Quarta-feira, 23 de janeiro de 2008 - 07h07
Novo impulso
Com a decisão do Diretório Nacional do PSDB, reunido em Curitiba, no início desta semana, sobre o lançamento de candidaturas a prefeito nas capitais é uma necessidade, a dupla Hamilton Casara/Carlos Eduardo, ganha fôlego na disputa pela prefeitura de Porto Velho. Ocorre que lideranças nacionais – que ponteiam a corrida presidencial 2010 – virão dar uma mãozinha, como Serra, Aécio etc.
Respaldo tucano
Além disto, alguns dos prefeitos mais populares do país, como Beto Richa, de Curitiba, também virão dar seu apoio a candidatura Casara em Rondônia. Tudo faz parte da estratégia tucana em fortalecer o partido nos estados para reconquistar o Palácio do Planalto em 2010. Um dos raros nomes limpos na política rondoniense, Casara tem tudo para crescer.
Vices em ação
Com o início do ano alguns vices foram chamados para a titularidade. Em Ji-Paraná, Assis Canuto, em Cacoal Luiz da Contec. Para Canuto, que pode continuar na chapa de Bianco na peleja da reeleição é uma boa oportunidade para mostrar serviço. Para Contec, uma chance para se projetar na luta pelo Palácio do Café, já que a prefeita Sueli Aragão não pode disputar a reeleição.
Baita trapalhão
Que trapalhão, esse Fernando Prado. Esta faltando autoridade para o presidente municipal do PMDB, que foi a imprensa garantir que o partido teria candidato próprio e acabou desmentido pelo comando estadual, pelos vereadores do partido e pelos secretários municipais que ocupam cargos na administração Roberto Sobrinho. Ninguém deixou a aliança.
Três candidatos
Nas suas entrevistas a imprensa Fernando Prado anunciou que o PMDB se desligaria da administração petista e que a legenda contava com três nomes em condições de disputar o pleito deste ano. Ele mesmo se escalou como postulante e também anunciou os nomes de outros dois, Carlinhos Camurça e José Augusto. Ao final, brisa...
Primeiras definições
Depois de recente encontro com o propineiro Roberto Jefferson, presidente nacional do PTB e com o casadouro sanguessuga e presidente regional do PTB Nilton Capixaba, (agora freqüentador das páginas policiais por agressão a ex-esposa), o governador Ivo Cassol definiu seu ingresso na legenda trabalhista. Pela nova sigla vai disputar o Senado em 2010.
Penca de lideranças
Cassol deverá levar consigo uma penca de lideranças de outras agremiações para o PTB, demonstrando toda sua força política no estado. Lembro que quando deixou o PSDB, sobrou quase nada para a legenda que era liderada pela ex-governadora Odaisa Fernandes. Agora o partido ameaçado de desmanche é o PPS.
PMDB em Cacoal
Mesmo com o desgaste de duas administrações da atual prefeita Sueli Aragão, o PMDB vai tentar pela terceira vez consecutiva emplacar o comando do Palácio do Café, em Cacoal. Tem um bom nome: a vereadora Raquel Carvalho e uma grande carta, o prestígio do senador e presidente regional do partido Valdir Raupp naquela região.
Mosca na sôpa
O deputado federal Lindomar Garçon é um incansável na busca de dores de cabeça para o prefeito Roberto Sobrinho. No seu programa de TV responsabiliza o prefeito pelos efeitos dos temporais, na periferia dá uma mãozinha nas invasões, no plano político tenta se adonar dos projetos do prefeito – caso dos viadutos – já em tramitação em Brasília.
Chumbo trocado
Dizem que chumbo trocado, não dói. Então, alguns petistas devolvem: dizem, entre outras coisas, que quem não soube administrar Candeias, não terá capacidade para gerir Porto Velho. “Lá durante duas gestões ele não fez nem rodoviária”, lembram. Os petistas, na verdade, tem coisa mais importante para se preocupar: o renascimento político de Mauro Nazif (PSB).
Do Cotidiano
Chegando ao limite
Conhecia pouco sobre as idéias ecológicas de Frei Leonardo Boff, aquele ex-Frei silenciado e punido pelo Vaticano por suas diferenças com a igreja tradicional. Ao tomar conhecimento de suas peregrinações pelo Brasil afora, me chamou atenção sua visão sobre o nosso planeta, segundo ele já estressado, chegando ao limite. Boff vê a Terra com 400 anos de exploração pelo processo industrial e já num acelerado ritmo de autodestruição.
O ex-frei tem uma postura quase apocalíptica para o que está ocorrendo neste mundão de Deus. Entende que a Terra é um organismo que autoregula-se e sua autodefesa pode significar a eliminação da espécie humana. Uma advertência realmente assustadora, embora o aquecimento global e o desaparecimento das calotas polares já prenunciem alguma coisa neste sentido.
Entende Leonardo Boff que a agroecologia é um meio da harmonização do planeta. Tanto a agroindústria como o agronegócio, ele condena: “Não são progressistas, são assassinos da terra”, dispara. O ícone da Teologia da Libertação fecha com o modelo de produção agroecológica ditado pelos movimentos populares.
Tem posições coerentes e busca reverter o processo que tende fazer o homem e a natureza desaparecer da face da terra. Recuperar o solo e as florestas são algumas dicas do ex-frei, assim como reduzir o consumo, ampliar a reutilização, a reciclagem e a arborização.
No entendimento de Frei Boff o capitalismo vigente vai contra a natureza e a vida. Ele considera o sistema autosuicida por isso ele defende que não existe outra alternativa, a não ser tentar reverter o modelo, porque se for seguida a lógica do capital, a lógica será o desaparecimento da face da terra do homem e da própria natureza. Entende que precisamos reduzir os riscos de uma catástrofe ecológica que já está em andamento em vários quadrantes do planeta.
Autor de mais de 70 obras, Frei Boff continua polemico. È defensor do casamento do padres e do sacerdócio das mulheres, mas entende que isso só será possível quando o Papa for do terceiro mundo, ligado as pastorais. E deixa mais uma declaração bombástica: A igreja só mudará quando perceber que está agonizando. Ou muda, ou morre”.
Frei Leonardo acredita, no entanto, que enquanto o Vaticano estiver centrado na Europa, segundo ele velha e decadente, não haverá mudanças. Infelizmente...
Via Direta
*** O prefeito de Cacaulândia Adelino Follador acelera as conversações para firmar sua postulação a prefeito em Ariquemes *** A definição do candidato a vice do prefeito de Porto Velho Roberto Sobrinho é mistério *** Os partidos da base aliada continuam apertando para que ele se decida logo *** Em Pimenta, Inês Zanol (PSB), vai polarizando a peleja pelo Palácio Barão do Melgaço com o prefeito Augusto Plaça (PMDB).
Fonte: csperanca@enter-net.com.br
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