Sexta-feira, 25 de abril de 2008 - 05h21
Crise no PMDB
Em dificuldades para entabular entendimentos para uma aliança com o PMDB, o PT de Porto Velho já se dispõe a entrar em campo com chapa puro-sangue nas eleições de outubro. O problema é que o partido liderado pelo senador Valdir Raupp está repleto de alas e cada uma quer indicar um secretário, caso a coalizão seja vencedora.
Haja paciência
Até os blocos dos dinossauros, liderado por Neirival Pedraça, Abelardo Castro e cia que padecem de representatividade eleitoral, já que todos juntos não conseguem eleger um vereador se acham no direito de exigir nomeações por conta de um acordo partidário com os petistas. Haja paciência e desgastes para o PMDB.
Chuva de candidatos
Com a inclusão do ex-vereador e ex-deputado Elizeu da Silva (PP) tem fama de caloteiro na cidade - no rol de pré-candidatos a prefeitura de Porto Velho já se somam mais de uma dúzia de postulantes ao cargo do prefeito Roberto Sobrinho. Pode pintar um recorde nestas eleições de outubro, conforme a relação abaixo, de possíveis pretendentes.
Recorde na capital
Vejam os nomes: 1 Roberto Sobrinho (PT) 2 Amado Rahal (PPS) 3 Alexandre Brito (PTC) 4 Mauro Nazif (PSB) 5 Lindomar Garçon (PV) 6 Valter Araújo (PTB) 7 David Chiquilito Erse (PC do B) 9 Adilson Siqueira (PSOL) 10 Hamilton Casara (PSDB) 11 Dalton di Franco (PDT) 12- Fernando Prado (PMDB)13 Edgar do Boi (PSDC). Arre!
Uma reviravolta
Pode pintar uma reviravolta no cenário político em Ji-Paraná. O Ex-chefe da Casa Civil Joarez Jardim (PSDC), voltaria a ocupar um cargo de primeiro escalão na administração Ivo Cassol, sendo escalado um outro nome para o embate na capital da BR contra o atual prefeito José Bianco (DEM). O novo ungido seria um deputados estadual. A coisa está em estudos.
Mãos abanando
Os prefeitos rondonienses que foram á Brasília participar da 11º Marcha Nacional de Prefeitos, pugnando para a aprovação de um Pacto Federativo, voltaram mais uma vez de mãos abanando da capital federal. Desta vez a mobilização dos alcaides foi pra valer, já que até prefeitos de municípios minúsculos se apresentaram com pires na mão.
Eleições municipais
Mais tranqüilo depois do vendaval da Operação Titanic, o governador Ivo Cassol retomou as rédeas políticas e já se articula para as eleições municipais. Em Porto Velho já está pedindo apoio de deputados estaduais da base aliada para Lindomar Garçon (PV). Em Vilhena está fechado com Zé Rover (PP) e em Cacoal tudo se encaminha para apoiar a vereadora Glauciony Neri (PSDC).
O ritmo caipira
Melki ficou conhecido por acordar de madrugada e pegar trator para reparar ruas nos bairros. Raupp e Cassol são maratonistas em campanha, inigualáveis. Acir logo depois das 5 da matina, antes do galo cantar, já toma chimarrão, entrando no batente. Lembro que Mirandinha e Fidélis foram outros dois, com forte ritmo caipira, durante seus mandatos como deputados.
Um osso duro
Por falta de ritmo caipira, os políticos de Porto Velho tem fama de preguiçosos no interior e por isso tem apanhado feio nas competições com os representantes de Ji-Paraná e Rolim de Moura. Mas agora, surgiu um osso duro de roer na capital: o prefeito Roberto Sobrinho (PT), além de ter um apetite de onça por votos, antes do galo cantar já está inspecionando obras pela capital.
Do Cotidiano
Uma cidade dividida
O novo Plano Diretor do município de Porto Velho, que deverá subir a plenário da Câmara de Vereadores nos próximos 15 dias para votação, ainda divide a cidade. Existem aqueles que aprovam o projeto na sua totalidade, outros que pedem mais tempo para ser discutido em intermináveis audiências públicas, e outros ainda, que discordam do que foi projetado pelos técnicos da Secretaria de Planejamento da administração Roberto Sobrinho.
Numa cidade tão fragmentada politicamente é natural que uma proposta de tal importância seja alvo de tanta polêmica. Desde os primórdios, na construção da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, que Porto Velho é uma cidade com tamanha diversidade de opiniões, correntes prós e contras. Isso vem da nossa colonização, já que a cidade foi erguida por operários de diversas nacionalidades, desde os ingleses, até alemães, espanhóis, chineses, suecos barbadianos, etc.
Tudo em Porto Velho causa polêmica. Desde a localização de um banheiro público a escolha do bairro São Sebastião para a implantar uma pequena rede de coleta de esgoto domiciliar. Por conseguinte, não é surpresa que nosso estatuto de crescimento, que trata das políticas públicas voltadas desde ao sistema viário até a localização de novos postos de saúde, seja tão polêmico.
As audiências públicas seguem, e eu quero lembrar que já foram feitas mais de uma dezena delas para que a população, vereadores e os técnicos da municipalidade cheguem a um acordo. O que eu lamento é que temos pelo menos 15 pré-candidatos a prefeito e quase a totalidade deles não tem, participado das reuniões. É como se eles não tivessem idéias, projetos, propostas para o desenvolvimento da cidade.
Porto Velho tem problemas sérios para serem resolvidos nos próximos anos e isso vai desde a saúde, a segurança pública, do combate as alagações da cidade, a pavimentação das ruas, um sistema viário que dê melhores condições de nosso caótico trânsito fluir, a construção de creches para as mulheres trabalhadoras deixar seus filhos, o aperfeiçoamento do sistema de coleta de lixo, a urbanização, etc.
É claro que o Plano Diretor não vai conseguir equacionar todos os problemas numa administração apenas. O falecido prefeito Chiquilito dizia ainda nos anos 90 que seriam necessários cinco gestões seguidas e bem sucedidas para botar ordem na casa. Ainda está tudo para se fazer, como no quesito tratamento de esgoto e apenas a metade da população de 400.000 habitantes tem acesso a água tratada. Nossos 170 mil ciclistas pedalam pelas ruas da cidade sem uma única ciclovia decente, a construção da nova rodoviária divide, até a localização ponte sobre o Madeirão gera polêmica. Mesmo assim nosso Plano Diretor trará consideraveis avanços.
Via Direta
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Fonte: Carlos Sperança
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