Terça-feira, 29 de janeiro de 2008 - 06h48
Prefeitos aterrorizados
A cada sorteio de fiscalização da CGU os prefeitos brasileiros tremem como vara verdes. Ocorre que na grande maioria deles existem irregularidade, como maracutaias em obras obras, notas fiscais frias, etc. No último sorteio o município de Parecis (RO) foi "contemplado” na escolha.
Garçom melhor
O deputado federal Lindomar Garçom, pré-candidato a prefeito pelo PV, se mostra melhor posicionado que a concorrência (leia-se Sobrinho e Nazif) nas localidades da Ponta do Abunã e da Zona Ribeirinha. Nestas regiões a influência do apoio do governador Ivo Cassol é positiva: ele mantém elevados índices de popularidade nos distritos.
É um milagreiro!
Um leitor indagou a este colunista qual é o milagre do governador Ivo Cassol, que mesmo com a área de saúde em cacos e a segurança pública em colapso (a fraca performance nestas áreas coisa causou as derrotas de Raupp e Bianco) consegue manter elevados ìndices de aceitação popular no estado. A coisa tem explicação: ele paga os servidores públicos e os fornecedores em dia na capital, manda bem nas estradas no interior e joga bola com os capiaus nos distritos.
Recursos partidários
Até o final deste mês o Tribunal Superior Eleitoral vai depositar a primeira parcela do dinheiro destinado ao fundo partidário. Serão beneficiadas 26 agremiações partidárias – sendo que mais da metade é sigla barriga de aluguel – com recursos na ordem de R$ 19, 3 milhões.
Nossa realidade
Nas décadas de 80 e 90 Rondônia ponteava o desmatamento no Brasil, deixando seus enormes vizinhos – respectivamente Mato Grosso e Pará – nas segunda e terceira posição. Com o tempo – já no início desta década – a coisa inverteu e nosso estado hoje ocupa a terceira posição em destruição das florestas.
Nada a comemorar
Mas não temos nada a comemorar já que as queimadas para campos de soja e fazendas de gado voltaram a aumentar em 2007 e os satélites mostram essa nossa realidade: Um aumento de 16 por cento no desmatamento. A gritaria é grande por causas das pressões internacionais e as esferas estadual e federal trocam acusações sobre omissões.
Elite madeireira
Como hoje quem manda no estado é a elite madeireira é difícil que nos próximos anos a coisa mude. Do lado da esfera federal também falta pulso e competência para resolver uma situação que está a vista de todos: nossas reservas naturais, nossos parques nacionais, nossas reservas indígenas estão sendo criminosamente invadidas.
Provas cabais
Que melhor prova que o desmatamento tem aumentado no estado do que as queimadas - cada vez mais intensas – em Rondônia? Sem contar que o Vale do Guaporé está sendo invadido. A própria capital se ressentiu em 2007 com o fechamento do aeroporto e pela paralisação da navegação no Rio Madeira. Ora, Rondônia ardeu em chamas no verão de Nova Mamoré a Corumbiara.
As responsabilidades
É necessário que o estado e a União assumam suas responsabilidades evitando esse ridículo jogo de empurra-empurra no caso do desmatamento. O governo brasileiro precisa assumir sua omissão. E a ministra Marina Silva deveria lembrar que quem fiscaliza boa parte de Rondônia é o Ibama do Acre, como ocorre na Ponta do Abunã.
O renascimento
Com o renascimento político de Mauro Nazif (PSB), já pintando como uma vitaminada terceira via para as eleições municipais em Porto Velho, algumas siglas já procuram os primeiros contatos para estabelecer alianças. Experiente no ramo e já com o couro curtido, Nazif vai ouvindo muito e falando pouco.
Mas já dá pistas que está se entusiasmando com seu crescimento.
Do Cotidiano
As projeções futuras
Mantendo-se as atuais projeções de crescimento, o município de Porto Velho poderá chegar aos 500 mil habitantes nos próximos anos e ficar entre os 50 maiores do país em densidade populacional, se não perder seus distritos que lutam pela emancipação.
Na região Norte, a capital rondoniense é a terceira no ranking demográfico, mas sua posição já começa a ser ameaçada por Macapá (AP), com estratosféricos patamares de ascensão populacional na última década e que já terá eleições em dois turnos (passou dos 200 mil eleitores também) no pleito de 2008.
No Estado de Rondônia, em vista do êxodo na região central, a permanecer os patamares de crescimento vigentes estabilizados, Ji-Paraná, segundo maior município do estado, já terá essa posição ameaçada por Vilhena (5º município do estado) com um progresso fenomenal nos últimos anos, ou por Ariquemes (3º colocação), que mesmo não alcançando os índices anuais daquela cidade do Cone Sul, é impulsionado pela pujança regional do Vale do Jamari. Ariquemes hoje, por conta do desenvolvimento regional já tem a rodoviária mais movimentada do estado. Já, os índices de Cacoal (4ª lugar) demonstram uma certa regularidade, mas o município já perdeu há dois anos a terceira colocação para Ariquemes.
Outra escalada fulminante é a de Buritis, já integrante do bloco dos dez maiores municípios do estado. Conservando os atuais números de crescimento, o município tem tudo para saltar para a quinta posição em menos de uma década, no lugar de Jaru, que a exemplo de Ji-Paraná padece com um processo de emigração, mesmo com uma economia fortalecida pelo agronegócio.
O que mais impulsiona a ascendente Vilhena, além da sua posição geográfica e pólo de influencia de 8 municípios de Rondônia, e outros 7 do Mato Grosso é a soja, em alta cotação no mercado internacional, o setor de serviços e a agropecuária. Sua região tem o maior rebanho bovino do estado e os preços da carne e derivados foram bem remunerados A cidade também está se tornando um centro universitário e seu mercado imobiliário é ascendente.
Já, Buritis foi o município que mais cresceu no país na última década e continua seu processo de explosão, impulsionado por novos projetos de colonização, pela pecuária, pela indústria madeireira, e por uma agricultura que começa a se diversificar. Já está gerando alguns distritos e dá pinta de se transformar um importante polo regional nos próximos anos.
Via Direta
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Fonte: csperanca@enter-net.com.br
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