Domingo, 12 de agosto de 2012 - 07h33
Porto Velho pode ter um prefeito chamado Buchada ou o Coalhada. E por que não o Fumacinha? É possível, sim. Basta que um desses candidatos tenha boa votação para vereador, que se eleja, que seja competente, ganhe prestígio, que chegue à presidência da Câmara e eventualmente assuma o cargo de prefeito, na vaga do vice. Esses e outros com nomes (ou apelidos) nada convencionais. Nomes estrambóticos. Alguns até deprimentes. Já pensaram um desses cidadãos numa reunião solene de uma cidade estranha anunciado pelo locutor desta forma? – Atenção senhoras e senhores: Vamos ouvir o discurso do ilustre prefeito Fumacinha, da cidade de Porto Velho. Pode ser esse ou entãoo prefeito Gabiru. Ou o Preto Rico. Tudo é possível.
A Justiça Eleitoral anunciou que não é permitido o uso de nome que liga a algum órgão público e com essa decisão alguns candidatos saem perdendo, pois já têm seus nomes plantados na cabeça dos eleitores. É o caso de Jean do Tribunal, Maria Moura do Detran, Clebson da Idaron, a Mariles da Caerd, Bosco da Federal e muitos outros. Mas pelo que vi na lista do TRE, esses nomes foram deferidos e parece que entram assim mesmo. Aliás são muitos os candidatos que pensam que usando o local de trabalho ganham voto. Não confiam só no nome verdadeiro porque somente são conhecidos no balcão do emprego. Na lista vi uns quatro dizendo que são da “da Padaria”. Não vai faltar pão para o eleitorado, então. Tem o da Farmácia, a daTele-mensagem, o da Kombi, o do Posto, o da Balsa; de sindicato temos um monte: Elis do Sindeprof, Chiquinho do Sintax, Marcio do Sitetuperon (não seria mais fácil o nome normal?) Outros apelam para a profissão: É a Sacoleira, o Cobrador, o Vigilante, a da Rádio, o do Moto-Taxi, o da Refrigeração, o da Pá Carregadeira, o Garçon (outro) etc. E vem mais: a Val do Frango, o Chico da Lata, o Preto Rico, o Gato Felix, o Passarinho do Barquinho, o Ferrujo, o Pavão, o Pipoca, o Biro Biro, o Gabiru, o Vira Lata, o Traficante... Na Assembleia tivemos, no passado recente, o Chico Doido (que era normal) e o João da Muleta (que ganhava eleição por conta da deficiência física), não continuaram na disputa eleitoral. – Pois é meu povo, meus amigos: conheço alguns desses candidatos e acho até que têm condição de ser um bom vereador, mas ao que me parece, não estão levando a sério a nobre missão de representar o povo no Legislativo. E se não levam a sério na disputa do voto, depois de eleitos, como serão? Pensem nisto, amigos.
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