Domingo, 19 de setembro de 2010 - 09h23
A natureza “chorou” em homenagem a Rochilmer, no momento em que os amigos e a família iniciavam a condução do seu corpo até a sepultura, no cemitério municipal de Porto Velho. As nuvens escuras e a ventania anunciavam a queda de forte temporal, o que impediria, no final da tarde de terça-feira, dia 14, que o cortejo de quase duzentos veículos e os procedimentos de acesso ao local do jazigo da família. Não aconteceu: o temporal anunciado recuou e o tempo chuvoso sumiu: uma chuvinha leve, apenas, de poucos minutos, com pingos d’água parecendo lágrimas escorrendo sobre pára-brizas, serviu, também, para regar o caminho e afastar o calor incomodante daquela tarde abafada deste setembro. Rondoniense dos mais ilustres, estimado e admirado por todos, Rochilmer Mello da Rocha teve, nos últimos instantes de sua vida, momentos de tranquilidade, de meditação, de orações, de cânticos a seu pedido, no Rio de Janeiro, ao lado da sua querida Margarida e de outros familiares. Lúcido e consciente Rochilmer deixou a família e os amigos certos do fim de sua história de vida - vida dos justos, dos bons - sob a proteção divina, tão merecida. No velório, no auditório do Tribunal de Contas, o nosso arcebispo, D. Moacir, dedicou a ele, palavras bonitas; Paulo Cury, o mais jovem conselheiro do TCE, expressou a tristeza dos demais colegas: “Conciliador, equilibrado nos momentos difíceis”, foram algumas de suas palavras; a funcionaria Auxiliadora disse: “um chefe justo, amigo”; José Bianco, ex-governador e ex-prefeito, seu amigo: “orientador, respeitoso”; Euro Tourinho, jornalista: “homem bondoso e justo”; Ruy Motta:“Um homem cuja grandeza está expressa na magnífica lição de vida que nos deixou”; Montezuma Cruz: “Seu gesto simples ao cumprimentar ou ouvir pessoas traduziram amor ao próximo. Os cargos públicos que ocupou e a propriedade de um jornal não lhe desviaram do caminho de luz, por onde transitam os bons”; Cleuber: “Deus o abençoe por tanta coisa boa que plantou nesta vida”; Sílvio Santos, uma página inteira; Lucio Albuquerque: “70 anos de dedicação a Rondônia. Pretendia retornar à atividade jornalística. A roda da vida não permitiu essa nova conquista”.
Rochilmer com a esposa Margarida e os filhos Ana Lucia (médica), Daniela (economista), Maria Lisieux (cirurgiã-dentista) e Rochilmer Filho, advogado. Em evento solene no Tribunal de Contas. |
Com Margarida a netinha Ana Luzia e o filho Rochilmer, na comemoração dos 70 anos. |
Amigos e colegas jornalistas: Lúcio e Fátima Albuquerque, Ciro e Penha Pinheiro. |
Fatinha: saudade
Maria de Fátima Alves, 49 anos, jornalista, faleceu antes da meia noite do dia 15, quarta-feira, no Hospital das Clínicas em Porto Velho, onde, segundo informações, aguardava há perto de um mês um diagnóstico que, com mais cinco dias deveria chegar, sobre a constatação de tumores no cérebro. Já não mais foi preciso. Fatinha já se foi, deixando muitos amigos e, tristes, colegas da nossa imprensa. Fátima Alves, nasceu na cidade de Cajazeiras, sertão da Paraíba. Bacharel em comunicação social pela Universidade da Paraíba, Fatinha chegou a Rondônia em 1986 e ingressou no Departamento de Comunicação Social do Governo; trabalhou, em seguida, na assessoria de imprensa, da Fiero, durante 10 anos; nos jornais O Guaporé e Diário da Amazônia; foi ouvidora pública do TRT e diretora de comunicação da Prefeitura. Fátima era militante fiel do PT. Reconhecida pelo trabalho, honestidade e humildade. Deixa dois filhos, Janaína, 22 anos, e João Gabriel, quatro anos, e os netos João Guilherme e João Emanoel. Seu corpo foi transladado na madrugada de sexta-feira para a cidade de Jaguaribe, no Ceará, terra de seus familiares.
Academia de Letras: Seminario
Mais de 150 pessoas participaram na última segunda-feira, 13, do seminário realizado no Teatro Banzeiros, abordando o centenário de nascimento do médico Ary Pinheiro e o 67º ano de criação do Território Federal do Guaporé. Durante o evento foi lido um documento assinado pelas entidades promotoras, Academia de Letras de Rondônia, Departamento de História e Arqueologia da Unir e Academia de Medicina de Rondônia, em homenagem à memória do jornalista e advogado Rochilmer Mello da Rocha, falecido na madrugada daquele dia. O poeta Simão Salim apresentou duas poesias, muito aplaudido. O tema “Centenário de Ary Pinheiro” foi aberto com a palestra da historiadora e acadêmica Yedda Pinheiro Borzacov, filha do homenageado, que dissertou sobre a sua figura humana, destacando seu amor pela pesquisa e pela ecologia, citando-o como um estudioso da flora e da fauna amazônica. O acadêmico Viriato Moura abordou a figura de Ary Pinheiro do ponto de vista de sua atuação profissional como médico. A atividade de pesquisa científica, mais voltada aos aspectos etnólogos e arqueológicos de Ary Pinheiro, foi o tema do acadêmico Dante Ribeiro da Fonseca, lembrando que seus estudos chegaram a extrapolar as fronteiras de Rondônia. Finalmente, sobre os 67 anos de criação do Território Federal do Guaporé o tema ficou sob a responsabilidade do professor e historiador Walfredo Tadeu, que apresentou um trabalho enfocando a importância política do ato do presidente Getúlio Vargas, mas lembrando os primórdios da ocupação da região do hoje Estado de Rondônia.
Acadêmicos: Wiliam Martins, Yedda Borzacov, Abnael Machado, Dante Fonseca. |
Samuel Castiel, Viriato (com Ana Cristina), Paulo Gondim e Anísio Gorayeb |
Carmelia, 80
Carmelia Bezerra de Araújo, viuva do saudoso Josias Alves de Araújo, foi homenageada dia 16, quinta-feira, pela familia e alguns amigos, que comemoraram seus 80 anos com um jantar oferecido no restaurante “Casa Bella” da avenida Abunã (bairro Embratel). Carmelia sempre simpática, teve uma noite de felicidade, ao lado de pessoas queridas, entre elas a filha Núbia, com o marido Roberto Chequer, que moram em Fortaleza. Bino, que é quase da familia, deu o toque musical, com sua bela voz e violão. Para os que não conheceram o Josias Araújo, antigo comeciante na cidade, cearense, foi pessoa de destaque na sociedade local, tendo exercido o cargo de governador do Lions, o primeiro de Rondônia a exercer essa função leonística e foi diretor do Bancrévea o mais prestigiado clube social da cidade no passado.
Carmela feliz com os filhos: Neida, Natia, Nilton e Núbia |
D. Dalila com as filhas Teresa e Etelvina e a neta Adriana |
Parabéns
Hoje, 19 de setembro, o médico Jacob Freitas Atallah cidadão respeitado na sociedade rondoniense, membro de conceituada familia descendente do patriarca Abdon Jacob Atallah, o último dos que presenciaram a criação do munciipio de Porto Velho. Dr. Jacob foi deputado estadual na primeira legislatura e prefeito de Porto Velho. Na foto, Dr. Jacob com a esposa, Dra. Auri-Stella
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Fonte: Ciro Pinheiro - ciropinheirojornalista@hotmail.com
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