmara Federal foi a melhor dobradinha que eu vi trabalhando na captação de recursos para Rondônia nas décadas passadas. Eurípedes Miranda outro eclipsado na vida pública desde a derrota à Câmara Federal, também merece uma chance de voltar a atuar. É bom de serviço.

Do Cotidiano

Exemplos luminosos

Há lugares do planeta em que poderá haver o risco de substituir a produção de alimentos por culturas de matéria-prima para a produção de biocombustível. Esse debate está tomando conta do mundo na atualidade e, estranhamente, os olhos se voltam para o Brasil, que é um dos grandes produtores mundiais tanto de alimentos quanto de matéria-prima para biocombustíveis. Se, contudo, o debate é válido em sua plenitude para os lugares ameaçados de substituição da cultura da vida (comida) pela cultura do progresso (a queima de combustíveis), no que se refere ao Brasil, trata-se de debate superado.

É falso que a produção de biocombustível tenha que necessariamente ocupar áreas com a produção de comida. Se o agricultor for estimulado corretamente, ele pode produzir bem as duas coisas. O Brasil pode produzir muito mais alimentos e não precisa substituir áreas com produção de alimentos por uma nova monocultura, que seria a produção de álcool em quantidades fenomenais. Hoje, o País ocupa com agricultura menos de 50 milhões de hectares no ano, quando permanece um potencial de 170 milhões de hectares disponíveis para cultivo, sem mexer na Amazônia, Mata Atlântica, Pantanal ou áreas de preservação ambiental, limitando o zoneamento agrícola estritamente às áreas apropriadas para fazer agricultura.

Certamente a portentosa produção nacional de grãos impressiona o mundo, mas é voz corrente entre os especialistas que se o Brasil aumentasse apenas um pouco mais a produtividade de cada uma das grandes culturas − soja, milho, arroz − seria possível quase dobrar a produção agrícola. Já se sabe que apenas com a ampliação da área irrigada, que hoje abrange menos de dez por cento da área nacional de cultivo, será possível chegar ao dobro da produção.

Acrescente-se a competência do produtor brasileiro. Há o caso de uma empresa do interior do país, localizada em Sertãozinho (SP), que planta a cana-de-açúcar, produz o álcool e queima o bagaço em uma usina térmica que produz energia suficiente para mover todo seu complexo industrial. Empresas que procuram completar todo um ciclo de auto-sustentabilidade se multiplicam por todo o Brasil.

Seria um atraso de vida não seguir exemplos tão luminosos quanto o dessa empresa, que aprimorou sua tecnologia de queima do bagaço para uma tecnologia mais eficiente e triplicou a produção de energia com o mesmo volume de bagaço de cana.

Assim, parece claro que se há uma agricultura ineficiente e capaz de trocar a produção de alimentos por matéria-prima destinada a substituir o petróleo, ela não está no Brasil. Aqui, apenas começamos a grande aventura rumo ao Primeiro Mundo. 

Via Direta

*** O PPS  já reforça a aliança de sustentação ao projeto de reeleição do prefeito José Bianco (DEM) em Ji-Paraná *** O novo ministro do meio ambiente Carlos Ming dá pinta de ser um osso duro de roer para os governadores Ivo Cassol e Blairo Maggi *** Eles se livraram da acreana Marina Silva, mas pegaram uma parada mais dura ainda.

Fonte:  Carlos Sperança

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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