Quarta-feira, 16 de julho de 2008 - 10h35
Venezuela levou o título de Miss Universo
A grande favorita, citada em todas as previsões, foi a vencedora do concurso Miss Universo 2008, e levou para a Venezuela, a quinta coroa já conquistada pelo seu país. Dayana Sabrina Mendoza Moncana, uma loira de 22 anos, 1.76 de altura e lindos olhos verdes, estudante de desenhos de interiores e modelo profissional é a mulher mais bela do mundo. Como segunda colocada ficou a Miss Colômbia, Taliana Vargas, que por pouco não ficou com o título; mais uma latina ficou em terceiro, a elegante miss República Dominicana, Marianne Cruz; em quarto lugar a russa Vera Krasova e em quinto a mexicana Elisa Najera. O Brasil mais uma vez (a nona vez) não obtém classificação em concurso realizado na Ásia. A gaúcha Natália Anderle teve que se consolar ao lado de outras citadas como favoritas e que ficaram de fora.
O repórter do jornal Alto Madeira, Luiz Mendonça Tourinho (de barba), o único representante da imprensa brasileira na sede do concurso, no Vietnã, fez pose com a bela Miss Universo antes de retornar ao Brasil.
Padre Enzo:
“Tudo é obra da providência divina”
O cidadão italiano Innocenzo Mángano é apaixonado pelo Brasil, muito especialmente pela cidade de Porto Velho onde cumprindo promessa feita a ele mesmo pretende, pelo menos uma vez por ano, vir para um “passeio de trabalho”. O padre Enzo é o dono dessa paixão divina. Quando saio da Itália dizendo aos amigos que o destino da viagem é o Brasil, padre Enzo ouve a brincadeira: Vais para o Brasil? Rio de Janeiro, praias, Bahia, que bom, não é? - “Nada disto, minha viagem sempre foi direta para meu canto preferido, o bairro JK a paróquia de São Tiago Maior e, atualmente, a Vila Nazaré, para trabalhar junto aos meus amigos na construção do meu projeto”. É lá, bairro carente distante da área central de cidade, o seu mundo, onde veste um short e trabalha duro ao lado dos amigos, irmãos, filhos e filhas, como trata o seu povo.
PROVIDÊNCIA DIVINA
O padre Enzo chegou da Itália há pouco mais de uma semana, na primeira visita depois que foi determinada, por ordem superior, sua nova missão na cidade de Caltagirone, na Sicília, onde nasceu há 56 anos. Fica por aqui até o início de agosto, vendo de perto como andam seus empreendimentos na Vila Nazaré onde fundou e dirige a Associação São Tiago Maior, administrada, na sua ausência pelo vice-presidente Léo com sua dedicada equipe. “Tenho pessoas interessadas e dedicadas ao meu lado mas sempre eles necessitam do meu estímulo, da minha força”. Sobre sua ida definitiva para a Itália o padre Enzo explica que é normal o chamado “ano sabatino” que significa a volta ao ambiente original europeu para “reacostumação”. Padre Enzo, que fez opção pelo sacerdócio há 30 anos, chegou a Porto Velho há 17 anos e quatro meses. “Estive durante um ano na paróquia de São Cristóvão e de lá fui designado para a paróquia de São Tiago Maior. Antes de voltar para a Itália estive na paróquia de São João Bosco durante um ano. Já construiu duas escolas e 14 igrejas. Perguntado como fez tudo isto ele responde: “Fiz tudo graças à providência divina”.
LAR DE NAZARÉ
A Vila Nazaré é a nova paixão do padre Enzo, depois do trabalho realizado na construção da igreja São Tiago Maior, uma das maiores do Estado, no bairro JK, e onde está o maior presépio do mundo onde é mostrado o local do nascimento de Jesus. A Associação São Tiago Maior é a entidade que administra tudo na Vila Nazaré. A vila ocupa uma área de mais de dois hectares (120x200), onde estão todos os imóveis da Associação: a escola fundamental Lar de Nazaré que está com 820 alunos do 4º ano à quarta série; o Lar do Idoso (ainda não concluído), a Escola Profissional de Arte, curso de corte e costura, pintura em tela, trabalho em gesso e curso de informática com 40 computadores”. Funciona, também, o restaurante que atende, inclusive, o público externo (moradores da vila) e a igreja, onde foram usados materiais de fabricação local, como cerâmicas decorativas, pintura e até imagens, tudo confeccionado com esmero e com muita dedicação. Padre Enzo adianta que seu projeto tem muito o que ser feito, ainda. Terá consultório médico, grande e dotado de condições de atendimento à comunidade carente, de modo especial os moradores da vila.
Padre Enzo mostra ao jornalista Euro Tourinho (Alto Madeira)
detalhes de enfeites da igreja que construiu na Vila Nazaré.
Em Fortaleza: festa do interior
Voltei de Fortaleza, no final de junho, com dois eventos para mim importantíssimos, aos quais deveria comparecer, mas por vários motivos deixei para trás: o Congresso de Jornalistas do Ceará e a comemoração dos 45 anos de fundação da ACEJI, Associação Cearense de Jornalistas do Interior, que ajudei a fundar, dia 30 de junho de 1963, quando dava os primeiros passos na profissão, contagiado pela “doença” que nunca mais me largou. A Assembléia Legislativa do Ceará realizou sessão solene comemorativa Aceji dia 26 de junho (voltei para Porto Velho dia 21) com homenagem aos fundadores (eu, que fiz parte da primeira diretoria, entre eles), por iniciativa do deputado (jornalista) Moésio Loiola, com participação de ex-presidentes, fundadores e da diretoria atual, que receberam, individualmente, uma placa com registro da participação de cada um na caminhada em prol da afirmação do jornalista interiorano no Ceará. Em seu discurso o deputado Moésio Loiola, que presidiu a sessão, ressaltou o importante trabalho social desempenhado pela ACEJI, ao trazer à discussão importantes problemas das comunidades representadas, muitos dos quais foram solucionados graças ao empenho e à coragem dos correspondentes interioranos. Destacou que a Aceji nasceu em pleno regime militar, nos chamados anos de chumbo. Mesmo assim, um grupo de destemidos jornalistas, entre eles José Gusmão Bastos, Meton Maia e Silva, J. Ciro Saraiva, Ribeiro Neto, Júlio Braga, Onias Rocha, Alcântara Nogueira, padre Antônio Vieira, J. Ciro Pinheiro, Waldir Sombra e muitos outros, tornou o sonho realidade. “Daí veio a luz, resplandeceu o sol pelos rincões interioranos e a comunicação entre as cidades e os jornais da capital iluminava-se na verdade dos fatos que dali em diante tinha uma tribuna escrita, a Aceji”. Também usaram da palavra o presidente de honra Gusmão Bastos (líder do grupo fundador) e o atual presidente da Associação, Horácio Matoso, que ressaltou o trabalho com a notícia e o futuro da entidade. Aceji funciona em sede própria, na Rua D.Manoel 423, na área central de Fortaleza.
Jornalistas Gusmão Bastos, Ciro Pinheiro, Meton Maia e Silva, fundadores da Aceji, em reencontro, no fim de junho
Fonte: Ciro Pinheiro
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