Terça-feira, 13 de maio de 2008 - 08h51
Cidadãos de Rondônia
Durou quatro (quase) horas a sessão solene de entrega do título honorífico de Cidadão de Rondônia a José de Abreu Bianco (ex-governador de Rondônia e prefeito de Ji-Paraná), Assis Canuto (ex-deputado federal, vice-prefeito de Ji-Paraná) e ao empresário Mário Gazin, proprietário da rede de lojas Gazin, que tem 33 lojas em Rondônia. Os proponentes das homenagens, deputados Jesualdo Pires (dos dois primeiros homenageados) e Euclides Maciel (do Sr. Mario Gazin), abriram o programa de discursos, que teve exatamente 13 oradores: os dois autores das homenagens, o procurador geral de Justiça (MP), Abdiel Ramos Figueira; o desembargador Gabriel Marques de Carvalho (TJ); 6 deputados, os dois homenageados e o presidente da Assembléia, em nome da Casa. Quando terminou a sessão os relógios marcavam 13 horas e foi, então, servido o coquetel, quando já passava da hora do almoço. Todos os oradores, em uma só voz, não economizaram elogios aos homenageados, de modo especial Canuto e Bianco, “cidadãos que honram a atividade política em Rondônia”, foi o que disseram alguns. Em seu discurso Canuto falou, com completo conhecimento, do desenvolvimento do Território de Rondônia no tempo da véspera do nascimento do Estado. Bianco falou mais de sua vida de menino pobre que venceu à custa de muito sacrifício. O dono das lojas Gazin, com a torcida de funcionários de sua empresa, que lotaram a galeria da Casa, falou de sua vida de empreendedor e de suas vitórias como empresário de sucesso.
Assis Canuto com a irmã Sra. Walda Rosa de Jesus, a mãe Sra.
Olímpia Rosa da Silva e o deputado Euclides Maciel.
Empresário Mário Gazin e os deputados Jesualdo Pires e Euclides Maciel
José Bianco com a filha Rafaela ao receber a foto oficial que era exposta no seu gabinete de primeiro presidente da Assembléia Legislativa
Convite com castigo
As autoridades e os convidados que compareceram à Assembléia para as homenagens ao prefeito José Bianco, ao vice Assis Canuto e ao empresário Mário Gazin sofreram um bom castigo, graças à insensibilidade de seis ilustres deputados, que perderam o controle dos ponteiros do relógio e, crentes que estavam abafando, usando um palavrório repetitivo, batido e enjoado, tiraram todo o brilho da cerimônia, transformada em uma exibição de oradores chatos, prolixos e desprovidos de noção do que pode ser considerado ridículo. Quando estive, durante dois anos, na chefia do Cerimonial da Assembléia (faz um bom tempo) sugeri ao então presidente que numa sessão solene, com a presença de autoridades e convidados, fosse limitado o número de discursos para assegurar a beleza do evento. Numa sessão do tipo dessa citada no começo deste comentário, deveriam discursar, apenas, os autores da proposta, os homenageados e o presidente, que representa a Casa. E, talvez, alguma autoridade convidada que desejasse ir à tribuna. No caso, seriam seis discursos, uma boa quantidade, já. Ninguém mais. Minha sugestão não deu certo e aí está o desastre. Solenidades chatas, desagradáveis. Uma sessão solene com quatro horas de duração e com 13 discursos do tipo “eu quero cumprimentar, aqui, com muita satisfação, fulano, grande amigo meu e em nome de minha esposa quero cumprimentar sicrano, meu amigo particular, com muita alegria...” Ninguém agüenta. (Seria aplaudido, com certeza, o deputado que ao ser chamado para discursar, declinasse da sua vontade, alegando como motivo da desistência o adiantado da hora). E quando chega a vez dos discursos principais, dos homenageados, metade dos convidados já foi embora (como aconteceu) e os que ficaram já estão, de “sacola cheia”, procurando a porta da saída. Assim, como o presidente da mesa fica, em vão, determinando cinco minutos para casa orador, pode, também, determinar que não vai haver discursos além dos programados. Veremos a diferença, então. Para melhor.
Rita Queiroz em dia de homenagem
O prestigio de Rita Queiroz não foi suficiente para que seus colegas, artista plásticos, comparecessem à Casa de Cultura Ivan Marrocos, quinta-feira, para comemorar o Dia do Artista Plástico com sortido café da manhã, do qual sobrou tapioca, cuscuz, pamonha e muita coisa boa. Rita foi saudada pelo diretor da Casa de Cultura, Geraldo Cruz, pelo secretário de Cultura do Estado, Jucelis Freitas, pelo presidente da Fundação Iaripuna, Julio Yriarte que falaram da sua luta permanente em favor das artes.
Saudação do artista plástico Geraldo Cruz, diretor da Casa de Cultura. Ao lado de Rita Queiroz, o secretário de Cultura do Estado, Jucelis Freitas e o presidente da Fundação Cultural do Município, Julio Yriarte.
D R O P S
REFORMA - Terça e quarta acontecem as primeiras duas audiências públicas na Câmara dos Deputados para discutir a proposta de reforma tributária do Governo Federal. São importantes porque os problemas maiores dizem respeito ao impacto nos estados. Sair, agora, é que é difícil.
FENOMENAL - Ronaldo disse, em entrevista no Fantástico, ter bebido “só um pouco, nada que me fizesse perder a noção das coisas”. Para confundir mulher com travesti e, ainda, logo ele que gosta de mulheres bonitas, se não estava “truviscado” estava cego.
AUXILIO PARA MORAR - Noticias apressada deram como aprovada a extinção do auxilio moradia, pela Assembléia Legislativa, o que não é verdade. O projeto tem que ir, ainda, para a segunda votação e, se aprovado, é que vai para sanção do governador. Enquanto rola isto, os desembargadores estão reclamando a inclusão do Judiciário na lista dos que recebem o beneficio, pois, segundo dizem, há muito tempo acabou, para eles, o tal auxilio. Acabar para os outros ainda é duvidoso.
ESCOLHA CERTA – O advogado Odacir Soares foi nomeado presidente (o primeiro) do ICOTERON – Instituto de Colonização e Terras de Rondônia, órgão que vai cuidar, em parceria com o Incra, da regularização das terras públicas do Estado. Senador duas vezes, deputado federal e prefeito de Porto Velho no inicio da década de 70, Odacir conhece muito bem o chão aonde vai pisar.
O MENESTREL - Sábado o cantor Osman Silva apresentou o show “O Menestrel e Convidados” na casa de show Mandacaru. Com certeza foi uma noite agradável, pois o maranhense/rondoniense Osman Silva é, realmente, um bom intérprete do cancioneiro brasileiro nordestino nos mais diversos ritmos.
PARABÉNS - Aniversariam hoje o desembargador (de pijama) Aldo Castanheira e o médico, agora imortal, Samuel Castiel Jr.
MÃE – Chegou sexta-feira para o Dia das Mães em Porto Velho a Sra. Abla Omar, que mora em Brasília. No aeroporto “Governador Jorge Teixeira”, foi recepcionada pelos filhos Amado Raahal (diretor do Hospital de Base) e Ghassan Raahal.
IMORTAIS - Na semana que passou a Academia de Letras de Rondônia elegeu novos imortais e aprovou o fardão dos seus membros. Entre eles (não tenho todos os nomes) Luiz Antônio de Araújo, colaborador do AM desde 86 (sempre aos domingos), com cerca de cinco livros publicados; Lucio Albuquerque, jornalista, pesquisador, historiador com livros escritos e em fase de acabamento; Samuel Castiel, médico, compositor e poeta. A posse dos novos acadêmicos está prevista para 6 de junho. Já estou imaginando o imortal Lúcio usando fardão e empunhando espada.
Fonte: Ciro Pinheiro
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