Sábado, 21 de fevereiro de 2009 - 16h14
Uma festa diferente.
Virou festa o casamento de Euma Tourinho, juíza na comarca de Cacoal, e Márcio Souza Mamede, delegado federal em Ji-Paraná, uma cerimônia diferente dos tradicionais enlaces matrimoniais, daqueles tantas vezes noticiados pelo avô de Euma, jornalista Euro Tourinho, antigamente colunista social festejado e respeitado na região. A sede social da Associação dos Magistrados de Rondônia, em Porto Velho, foi o local do elegante evento, que teve a presença de mais de 300 convidados, além da família dos nubentes, a elite de Justiça e pessoas de outros estados e do interior de Rondônia.
O CASAMENTO
O casamento mais original deste início de ano foi realizado às 21 horas do dia 14, sábado. O procurador de Justiça Airton Pedro Marin Filho foi o celebrante. Nove casais, ao total, ao som da música “Buscai primeiro o Reino de Deus”, instrumental e cântico, foram padrinhos dos noivos. Márcio, caminhou até o palco acompanhado pela mãe da noiva, Maria Mendonça, emocionada, ao som da música “Jesus Alegria dos Homens” (Bach).
Aplaudidíssima a noiva, Euma, foi conduzida pelo pai Euro Tourinho Filho e pelo avô Euro Tourinho, ao som da música “Pompa e Circunstância”, bem apropriada para o momento. Por último, conduzindo as alianças, entraram o Lucas (filho do casal) e Ana Júlia, ambos de cinco anos. Música: “From this moment on” (Shania Twain).
CERIMÔNIA ORIGINAL
O celebrante, Airton Marin, iniciou o ato solene da consagração do enlace de Euma e Márcio, com a proclamação das promessas matrimoniais: “Esse momento de celebração é, para Euma e Márcio, a materialização do caminho que juntos trilharam até agora e que doravante continuarão trilhando”. Continuou: “Celebrar é contratar publicamente, determinar, estipular cláusulas e, sobretudo neste momento, festejar uma proposta de vida em comum, de boas intenções, de esperança num futuro prodigioso e de bem-aventurança.
O caminho para se chegar até o enlace é longo. Passamos inicialmente pelo burilamento interior, lapidamo-nos através dos caminhos que a vida nos põe a trilhar, e finalmente, aceitamos a pretensão de partilhar a vida com o outro.
Nesse momento é necessário que o amar a Deus sobre todas as coisas esteja acompanhado do amor a si mesmo para que seja possível a aplicação do amar o próximo.
POEMA COMO SERMÃO
O celebrante encerrando o que chamou de “momento de celebração da vida, de celebração do amor”, leu poema de Mário Quintana que “reflete tudo aquilo que nós seres humanos em constante evolução gostaríamos de ouvir no nosso matrimônio, tanto da autoridade eclesiástica quanto daquele que assume o compromisso de ser nosso companheiro ou companheira”.
Mário Quintana mostrou em dez itens sugestões para o sermão do celebrante, destacando, entre outras, essas promessas:
1) Fazer da passagem dos anos uma via de amadurecimento e não uma via de cobranças por sonhos idealizados e que não chegaram a se concretizar;
2) Sentir prazer de estar com a pessoa que você escolheu e ser feliz ao lado dela pelos simples fato de ela ser a pessoa que melhor conhece você e, portanto, a mais bem preparada para lhe ajudar, assim como você a ela;
3) Que seguirá sendo uma pessoa gentil, carinhosa e educada, que não usará a rotina como desculpa para sua falta de humor;
4) Que a palavra liberdade seguirá tendo a mesma importância que sempre teve na sua vida, que você saberá responsabilizar-se por si mesmo sem ficar escravizado pelo outro e que saberá lidar com sua solidão, que casamento algum elimina.
O poema de Mário Quintana encerra com essa afirmativa, como sugestão ao celebrante: “Sendo assim, declaro-os muito mais que marido e mulher: declaro-os maduros para a vida em comum.”
Durante a cerimônia com o coral conduzido por Marcelo Yamazaki, belos solos de violino (quatro), pianola deleitando a todos, cânticos de glória, de forma perfeita.
A emoção maior sentiram todos quando, durante a assinatura do livro pelos padrinhos, a melodiosa mensagem da Ave Maria de Gounod encheu de ressonâncias lindas, no seu simbolismo, o salão repleto, na voz de um tenor Marco D’Lacqua.
A saída do casal e dos padrinhos, seguiu o mesmo roteiro da entrada, ao som da música “Agnus Dei”, de Michael W. Smith, depois da benção final.
JANTAR, PRESENÇA E FESTA
O jantar, impossível minunciar o “buffet”, tanto foi o requinte das iguarias, As bebidas, tudo servido a gosto e à francesa, inclusive o caldinho da madrugada, de cenoura, laranja e gengibre, no decorrer do animado baile, com a participação da maior parte dos convivas. O casal viajou quinta-feira à noite e tem no seu programa, antes do retorno à vida normal, de muito trabalho em suas nobres funções públicas, viagem romântica à Itália.
Euma Tourinho, juíza, entra no salão de festas do Clube dos Magistrados, conduzida pelo pai Euro Tourinho Filho e pelo avô, jornalista Euro Tourinho |
Abidiel Ramos Figueira (procurador geral de Justiça) com Amélia e a desembargadora Zelite Carneiro, presidente do Tribunal de Justiça |
O coral |
Os tios de Euma, médico Euderson Tourinho e Ana Maria |
O casal diante do celebrante |
Juíza Duília Reis e o marido Mauro Tomal (promotor de Justiça) |
O casal Tâmera (promotora) e Airton (procurador de Justiça), amigos do casal |
D. Maria Kang Tourinho, avó da noiva, Ana Maria Tourinho (tia), Penha Pinheiro e Neusa Tourinho, tia. |
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