Sábado, 28 de julho de 2007 - 07h33
Aos poucos, com a mobilização partidária, as eleições municipais do ano que vem começam a ganhar corpo com as primeiras conversações em torno de alianças. Nos três maiores colégios eleitorais do estado, quem está no poder tem as melhores cartas para a jornada da reeleição. Acompanhe abaixo um panorama regional, nos principais municípios.
Em Porto Velho
A capital rondoniense, com um eleitorado de quase 250 mil eleitores, o atual prefeito petista Roberto Sobrinho caminha para a reeleição ancorado em obras federais, como as hidrelétricas, prestes a serem iniciadas. Além da regularização dos terrenos urbanos, o petista é beneficiado pelo programa bolsa-família que atinge quase 30 mil famílias em Porto Velho. Mas não escapa de um segundo turno.
Em Ji-Paraná
Principal pólo regional do estado, segundo maior colégio eleitoral já beirando os 90 mil eleitores o município de Ji-Paraná é administrado pelo ex-governador José de Abreu Bianco. Mesmo com uma grande equipe, sua administração começou meia boca, só ganhando força nos últimos meses. Lidera a corrida para a reeleição e sua maior carta é a obra de duplicação da ponte sobre o Rio Machado.
Em Ariquemes
A grande carta do atual prefeito de Ariquemes, Confúcio Moura (PMDB), instalado no terceiro maior colégio eleitoral do estado são quase 70 mil eleitores é a construção do novo Paço Municipal. Na atual conjuntura tem se destacado como o grande nome do municipalismo rondoniense. Foi o primeiro a instalar Guarda Municipal e além da nova prefeitura, começa a tocar o teatro municipal, aterro sanitário e coleta seletiva de lixo.
Em Cacoal
No município de Cacoal, quarto maior colégio eleitoral do estado superado por poucas centenas de eleitores por Ariquemes o PMDB tem sido a grande força nos últimos anos. O desgaste contra a prefeita Sueli Aragão, que foi reeleita na eleição passada e agora não pode pleitear a reeleição poderá prejudicar o partido em 2008. Volta com força o nome do ex-prefeito Divino Cardoso, do PTB.
Em Vilhena
No quinto município mais importante do estado, Vilhena, a divisão das forças oposicionistas tem sido o principal combustível da manutenção do clã liderado pelo ex-prefeito Melki Donadon (PMDB) no poder há mais de uma década. Seja com o atual prefeito Marlon a reeleição, o próprio Melki ou qualquer parente, os Donadons continuam favoritos na peleja do Palácio dos Parecis.
Prefeitos cassados
Em alguns municípios, onde ocorreram cassações de prefeitos, casos de Guajará Mirim, Jaru e Ouro Preto do Oeste, temos um quadro interessante. Todos os três respectivamente Cláudio Pillon, José Amauri e Irandir de Oliveira continuam poderosos no pedaço e em condições de infernizar a vida dos atuais administradores, seja com candidaturas próprias ou com nomes indicados.
Na Zona da Mata
Trocando de saco para mala, não poderia deixar de comentar a estratégia do Sintero em ocupar Rolim de Moura neste final de semana. Está mais do que claro que a iniciativa, de realizar um encontro de três dias na toca do governador Ivo Cassol, visa desgastar o mandarim no seu reduto. O Sintero joga bruto e continua um osso duro de roer, como nos tempos de Piana, Raupp e Bianco.
Um pacificador?
Do lado do governador, admito que estou meio surpreso. O que será que está acontecendo com El-Rei, acostumado a pelo menos duas boas pelejas por semana? Não tem lascado a lenha em ninguém e na última semana nem topou desafios. Nenhuma briguinha prá remédio com oposicionistas. Terá deixado o estilo visigodo? Vai que Cassol está virando um pacificador...
Do Cotidiano
E
Neste momento, as esperanças energéticas brasileiras estão concentradas nas hidrelétricas em construção no Norte do país e na expansão do Programa Nuclear Brasileiro, por mais que as más línguas no exterior apregoem que o Brasil está expandindo sua capacidade nuclear para fins alheios à geração de energia.
Na verdade, não é de hoje que o Brasil vem se preocupando com a energia nuclear. Desde a década de 40, quando se começou a beneficiar a monazita para exportação, foi aberto o caminho para a construção dos primeiros reatores de pesquisa na década de 50, quando o presidente Juscelino Kubitschek criou a Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen), projetando a primeira usina, em Angra dos reis. Em 1962, o presidente João Goulart estabelecia o monopólio estatal sobre os minérios radioativos, mas não pôde prosseguir com o projeto, pois sobreveio a ditadura militar. Em 1967 o presidente Costa e Silva cria o Programa Nuclear Brasileiro, mas só em 1972 começa a ser construída a Usina Angra 1, que entra em operação dez anos depois. No governo do general Ernesto Geisel foi criada a Nuclebrás. Em 1975 ele assinou polêmico acordo nuclear com a Alemanha, para cooperação na área de enriquecimento de urânio e construção de oito usinas nucleares.
Dessas oito usinas, apenas duas viriam a ser efetivamente construídas e uma terceira vive na gangorra constrói-não-constrói desde o esgotamento da ditadura e o início da democracia. Angra-2 opera desde 2000 e em 2002 foram suspensas as deliberações sobre Angra-3, reabertas agora. O governo, no entanto, anuncia que pretende construir mais quatro usinas nucleares uma delas na Amazônia, precisamente em Manaus.
Fonte: csperanca@enter-net.com.br
Segunda-feira, 15 de dezembro de 2025 | Porto Velho (RO)
A prática das rachadinhas é um hábito cotidiano nas nossas casas legislativas
Gol científico Muitos gols na reta final do Campeonato Brasileiro, com os clubes buscando se qualificar para milionárias competições internacionais

Governador Marcos Rocha deve concluir seu mandato, desistindo do Senado
Pílulas de vidaPara a surpresa geral, uma empresa de tecnologia da China anunciou que trabalha para estender a vida humana até 150 anos. Contraria

Troca-troca, asas aparadas e a caravana esperança
Tudo a seu tempo Como nada escapa, estava claro que a COP30 também não conseguiria escapar da polarização. Nacionalismo x globalismo, lulismo x ant

Marcos Rocha está bem indeciso quanto as suas alianças para as eleições
Comida não é petróleoOs negacionistas do clima, aliados aos interesses da vasta rede de extração, produção e comércio de combustíveis fósseis, cons
Segunda-feira, 15 de dezembro de 2025 | Porto Velho (RO)