Sexta-feira, 25 de janeiro de 2008 - 07h13
Eleições municipais
Logo depois do carnaval começa o espetáculo das eleições municipais. Em Rondônia, só Porto Velho, com seus 250 mil eleitores, terá eleição em dois turnos, tornando assim o pleito mais interessante. Roberto Sobrinho (PT), Mauro Nazif (PSB) e Lindomar Garçon (PV) vão ponteando a corrida na capital, onde é previsível que haja um pleito em dois turnos.
Em Porto Velho
A jornada em Porto Velho começa com uma penca de candidatos, mas alguns vão ficando ao meio do caminho. Além de Sobrinho, Garçon e Mauro Nazif, se tem como certa na disputa 2008, a presença do deputado estadual Alexandre Brito (PTC), do ex-deputado federal Hamilton Casara (PSDB), e do professor Adilson Siqueira (PSOL). O PDT tem como opção Dalton di Franco.
Mais pretendentes
Cassado por infidelidade pelo TRE-RO, é provável que o vermelhinho David Chiquilito, desista da peleja. Já, Fernando Prado (ou o PMDB) quer mesmo é uma boquinha na chapa do prefeito Roberto Sobrinho. E mais: o ingresso do governador Ivo Cassol no PTB, poderá ensejar ainda a candidatura do deputado estadual Valter Araújo a prefeitura da capital.
Situação indefinida
Em Ji-Paraná, segundo maior colégio eleitoral do estado, com mais de 70 mil eleitores, o prefeito José Bianco não precisa se preocupar com eleições em dois turnos. Na capital da BR Seu antagonista ainda está indefinido, pois todos os pretensos candidatos, como Joarez Jardim (PSDC), querem mesmo é se aliar ao ex-governador, entrando na sua chapa, como vice
Cadê os predadores?
Em Ji-Paraná, o que se vê, é que é só Bianco bater o pé que os seus predadores políticos fogem apavorados do páreo. Tanto os deputados Euclides Maciel, como Jesualdo Pires, e o ex-deputado Leudo Buritis não se encorajam a enfrentar o maquiavélico professor Silvana da BR. Mas se Bianco não concorrer, haverá uma chuva de candidatos, porque daí todo mundo é japonês!
Uma polarização
Já, em Ariquemes, terceiro maior colégio eleitoral do estado, a tendência é de uma polarização desde os primeiros momentos da temporada 2008, entre o prefeito Confúcio Moura (PMDB) e a deputada estadual Daniela Amorim(PTB). Corre por fora o prefeito de Cacaulândia Adelino Follador (DEM), que transferiu seu domicílio eleitoral para enfrentar a dupla.
Surpresa em Cacoal
Em Cacoal, existe o poderio do PMDB, no respaldo ao nome da vereadora Raquel de Carvalho, a força e o prestígio do ex-prefeito Divino Cardoso (PTB), o trator da BR, o carisma de Glaucione Neri (PSDC) ameaçada de cassação por infidelidade, mas a grande surpresa é a performance do padre Franco (PT), nas pesquisas, também ponteando a corrida na capital do café.
Divisionismo em Vilhena
Em Vilhena, quinto maior colégio eleitoral do estado, o tradicional divisionismo político dos migrantes sulistas beneficia a família Donadon, que domina o cenário político no Cone Sul há mais de duas décadas. Lá, o ex-prefeito Melki Donadon (PMDB) é considerado o nome de ponta. Somente uma frente de oposição unida e compacta teria condições de um enfrentamento, mas é muito difícil que se concretize.
Estranho no ninho
O município de Jaru, sexto maior colégio eleitoral de Rondônia, tradicionalmente realiza eleições quentes, daquelas que fervem as correntes políticas locais. O prefeito Ulisses Borges vai enfrentar, o clã do deputado José Amauri (PMDB) e o ex-presidente da Assembléia Legislativa Silverani Santos (DEM). Mas na capital da Bacia leiteira o PT é forte e pode surpreender.
Do Cotidiano
O avanço da medicina
O paciente está desenganado pelos médicos e só resta desligar os tubos, certo? Errado. Ainda pode haver vida depois de um quadro clínico desesperador. Um norte-americano de 38 anos, depois de ter sido vítima de agressão, estava no que se chama de estado de consciência mínima. Sua única forma de comunicação, inconsistente, resumia-se a eventuais movimentos com os dedos ou com os olhos. Após seis anos nesse estado, o paciente deixou de precisar se alimentar por meio de tubos e recuperou a capacidade de se expressar verbalmente. Nesses seis anos a medicina deu um novo salto e ele foi um de seus primeiros beneficiários.
A causa de tamanha e extremamente rara recuperação de uma lesão cerebral traumática se deve ao sucesso inédito – e que está sendo considerado revolucionário – de um procedimento conhecido como estimulação cerebral profunda (ECP). A cirurgia envolve o implante de eletrodos para promover impulsos elétricos em determinadas regiões cerebrais. Os médicos responsáveis pelo procedimento, liderados por Ali Rezai, da Fundação Clínica de Cleveland, usaram a ECP para induzir funções dentro das redes cerebrais residuais e ainda funcionais. Segundo os pesquisadores, se os resultados forem replicados em outros casos, poderão mudar os padrões de cuidado desses pacientes crônicos, que passarão a contar com a possibilidade de tratamentos e acompanhamentos clínicos de reabilitação.
Os estudos que levaram ao sucesso do procedimento cirúrgico contaram com a participação de pesquisadores de diversas instituições nos Estados Unidos e vêm sendo conduzidos há quase dez anos. O conceito original do trabalho foi desenvolvido pelo neurocientista Nicholas Schiff, da Faculdade Médica Weill Cornell. O médico brasileiro André Machado faz parte da equipe de Rezai.
“O paciente usa palavras e gestos e responde rapidamente a questões. Ele consegue mastigar e engolir e não precisa mais se alimentar por tubo. Ele pode realizar alguns movimentos complexos, como aqueles necessários para beber de um copo ou escovar os cabelos. Anos de imobilidade severa e contrações nos tendões, entretanto, limitam a realização de tarefas”, diz Joseph Giacino, diretor de neuropsicologia do Instituto de Reabilitação JFK.
A cirurgia exigiu precisão milimétrica e foi conduzida com a ajuda de mapas fisiológicos produzidos por computadores e por um sistema de navegação por imagem. Minúsculos eletrodos foram implantados nas estruturas cerebrais profundas e conectados a baterias de um marca-passo.
Via Direta
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Fonte: csperanca@enter-net.com.br
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