O GRITO QUE VEM DA AMAZÔNIA

MP FEDERAL COM CEARENSE

Sobriedade, discrição, seriedade e trabalho em equipe são as prioridades do novo Procurador Geral da República, o cearense Roberto Monteiro Gurgel, 55 anos, que assumiu a chefia do Ministério Público Federal  em Brasília. Entre os presentes, os conterrâneos Cesar Asfor Rocha, presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), e o ministro da Previdência Social, José Pimentel. Do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Gurgel só ouviu elogios e um pedido: seriedade no trabalho. “As pessoas gostam de você mais do que você pensa. Elas não me disseram: espere lealdade dele presidente. Elas disseram: ele é um homem sério, muito sério. Tenha certeza de que é isto o que eu quero, jamais farei um pedido pessoal e jamais colocarei um alfinete para atrapalhar uma investigação”, disse Lula. 

HISTÓRIA DA IMPRENSA DIA 31

Está confirmado para o dia 31 de julho (sexta-feira) às 20 horas, o lançamento do livro de Lúcio Albuquerque “Da Caixa Francesa a Internet – 100 anos da Imprensa em Rondônia”, na Casa de Cultura Ivan Marrocos. O livro já está pronto, mas não foi possivel o lançamento no dia previsto anteriormete, amplamente divulgado. Já li da primeira a última página e garanto: as histórias contadas pelo Lúcio são, também, um pedaço da história de Rondônia. 

ANIVERSÁRIO DO QUINTO

A comemoração dos 44 anos da chegada do 5º BEC iniciaram dia 31 de julho e encerram dia 2 de agosto, com passeio ciclístico. Dia 29 acontecerá um Concerto Musical, no Teatro Banzeiros, às 20 horas. Quando cheguei a Rondônia o 5º estava aqui há apenas dois anos com o coronel Carlos Aloysio Weber no comando. Era comum nas ruas poeirentas da cidade (não havia asfalto) o movimento das caçambas do Batalhão que incomodavam bastante, mas ninguém se atrevia a protestar. As maiores autoridades locais, naquele tempo, eram governador e o comandante do Bec. E moravam um ao lado do outro e casas idênticas. Na residência oficial do governador funciona atualmente o Memorial Jorge Teixeira. 

O GRITO QUE VEM DA AMAZÔNIA

Sábado à noite, depois de cinco dias, foi encerrado o 12º Intereclesial que reuniu cerca de três mil delegados de comunidades de todos nos estados e de vários países da América Latina, em Porto Velho. O Encontro, sob o tema CEBS, Ecologia e Missão e com o lema “Do ventre da terra, o grito que vem da Amazônia”, serviu para discussão de temas sociais, culturais e políticos que afligem as pessoas mais necessitadas do nosso e de outros países, objetivando socorrer os povos das florestas, os índios, os ribeirinhos, os pobres de forma geral. Foi um programa puxadissimo e no final, sábado, muita gente não teve mais disposição para a longa caminhada entre a paroquia Nossa Senhora das Graças e o Estádio Aluizio Ferreira, uma boa distância. O 13º Encontro em 2003 será realizado no Ceará, na cidade do Crato que, ao lado de Juazeiro do Norte (quase junto), tem condições de realizar um Encontro do tamanho do que aconteceu em Porto Velho.

D. Moacir Grechi, na abertura do Encontro: “Temos gente simples, fazendo coisas pequenas em cidades distantes, conseguindo coisas extrardinárias”

No palco, a primeira-dama do municipio, Lena Peixoto (com o marido prefeito e os dois filhos), a senadora Fátima Cleide,o deputado Eduardo Valverde com Mara.

Dom José Maria Pires, 90 anos, arcebispo emérito da Paraíba, por ser negro ganhou, inicialmente o apelido de dom Pelé; depois mudaram para dom Zumbi. Ao lado de Dom Helder Câmara, lutou desde a década de 80 por uma igreja participativa, defendeu padres casados, índios e o respeito às raízes da cultura africana. Foi criticado dentro e fora da igreja por sua postura progressista. Subiu a escada do palco com classe de jovem e participou ativamente do Encontro.

A cruz no palco e as luzes de velas na praça

Fonte: Ciro Pinheiro / www.gentedeopiniao.com.br  /  www.opiniaotv.com.br 
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