Sábado, 18 de janeiro de 2014 - 18h36
Que venha um tempo de paz
O ano 2013 chegou ao seu final sem deixar saudades. Nestes primeiros dias do ano 2014, depois de uma retrospectiva da nossa vida com uma reflexão quanto ao que fizemos ou o que deixamos de fazer no ano que findou, vale a pena projetar o futuro para que possamos atravessar esse novo tempo sem traumas, apesar dos grandes problemas que neste pouco tempo de início já vêm acontecendo fora e aqui neste nosso chão rondoniense. Fatos que desde algum tempo vêm colocando em risco a paz da nossa família e a tranquilidade de todos nós.
Apesar de tudo, com certeza, no ano que passou as novas amizades que conseguimos foi a maior das conquistas. Os sonhos que ainda queremos realizar não ficaram perdidos, e no momento certo vamos agradecer a Deus por mais uma conquista. O novo ano que está começando vem cheio de novidades: teremos copa do mundo e as eleições gerais dos novos (novos?) mandatários deste grande país. Que a Copa nos dê alegria e que a eleição nos dê a satisfação de aplaudir as mudanças concretizadas pelo bom voto do eleitor consciente e honesto, afastando da vida pública aqueles que somente têm trazido vergonha para o cidadão de bem deste país.
Mais do que nunca temos que acreditar na Paz, no Amor e na Felicidade, acreditar que é possível a boa convivência entre todos. Que a paz seja verdadeira e que seja possível dar um bom dia a qualquer pessoa, mesmo um estranho, e ser correspondido com um sorriso. Vamos nos comunicar mais e melhor e deixar o silêncio para o momento de agradecer a Deus por cada dia em que acordamos e cada noite antes do sagrado repouso.
Acreditemos que é possível um mundo mais justo, mesmo sabendo que para isto teremos que ser, cada um de nós, cada vez melhor. Vale lembrar que já somos felizes por termos a vida, um presente que Deus nos deu, mas que só depende de nós, como pessoa, fazer o melhor para dessa forma valer a pena nossa passagem por este mundo.
Cheguei...
Voltei do “meu Ceará”, depois da virada do calendário e de ver chegar o janeiro do novo ano. O 2013, principalmente nos seus meses finais, foi o pior de todos os anos passados. O que pedimos nas nossas orações é que não se repitam as marcas por ele deixadas apesar de já termos alguns fatos que perturbam nossa esperança de paz. A esperança de que que possa este ano que nasceu há poucos dias trazer mais justiça social, mais sinceridade e honestidade daqueles que escolhemos para condução da coisa pública e, que possamos olhar para frente com mais confiança de um futuro melhor para nossos filhos. Para todos os que habitam este país, para todos os rondonienses e os que escolheram este grande estado para viver.
Relembranças
Meus dias na terra cearense foram poucos e não deram para abraçar todos da família e os amigos. São muitos e um ano inteiro não seria suficiente. Fiz uma visita rápida à cidade onde nasci, Solonópole (370 quilômetros da capital) em um momento especial: a inauguração de uma igrejinha dedicada a São Francisco no distrito “Suely Pinheiro” (antiga vila Boqueirão) mandada construir há mais de 50 anos pela minha irmã Zélia (já falecida) e restaurada, agora, pelos meus sobrinhos (e dela) Bosco e Honório Pinheiro. Zélia, que na vila era comadre ou madrinha de quase todos moradores, deixou muita saudade. Fomos em uma comitiva de mais de 30 pessoas (todos, gente da família) que saíram de Fortaleza cedinho da manhã, com retorno no final da tarde, depois da missa de inauguração da capela no distrito e almoço na sede do município (Solonópole), na casa do parente Webston Pinheiro (engenheiro), um prefeito que vem recebendo os melhores elogios pela competência e seriedade. Para mim e para muitos que estiveram presente foi um acontecimento muito especial, que nos trouxe relembranças dos tempos de criança na vila Boqueirão, terra do meu nascimento.
Igreja Matriz de Solonópole
Na inauguração da capela de São Francisco na vila onde eu nasci, Boqueirão:
Bosco Pinheiro, o prefeito Webston Pinheiro, Honório Pinheiro e Ciro Pinheiro.
Tempo bom no Ceará
O Ceará está vivendo seus melhores dias atualmente, apesar da estiagem, o tempo seco que maltrata o sofrido povo sertanejo, principalmente. Em Fortaleza, durante o dia, o turista lota a Praia do Futuro, onde barracas bem estruturadas, formam uma grande extensão na orla marítima, garantindo boas refeições e lazer. Tive o prazer de saborear uma boa feijoada cearense na barraca Guarderia Brasil, oferecida pelo seus proprietários, minha sobrinha (e afilhada) Adriana e o marido Teka Lenz, jovens empreendedores que veem no trabalho a única forma de vencer na vida. Fortaleza, agitadíssima, a rede hoteleira lotada, o sol colaborando o dia todo para alegria do turista. À noite a animação é outro cenário. São os restaurantes, as compras na feirinha da avenida Beira-Mar, o artesanato, os bordados, as rendas, as pinturas. Muito forró, grupos folclóricos, shows de humor, os passeios, as praias mais distantes, como Cumbuco, Porto das Dunas, Canoa Quebrada, Lagoinha, Jericoacoara. Tudo isto é bem divulgado pela Secretaria de Turismo de modo especial na mídia nacional e internacional priorizando espaços importantes e de grande visibilidade nos grandes mercados. Nenhum outro estado do Brasil tem investindo tanto em promoção como o Ceará. Quem festeja isto é Bismarck Pinheiro Maia, secretário de Turismo ao comemorar o sucesso do
Mercado Central, ponto de encontro e turistas
Barraca Guarderia, vista pelos fundo. Diferente
Água de côco, antes das feijoada: estou na Guarderia com Penha, Adriana
(dona do espaço) e os pais, meu irmão Cesar e a esposa Socorro
Euro Tourinho o cidadão de Rondônia
O jornalista Euro Tourinho, diretor geral do Alto Madeira, completou 92 anos há dois dias, dia 17, sexta-feira, avançando com muita fé e firmeza mais um ano na década do centenário, enquanto seu Jornal caminha mais perto, faltando menos de quatro anos.
Euro Tourinho para quem não conhece (o povo mais novo, vindo de fora) começou na imprensa como empregado do jornal Alto Madeira que pertencia ao grupo Diários Associados. Alguns anos depois, quando o todo poderoso Assis Chateaubriand (dono do DA), doente, entrou em decadência com a transformação de tudo em um condomínio com a participação dos funcionários mais categorizados e da confiança do chefe maior, os Tourinho ficaram com cotas da empresa Alto Madeira e mais tarde compraram o jornal. Euro e o irmão Luiz Tourinho, eram diretores e, mais adiante, passaram a ser proprietários dos dois jornais: o Alto Madeira, em Porto Velho e o Rio Branco, na capital do Acre.
O Acre foi o último Estado a ter um jornal de Assis Chateaubriand, o “O Rio Branco”, fechando o mapa, com um (ou mais) jornal em cada Estado, além de emissoras de radio e televisão. O Euro continuou como diretor, ao lado dos irmãos Luiz e Neusa, sem a participação do irmão mais novo, Manoel, que mora em Belém e só quer saber de estudar. Além disso, ele era colunista social, o mais famoso e prestigiado da região, naquele tempo.
Como colunista social Euro fez história e criou um estilo próprio e até foi imitado por alguns, sem sucesso. Ele chegou a mais de 15 anos fazendo coluna social, em página inteira, duas vezes por semana, enfeitadas com clichês (fotos gravadas em chapa de chumbo) que eram feitos no Rio de Janeiro e, depois, em Manaus e, em virtude do alto custo, eram repetidos dezenas de vezes.
Nunca mudou, apesar dos anos. Amigo de todo mundo, faz o impossível para ajudar às pessoas, gosta da noite, não tem hora para chegar em casa, adora uma geladinha em mesa de gente amiga, frequenta a tudo, bom papo, não aceita injustiça e falsidade, nem tolera bandalheira. Mas não esquenta a cabeça com pouca coisa.
É bom de trabalho e tem uma saúde de ferro. Só sai de casa, cedinho, depois de quase uma hora de ginástica. Todos da família, D. Maria, os filhos, netos, bisnetos e sobrinhos (um grupo de descendentes que já soma mais de 100 pessoas) têm por ele o maior respeito. No Alto Madeira é o primeiro que chega e o primeiro que entrega suas matérias, como se fosse um empregado do jornal. Sempre foi diferente do irmão Luiz, que é mais preocupado com as finanças da empresa, com a condução dos negócios.
Euro fez circular sua Coluna Social (era esse o nome) até 1968, quando passou essa responsabilidade para este redator, Ciro Pinheiro, que há 46 anos cuida do seu rebanho de “colunáveis”.
Seu amigo Almino Affonso (ministro do Trabalho no governo João Goulart, ex-deputado federal e vice-governador de São Paulo) escreveu isto sobre ele: "Creio que é de justiça dizer-se que foi Euro Tourinho quem deu alma ao Alto Madeira, com as crônicas sociais do Eurly, pseudônimo com o qual disfarçava a sua presença sociais nos bailes, nas festas de arrabalde, nas mais diversas rodas que sacudiam a cidade. A crônica social que brotava da alma de Euro Tourinho (ele próprio datilografando-a) não se limitava ao registro do fato, nem resvalava para a pieguice e, menos ainda, para a maledicência. Sabia talhá-la com graça, às vezes com ironia; mas também ousava salpicá-la com a crítica social. A meu ver, entretanto, a maior dimensão de Euro Tourinho como jornalista continua sendo a de repórter. A agilidade com que sabe registrar os fatos, articulando-os, é admirável”.
Euro dirige o jornal Alto Madeira, que chega, em abril, aos 96 anos de circulação diária e é visto como patrimônio de Rondônia, um jornal que tem sua história confundida com a história do próprio Estado e da Região.
Euro (92 anos) e Maria Tourinho.
Euro Tourinho e sua velha Olivetti.
Parabéns
D. Moacir Grechi
Completa mais um ano de vida, toda ela dedicada ao serviço da Igreja Católica e ao povo humilde, o bispo emérito (arcebispo de Porto Velho até pouco tempo), D. Moacir Grechi. Dom Moacir tem uma história de muitas lutas desde quando foi bispo diocesano no Acre, sempre defendendo a população injustiçada, tendo por isto conseguido alguns desafetos apesar de menor quantidade diante da boa população acreana.
Túlio Pinheiro
Túlio Ciro Mesquita Pinheiro, herdeiro das minhas virtudes (não das minhas falhas), soma mais um janeiro na sua idade dia 24 (próxima sexta-feira). Túlio, publicitário competente, comemora em Fortaleza, onde mora, ao lado da sua amada Germana Queiroz e de amigos, que são muitos.
Tulio Pinheiro (aniversario) e Germana Queiroz (foto do casamento, há dois anos)
Tempo de Pérola
Maria Silvia e Aparício Carvalho completaram as Bodas de Pérola (30 anos) dia 18 de janeiro (sexta) e receberam os abraços de amigos. Os filhos, Maurício e Mariana Carvalho, considerados pérolas do casal foram, também, cumprimentados pelos pais que têm. Mariana ausente (fazendo residência médica em São Paulo) mandou beijos via facebook.
RONDÔNIA NO CEARÁ- Um colega repórter, quando eu redigia esta Coluna, fez esta pergunta sobre o motivo de meu texto contando a viagem ao interior do Ceará: “Quem vai ler o Alto Madeira lá no interior do Ceará?”. Tive que lembrar que nossa Coluna pode ser lida até na China, pois temos a Internet, e ela está nas redes podendo ser acessada, também, no www.gentedeopiniao.com.br - colunistas. Garanto que lá em Solonópole, onde eu nasci, a 370 quilometros de Fortaleza, ela está sendo lida neste domingo.
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