Terça-feira, 26 de fevereiro de 2008 - 06h41
Uma década
No final de semana, completou uma década do falecimento do jornalista Emir Sfair, um dos fundadores do Diário da Amazônia, sócio dos empresários Assis e Acir Gurgacz. Com uma trajetória brilhante na imprensa do Paraná, Sfair chegaria à Rondônia para mudar os rumos da imprensa rondoniense, com uma nova concepção de praticar o jornalismo.
A criação do Diário
Desde os anos 80 o empresário Assis Gurgacz planejava entrar na área de comunicações com a implantação de um jornal diário em Rondônia. Mas foi em 93, com a parceria celebrada com Emir que foi possível levar em frente seu projeto, que nos anos seguintes cresceria, com a formação do grupo SGC, constituída por emissoras de rádio e televisão.
A importância
Relembrando a fundação do Diário tanto seu Assis, como Acir Gurgacz destacaram o papel fundamental de Emir no projeto de levar a frente a implantação deste rotativo. “Somos gratos e reverenciamos seu denodo e dedicação”, assevera seu Assis. Por sua vez Acir destacou a importância de Emir que “tão bem soube conduzir a consolidação do Diário”.
Nome na história
Amigos mais próximos de Emir, o jornalista Waldir Costa, primeiro editor do Diário e hoje labutando na Folha de Rondônia e Beto Grutzmacher, da revista Momento, que trabalhou com Sfair no Paraná lembram que o jornalista foi um verdadeiro pai para eles. “Rezo todos os dias por ele”, lembra Costa. Grutzmacher, por sua vez enfatiza que Emir deixou seu nome na história da imprensa, tanto em Rondônia, como no Paraná.
Rumo a reeleição
O PSB aposta na reeleição do prefeito Luis Carlos, em Vale do Paraíso. Ele se constitui numa das destacadas lideranças políticas do interior, tanto é verdade, que já é vice-presidente da Associação Rondoniense de Municípios -AROM. Já, em Theobroma os socialistas jogam suas fichas na candidatura do ex-prefeito Hélio Dias.
Iguais e coleguinhas?
PT e PSDB estão cada vez mais iguais. No Congresso Nacional, suas bancadas se unem quando existem interesses comuns, quando o pau atinge Lula e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso ao mesmo tempo. O que mais impressiona mesmo é em Belo Horizonte: o governador Aécio Neves (PSDB) e o prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel estão pulando cirandinha juntos! Quem diria!
Queda de braço
Mais uma queda de braço em andamento entre o Sintero e os deputados da base aliada do governador Ivo Cassol. Do lado, do sindicato dos professores, mídia pesada contra o comportamento dos parlamentares, do lado dos deputados, mais uma CPI para ferrar os dirigentes do Sintero. Na CPI passada a entidade conseguiu desarmar o inimigo, vamos ver nesta como é que vai ficar a coisa.
Cidades pólos
Vai ser acirrada a disputa pelas prefeituras das cidades pólos em Rondônia. O PT se apresenta em boas condições de faturar Porto Velho com Roberto Sobrinho e Cacoal com padre Franco. Já, o PMDB tem nomes fortes para levar em Ariquemes, com o prefeito Confúcio Moura e Vilhena com Melki Donadon e tem grande opção para Cacoal, com Raquel Carvalho. Em Ji-Paraná o favorito é o prefeito José Bianco (DEM).
Metade do eleitorado
Nos cinco maiores municípios do estado estão concentrados cerca de 500 mil eleitores, mais da metade do eleitorado rondoniense. Em todos eles os candidatos da base aliada do governador Ivo Cassol (PTB, PPS, PV, PSDC, PR, PTC, PTN etc) estão com dificuldades de encontrar um bom nome de consenso para emparelhar a peleja com os favoritos.
Do Cotidiano
Em busca da ressocialização
A cada ano mais explosiva, a situação da população carcerária no Brasil não tem soluções a médio prazo, mesmo com a construção de novos presídios em estados onde a superpopulação continua sendo uma amarga realidade, como Rondônia. Nosso estado abriga mais presos do que todos os estados vizinhos juntos e, nem a próxima inauguração do presídio federal vai reduzir uma demanda assustadora provocada pelo tráfico de drogas e seus reflexos na criminalidade regional. E haja mais criminalidade, haja mais despesas com tanto encarcerado.
Muitas propostas tem surgido nos últimos anos para reduzir os custos nas penitenciárias e agregar valor social á pena. Em alguns estados já existe até penitenciárias tocadas pela iniciativa privada, num perigoso precedente.
Uma das propostas voltadas a tratar da questão carcerária já tramitando na Câmara Federal obriga os presos condenados a produzirem seu próprio sustento alimentar.
O texto que ora é examinado no Congresso, estabelece que esse trabalho não poderá ser prestado a entidades privadas e que, caso não seja realizado ou seja insuficientemente realizado, o estabelecimento penal fornecerá o alimento. A proposta também respeita as aptidões e a capacidade de cada preso.
O autor do projeto, o senador Marconi Perilo (PSDB-GO) argumenta que a produção de alimentos pelos presos contribuiria para reduzir o alto custo para o estado, além de agregar valor social ao cumprimento da pena. Ele entende que a situação atual não ajuda a ressocialização e enfatiza os recentes dados do Departamento Penitenciário Nacional (Depem), segundo os quais menos da metade dos presos trabalham. Menciona ainda dados divulgados pela grande mídia segundo os quais a população carcerária do Brasil dobrou entre os anos de 1995 e 2003.
Estima-se que temos nas penitenciárias cerca de 385.000 presos cumprindo pena no Brasil e o déficit do sistema prisional chega a 194 mil vagas. É realmente uma situação desesperadora e presídios como o Complexo Urso Branco, em Porto Velho, se transformaram em barril de pólvora, com tanto detento amontado. Isso tem gerado violentas rebeliões e verdadeiras carnificinas nas penitenciárias brasileiras.
A criação de emprego e renda, a produção dos próprios alimentos são apenas algumas tentativas voltadas a ressocialização. Mas o processo precisa ser dinamizado com a aplicação de cursos profissionalizantes. Quando saem das penitenciarias a maioria dos presos acaba voltando as celas - até por falta de um ofício.
Via Direta
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