Sexta-feira, 1 de outubro de 2010 - 21h56
Poucas horas faltam para o grande dia, o dia da festa da Democracia. O dia em que todos nós, eleitores, vamos teclar, na urna eletrônica, seis nomes para escolha do presidente da República (ou a presidente, pois temos duas candidatas), do governador, dois senadores e dois deputados (um estadual e um federal). Com esse trabalho, que dura pouco mais de um minuto, estaremos determinando qual o caminho que o nosso estado e o país terão pela frente, a partir de janeiro de 2011. Quais os rumos que serão adotados na nossa caminhada democrática. Somos 135.804.433 eleitores em todo o Brasil e, em Rondônia, 1.079.327. Pelo que se observa, principalmente nós que labutamos na imprensa, existe um certo desencanto do povo em relação aos políticos, em relação à maioria dos candidatos que pedem voto até o momento em que o eleitor entra na sessão para votar.
A descrença nos políticos é evidente, haja vista que a maioria busca apenas a conquista do mandato popular, visando assegurar a continuidade de suas vantagens, esquecendo-se de que a população deveria ser a prioridade dos que exercem cargos públicos. Logicamente, há as exceções, pois nem todos podem ser taxados de desonestos, de incompetentes. Temos, no meio de gente sem a menor condição de nos representar, candidatos dignos da nossa confiança, é verdade. A questão é que exatamente esses são os que encontram mais dificuldade em lograr êxito, conseguir sucesso na sua campanha, pois no outro lado estão os que com mais facilidade e desenvoltura conseguem, apesar do olho da Justiça, ir em frente na caminhada, graças ao descompromisso com a ética, com a honestidade.
A lei da “ficha limpa”, pelo que vimos, não conseguiu, desta vez, barrar a força dos que têm poder e através de meios obscuros quase todos estão aí, na disputa do voto, com a cara lavada, sem nenhuma vergonha, esbanjando uma inocência que não existe. Aqui, em Rondônia, não é diferente. Pelo contrário: este ano deu boa safra de gente desse porte.
Cabe, pois, ao eleitor consciente determinar o fim da festa dessas pessoas. Somente nós, com o nosso voto, limpo e honesto, podemos dar um basta na carreira dessa gente. Um político e jurista muito antigo, Francisco Campos, disse sobre este assunto: “Na nossa vida pública o principal problema político não é a eleição, e sim, o eleitor que abastarda o voto trocando-o por favores espúrios na bacia das compensações pessoais”. Palavras antigas, mas que ainda hoje podem valer. Tanto no passado, como na atualidade, a corrupção eleitoral existe e a compra do voto funciona, longe do alcance da Justiça. Devemos saber, portanto, que a eleição não pode ser vista como oportunidade para pedir favores e hora de manifestar gratidão por benefícios recebidos dos políticos.
A eleição é, acima de tudo, um compromisso de cidadania que vai muito além das questões de caráter pessoal. É com o nosso voto, instrumento poderosíssimo, que podemos escolher um governo honesto e capaz. É com essa arma que podemos elevar moralmente as casas legislativas e colocar nos cargos do executivo pessoas de bem, comprometidas com a justiça social, com a ética e com a moralidade.
Pensem nisto
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Fonte: Ciro Pinheiro - ciropinheirojornalista@hotmail.com
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