Terça-feira, 17 de julho de 2007 - 17h32
Já cansei de reclamar, mas não tem jeito. Até o velho e ainda vivo Alto Madeira pecou, desta vez. É a história da tal avenida “Costa e Silva”, que nunca foi, oficialmente, Costa e Silva, mas que nunca deixou de ser assim chamada. Há alguns dias todos os jornais da cidade noticiaram a cratera na avenida “Costa e Silva” e o Alto Madeira fez pior, apesar do apoio do diretor Euro Tourinho à minha campanha pela recuperação do nome correto de uma da mais importantes avenidas de Porto Velho. Na capa a manchete “Cratera interdita a Costa e Silva” e na matéria dois nomes diferentes: Migrantes e Imigrantes. Nos outros jornais, todos, saiu o nome “Costa e Silva”. Mas não é só os jornais: em conversa com o prefeito Roberto Sobrinho, em seu gabinete, ano passado, falei sobre esse problema e sugeri que ele determinasse, na Prefeitura, a correção e divulgação do nome. Poucos dias depois ele já me perguntava: “Ciro, como é mesmo o nome da Costa e Silva?”. Vejam bem: o prefeito... Pois é por isto que, mais uma vez, conto a história, ocorrida há mais de 20 anos, quando era prefeito o engenheiro Sebastião Valladares. Mexo nisto pela última vez: conversando com um vereador e comentei: “não concordo que Costa e Silva mereça ser homenageado em Porto Velho, com o nome de um bairro grande e uma avenida importante. Nada fez para merecer.” E preparei um anteprojeto para ser apresentada na Câmara a mudança do nome para avenida dos Migrantes uma homenagem a todos nós que viemos de outros Estados para ajudar a construir do Estado de Rondônia. O projeto foi aprovado e o prefeito Tião Valladares sancionou, virou lei. Mudou o prefeito e nunca houve uma providência para mudança, de fato, do nome da avenida e até mesmo a Prefeitura coloca o nome errado em seus impressos e documentos. É bom verificar se os documentos que dão à avenida Jorge Teixeira o status de rodovia não citam a Migrantes com o nome errado. Só o que podemos fazer, nestas alturas dos acontecimentos, é lamentar. Avenida dos Migrantes é este o nome que eu continuo teimando em fazer valer.
O CARNAVAL QUE PASSOU...
Porto Velho já teve, em outros tempos, o maior carnaval da região amazônica. As escolas de samba Pobres do Caiari e Diplomatas do Samba, a primeira comandada pelos seguidores da professora Marise Castiel e a Diplomatas conduzida pelo Cabeleira, o Bainha e alguns que já se foram, entre eles o Leônidas e o Bola Sete. Eram carnavalescos que levavam a população da cidade, quase inteira, para a avenida Farqhuar para assistir o grande desfile onde muitos blocos tinham, também, seu espaço, blocos como o famoso Bloco da Cobra, originalíssimo, o único, no gênero por estas bandas do Brasil. Nos clubes as festas rolavam até o amanhecer do dia. O Bancrévea, onde a elite comparecia em peso; o Ipiranga, do seu Florido, do Albertino Lopes e outros diretores ilustres; o Ferroviário, do capitão Nascimento; o Botafogo, do Camacho; o Flamengo, do seu Dudu, do João Tavares, do César Zoghbi e muitos outros da época do lança-perfume e da “Cabeleira do Zezé´”. O tempo passou e as coisas mudaram. Mudaram muito. O comando do Carnaval, agora, está com a Banda do Vai Quem Quer, do Manelão, o Galo da Meia Noite, e outros blocos e escolas, como este bloco que está nascendo, o Rio Kaiary reunindo o pessoal do mais antigo bairro da cidade, com promessa de sucesso futuro. Não sei se mudou o carnaval ou mudei eu. Só sei que apesar da evolução, não vejo muita graça atualmente. A diferença do “Fora de Época” é que o Carnaval verdadeiro, nas ruas, é feito por nossa gente, sem “Sangalos”, sem “Chicletes” e outros que levam o nosso dinheiro para a Bahia. Nos clubes o bom carnaval acabou. O pouco que sobrou, virou comercio. Os grandes bailes não existem mais. Esta é que é a verdade. Não é saudosismo, isto, não. É só uma pontinha de saudade dos velhos tempos. Saudade, só.
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