Terça-feira, 15 de novembro de 2011 - 14h29
No Rio de janeiro, os republicanos insistiram com o marechal Deodoro da Fonseca, para que ele chefiasse o movimento revolucionário que substituiria a Monarquia pela República. Depois de muita insistência dos revolucionários, ele concordou em liderar o movimento. O marechal Deodoro estava doente. Passou quase todo o mês de outubro de cama. Apesar de amargurado com o governo, gostava do imperador, D. Pedro II, e relutou muito antes de conspirar. Parece ter sido quase um bode expiatório às avessas, um “inocente útil”, atraído à rebelião por Benjamin Constant - para fazer a ponte entre a velha guarda e a “mocidade militar”. A república de fato só foi proclamada à noite, na casa de Deodoro. Na cama ele chamou Benjamin Constant, Quintino Bocaiúva, Aristides Lobo e falou: “Digam ao povo que a República está feita”. O governo do Império tinha perdido suas bases econômicas, militares e sociais. Porém, as idéias republicanas não tinham ainda grande penetração popular, mesmo às vésperas da proclamação do novo regime. O povo estava descrente da Monarquia, mas não havia, na época, uma crença generalizada na República. Por isso, o movimento de 15 de novembro de 1889 não teve participação popular. O povo assistiu, sem tomar parte, à proclamação da República. O golpe militar que estava previsto para 20 de novembro de 1889, teve de ser antecipado. No dia 14, divulgou-se a notícia (que por sinal era falsa) de que estaria iminente a prisão de Benjamin Constant e Deodoro da Fonseca. Por isso, na manhã do dia 15 de novembro, Deodoro iniciou o movimento que pôs fim ao regime imperial. Os revoltosos ocuparam o quartel-general do Rio de Janeiro e depois o Ministério da Guerra. Depuseram o Ministério e prenderam seu presidente, Afonso Celso de Assis Figueiredo, Visconde de Ouro Preto. Na tarde do mesmo dia 15, na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, foi solenemente proclamada a República. Dom Pedro II, que estava em Petrópolis, retornou ao Rio. Pensando que o objetivo dos revolucionários era apenas substituir o Ministério, o imperador tentou ainda organizar outro, sob a presidência do conselheiro José Antônio Saraiva. No dia seguinte, o major Frederico Sólon Sampaio Ribeiro entregou a Dom Pedro II uma comunicação, cientificando-o da proclamação do novo regime e solicitando sua partida para o exterior. Na madrugada de 17 de novembro, Dom Pedro II partiu com a família para o desterro na Europa. Terminava assim o regime imperial brasileiro, que durara sessenta e sete anos, quarenta e nove dos quais dirigidos por Dom Pedro II.
Fonte: Ciro Pinheiro - ciropinheirojornalista@hotmail.com
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