Domingo, 16 de novembro de 2008 - 13h48
DATA ESQUECIDA
Simplesmente esqueci. O meu próprio aniversário, se alguém não lembrar, às vezes deixo passar. Não esqueci o aniversário da coluna da Jussara, que divulguei e dei minha ajuda para o roteiro da sua festa “destaques do ano”; não esqueci as “mulheres notáveis” do Zuza, que não vi porque ele não encontrou meu endereço para entregar o convite. Nada disto esqueci, mas esqueci, totalmente, que no dia 5 de outubro de 1968 minha Coluna, com o nome de “Destaques”, circulava pela primeira vez, no quase centenário Alto Madeira. Em nada alterou, pois nunca fiz comemoração. Exatamente 40 anos, quase todo esse tempo saindo, em página inteira, duas vezes na semana. Há mais ou menos três anos decidi, sem autorização da diretoria, fazer a coluna, como os outros colunistas, uma vez, aos domingos. Não tenho mais a disposição de antigamente para participar de todos os eventos da cidade. Não diria que cansei, mas que falta pouco.
Creio que são poucos os colunistas brasileiros com todo esse tempo de atividade. Na região amazônica, talvez nenhum outro. No começo era uma coluna social, com todas as suas “mumunhas”, como dizia o colunista Roberto Vieira, de saudosa memória. Exatamente no caminho herdado de Euro Tourinho, que botou banca de colunista famoso durante 15 anos. As grandes transformações - de um lado a chegada de gente nova e a “nova sociedade local” e do outro as mudanças do meu modo de vida, diferente do de antigamente - fizeram com que a Coluna perdesse o seu jeito de “coluna social”. Aqui trato, há muito tempo, de política, administração, turismo, variedades, lazer e, quase sempre, de assuntos da sociedade, mas não só isto.
A primeira coluna, há 40 anos dizia na sua abertura que, “a nossa proposta era manter, neste espaço, uma coluna sem grandes pretensões, que pudesse levar aos leitores do nosso Jornal um pouco de comunicação no seu sentido mais puro, mais nobre, lançando neste modesto espaço, fatos da sociedade, registrando aqui, os acontecimentos do cotidiano, isto, num estilo sóbrio, numa linguagem simples”.
Cremos que estamos cumprindo o que foi prometido. Sempre dissemos que assumimos o compromisso de fazer crônica social, mas a verdade é que, até hoje, não conseguimos ser um “colunista social”. Muita gente pergunta por que “paramos” no Alto Madeira. Respondo que é para mim, com todo esse tempo, muito difícil mudar de casa e, é bom dizer, que a situação atual do Jornal, que atravessa um momento difícil, não interfere no meu trabalho. O que vale é que escrevo em um jornal que tem uma história de seriedade e de honestidade, que tem nome e tradição.
Não é por falta de convite de outros que continuo no velho AM. É um amor antigo. E se tivesse que deixar de escrever essas “mal traçadas linhas” (como diz Paulo Queiroz), não morreria de fome, com certeza, mas poderia morrer de tédio.
VIRIATO LANÇOU SABOR DO AMANHECER
Viriato Moura lançou, sexta-feira à noite, no auditório da Unir Centro, seu livro “Sabor do Amanhecer”. Amigos, gente da área cultural e parentes do Viriato estavam presentes, entre eles membros da Academia de Letras e da Academia de Medicina de Rondônia que ele, recentemente, teve a iniciativa, com outros colegas, de fundar. Os escritores José Valdir Pereira (presidente da Academia de Letras), Yedda Pinheiro Borzacov (presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Rondônia) e Dante Ribeiro da Fonseca (vice-reitor, representante do reitor da Unir) saudaram o autor, que no final fez um discurso de agradecimento. Para Yedda, as crônicas do Viriato são memorialísticas. “Há no livro quadros de amor à terra, às tradições, apego à vida, cenas que nos levam a um ontem remoto e nos invade de emoções. Há muita poesia dissolvida em crônicas”, escreveu Yedda no prefácio. Sabor do Amanhecer - uma coletânea de 33 crônicas em 184 páginas - como escreveu Viriato na apresentação, “deve ser lido, de preferência, num momento de tranqüilidade e devaneio, em um local cômodo, numa varanda ventilada ou em qualquer ambiente agradável onde, no máximo, seja permitida a audição real ou imaginária de uma bela canção daquelas dos saudosos anos dourados, como “Emoções” do Roberto, para que a inspiração possa voar sem limites para sonhar”.
O escritor Dante Ribeiro da Fonseca representou o reitor da Unir Viriato discursa agradecendo Yedda Borzacov na mesa de autógrafos José Valdir Pereira, Euro Tourinho e Abnael Machado de Lima Jackson Abílio de Souza (procurador de Justiça), Valdir Pereira e Pedro Albino
Viriato recebe o abraço do amigo Pedro Struthos que, com menos da metade do peso, teve dificuldade para ser reconhecido
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Aulas na Unir
O professor doutor Euderson Kang Tourinho está em Porto Velho desde sábado, como convidado da Unir para ministrar uma semana de aulas no curso de Medicina. Euderson (que veio com a esposa Ana Maria) é hóspede dos pais Maria e Euro Tourinho.
Euderson (de barba) com Ana Maria e com os irmãos Eurly e Eudes e a cunhada Berenice. |
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DISTANTEEstou em São Paulo desde o dia 2 deste julho, hoje já preparando as malas para a volta para Porto Velho. Fomos, nesse tempo - eu e Penha -
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