Terça-feira, 22 de janeiro de 2008 - 06h33
As parcerias
Sem recursos, mas dispostos a carrear obras para seus municípios através de parcerias, prefeitos de cidades de pequeno porte, como Cacaulândia, Itapuã do Oeste, Alto Paraíso e Theobroma tem se destacado no cenário estadual pelo poder de articulação e pelos resultados. Graças a isso estão surgindo novas rodoviárias, novos Paços municipais e até um “Jericódromo”.
Saindo na frente
É de Itapuã do Oeste, um município de arrecadação reduzida, que está saindo um novo e moderno Paço Municipal. O prefeito Robson de Oliveira vai entregar a obra no aniversário do município, logo depois das festividades carnavalescas. A obra está em fase de conclusão, com um projeto moderno e arrojado. Encolhido entre Porto Velho e Ariquemes, o patinho feio do Jamari começa a mudar de feições.
Grandes perspectivas
Com a implantação da Flona no seu município, Itapuã começa a atrair grandes empresas e a perspectiva é de gerar 1.600 empregos só em 2008. Além disto, a gestão do prefeito Robson de Oliveira, com recursos federais projeta a implantação do primeiro cemitério vertical em Rondônia. Boas novidades para uma cidade mais conhecida pelos cadáveres quer bóiam em seu alagadiço cemitério.
Voto facultativo
Como se sabe, atualmente o voto é obrigatório para eleitores alfabetizados maiores de 18 anos e menos de 70 anos. O Congresso Nacional esta abrindo discussões para mudança, tornando o voto facultativo para pessoas menores entre 16 e 18 anos e maiores de 70 anos. Uma das propostas para decidir a alteração é a realização de um plebiscito.
Poucas chances
Já, o projeto de autoria do senador Pedro Simon (`MDB-RS) determinando que o candidato a qualquer cargo público terá que provar idoneidade moral e reputação ilibada, tem poucas chances de ir adiante. Ocorre que mais de um terços dos parlamentares do Senado e da Câmara Federal são objeto de processos da justiça e pelo Tribunal de Contas.
Tráfico se alastra
O tráfico de drogas se alastrou de tal forma em Porto Velho que mais da metade das prisões feitas nas delegacias estão relacionadas a venda de entorpecentes. São centenas de pontos de vendas de drogas espalhados na região central e nos bairros trazendo no seu rastro a prostituição, arrombamentos e embates violentos (principalmente de jovens) com a Polícia.
Ações em 2008
Já na sua primeira reunião com seu secretariado em 2008, o prefeito Roberto Sobrinho (PT) traçou as diretrizes para o ano todo. As áreas de saúde e educação serão prioridade, assim como as obras em parceria com o PAC com recursos do govermo federal, na ordem de R$ 500 milhões. Boa parte das verbas serão aplicadas em água e esgoto, habitação e regularização fundiária.
As comemorações
Não é o bicho ainda. O Estado de Rondônia comemorou a marca de 10 mil empregos com carteira assinada ao final de 2007. Para quem amargava 40 mil desempregados em 2006 até é alguma coisa significativa. Mas esse número, qualquer município de médio porte de outros estados alcançaram. Caso de Betin, em Minas Gerais.
A informalidade
Na Região Norte, na verdade, apenas Manaus e sua poderosa zona franca obteve um bom resultado: foram 21.322 novos postos de trabalho com carteira assinada. Pior mesmo ficou a performance da festejada Rio Branco, no Acre: apresentou um saldo negativo de geração de postos de trabalho no ano passado (-219). Em Porto Velho o que pega é a informalidade, muita coisa é feita debaixo dos panos..
Do Cotidiano
O Day after da natureza?
Não bastasse o aquecimento global, a poluição dos mananciais, as queimadas e outras mazelas que atingem essa civilização, a humanidade passa a contar com uma verdadeira ameaça para sua existência futura: a vegetação e a reprodução das plantas no planeta terra correm perigo com o desaparecimento das abelhas em países como os Estados Unidos, Canadá, Espanha e no próprio Brasil.
Conforme relata o jornal Zero Hora, sem fazer alarde, nem deixar pistas, Abelhas de diversas regiões do planeta estação desaparecendo misteriosamente. Elas saem para buscar néctar e pólem e nunca mais voltam para suas colméias. O insólito fenômeno tem se repetido em vários quadrantes e já provoca estudos e reflexões em todo planeta.
No Brasil o desaparecimento das abelhas é mais nítido e na região Sudeste, em São Paulo. Com o bicho homem interferindo cada vez mais na natureza, as alterações de clima, na fauna e na flora tem sido cada vez mais freqüentes. De repente vamos viver no futuro, como diz o gaúcho Auri Rommel, de cana de açúcar, batatas e aipim (aqui em Rondônia, traduzindo: macaxeira!) que não precisam das abelhas para produzir. Plantações em largas escala, como a laranja na Flórida e no interior de São Paulo, da soja que toma conta de todo país, do trigo tão consumido pela população mundial, estão ameaçadas com o sumiço das abelhas, já que dependem da polinização. Nos EUA a prática de alugar colméias para a polinização já começou.
O que estaria ocorrendo para que as abelhas em várias partes do mundo não estivessem mais voltando para suas colmeias? Seria o celular com suas ondas eletromagnéticas? O aquecimento global perturbando? A fumaça das queimadas? A pulverização das lavouras e florestas com inseticidas em larga escala?
De um lado do mundo as geleiras se derretendo, de outro a agricultura em larga escala ameaçada. Grandes estiagem na Amazônia. Enormes enchentes na Ásia. Os tornados e ciclones cada vez mais presentes no mundo, inclusive no Brasil.
Ao longo dos anos a ciência tem constatado que toda civilização chega a um auge e acaba desaparecendo para renascer logo em seguida, como aquele capim que brota depois de uma queimada. O apocalipse que chega em doses homeopáticas indica para o futuro grandes mortandades por causa da água (falta de ou por enchentes), pela fome e por tantas doenças que vão aparecendo na medida em que o homem vai penetrando nas florestas até então não desconhecidas. O que nos reservará o futuro? Chegaremos ao ponto que ficaremos desnorteados como as abelhas, que já não voltam para suas colmeias?
Via Direta
*** Em Theobroma, o prefeito Adão Nink vem trabalhando para concluir as obras do novo paço municipal *** Com realização desta envergadura pretende impressionar o eleitorado de Jaru, onde vai disputar a cadeira ocupada por Ulysses Borges *** A bancada federal de Rondônia acompanha com preocupação os cortes das emendas ao orçamento da União *** O Ministério do Planejamento deve cortar 50% dos recursos.
Fonte: csperanca@enter-net.com.br
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