Terça-feira, 19 de maio de 2020 - 11h38
Num
momento tão difícil para a Nação, com a pandemia do coronavirus se agravando, matando sem só e piedade, o que se esperava
das autoridades federais, estaduais e municipais, era um entendimento, se dando
as mãos, para o enfrentamento da peste. Mas o que se vê é justamente o contrário:
o presidente Jair Bolsonaro arrumando uma encrenca atrás da outra, os governadores
se dissociando de um projeto nacional, os prefeitos tocando o barco do jeito
que querem. Está estabelecida a casa da mãe Joana.
A
falta de unidade da classe política está
levando o Brasil ao despenhadeiro. Ao presidente da República se esperava nesta
realidade caótica, um líder conciliador, mesmo porque a cada queda de ministro
e troca de insultos com a imprensa o dólar sobe e os empresários se retraem nos
investimentos com a insegurança causada. Não bastasse, os políticos querendo faturar
com a doença, seja em prestigio ou em superfaturamento na aquisição dos equipamentos
médicos.
Num
contexto nacional cada vez mais complicado e com a brigarada política aumentando,
reina a insensatez no lugar da serenidade. Lamenta-se ainda que a população não
se junta para melhorar o índice de distanciamento social. A cada dia, mesmo com
os cemitérios superlotados, o indicie diminui. Nem nas cidades com lockdow, os
prefeitos e governadores conseguem
manter a população em suas casas. Basta de insanidade. Passou da hora do entendimento,
talvez um pacto nacional, numa união de esforços para conseguir vencer o
inimigo invisível.
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O agronegócio
O
agronegócio rondoniense com as exportações da soja e da carne cotadas em dólar
turbinam a economia do estado equilibrando os graves prejuízos causados na
queda da arrecadação com o comercio lojista e serviços pela pandemia do coonavirus.
Infelizmente a piscicultura que vinha crescendo geometricamente em Rondônia,
mas ainda sem o mercado externo
conquistado, acabou decaindo num momento que já se planejavam os Days São Paulo
e Brasília para turbinar o tambaqui
rondoniense.
A insanidade
Desde
que os primeiros exploradores enviados de Portugal entregaram ao rei relatório
segundo o qual não havia riquezas dignas de explorar no Brasil achado em 1500 é
prudente duvidar de dados oficiais. No caso da Covid-19, o medo e a insanidade
“ideológica” chegam ao ponto de duvidar até do inegável.
Os negacionistas
O
desmatamento não é o que os satélites mostram, as queimadas não destroem, caixões
vazios são enterrados para simular calamidade... A farta distribuição de pânico
nas redes sociais semeia a dúvida e confunde a opinião pública. Por ser um dos
assuntos mais importantes e vitais para o mundo, a Amazônia é disputada por ambientalistas
que já acreditam o mundo perdido e negacionistas que rejeitam a má noticia, como
se ignorar a morte de um parente bastasse para revivê-lo.
As ameaças
O
jornalista ambiental Jeremy Hance supôs que o excesso de ameaças sobre
destruição iminente leva o público à negação e indiferença diante de tantas
tragédias anunciadas. O alerta que deveria trazer consciência para os problemas
produz avestruzes enfiando as cabeças no buraco para evitar o medo. É coisa de
louco!
Os catastrofistas
No
caso da pandemia, os catastrofistas supõem que o número de mortes na Amazônia
seja três vezes maior que os dados anunciados e os negacionistas não acreditam
que haja tantas mortes. A verdade deixa de ser um fato para ser uma escolha. Muitos
escolhem a ideia que dói menos, ainda que irreal. A realidade assusta.
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Via Direta
*** O considerável aumento nas vendas de
bebidas alcoólicas neste período de quarentena do coronavirus ajuda a explicar
a violência contra as mulheres em Porto Velho *** A mulherada clama
pelos companheiros no trabalho, pois já
não aguentam mais tantos aborrecimentos ***
Com os aeroportos e as companhias aéreas já funcionando em junho o problema é
encontrar passageiros dispostos a viajar com a pandemia do coronavirus ainda em
andamento *** As promoções na venda das passagens aéreas são das melhores
para atrair de volta os clientes que sumiram do pedaço *** Trocando de saco para mala: a ameaça do fechamento em massa das escolas
infantis em agosto é mais uma preocupação nesta temporada da peste do covid 19 ***
Os prefeitos tão afeitos a viajar para Brasília para acompanhar emendas parlamentares
agora terão uma plataforma digital do
governo federal para se socorrer ***
Agora só viajam aqueles que quiserem se
forrar de diárias...
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