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Ciro Pinheiro

Quinto Bec: a capela voltou


Quinto Bec: a capela voltou - Gente de Opinião


A inauguração da nova capela de São Francisco, na área do Quinto Bec (5º Batalhão de Engenharia de Construção) foi o motivo de maior emoção nas solenidades comemorativas do Dia da Engenharia, terça-feira, dia 10. O padre Queiroz (capelão do Batalhão), celebrou a missa às 8 horas e falou sobre São Francisco e o motivo de ser, o venerado santo, padroeiro da capela na área militar: Filho de um rico comerciante, Francisco nasceu na cidade de Assis, Itália, dia 4 de outubro de 1181; aos 11 anos alistou-se no Exército. Em 1201 partiu para a guerra, foi preso e, doente, teve uma vida de muito sofrimento. Teve um sonho revelador e largou tudo para dedicar-se aos aos pobres e doentes. Atendendo ao chamado divino vendeu mercadorias do pai para restaurar a igrejinha onde rezava. Deserdado, pobre, passou a dedicar-se à vida religiosa até sua morte, quando foi canonizado e proclamado padroeiro da Italia. Francisco era considerado poeta e amante da natureza e dos animais.

Como no seu tempo, a nossa igrejinha foi restaurada, como era a outra, no terreno elevado, gramado, podemos dizer num ambiente bucólico; seus devotos continuarão frequentanto o lugar de orações, agora com mais frequência, pois o local da reconstrução foi escolhido na vila militar onde moram as famílias dos que servem ao Exército. O general Ubiratan Poty, comandante da 17ª Brigada de Infantaria de Selva, falou, durante a missa, sobre a demolição e a cosntrução. “Tive que cumprir uma missão difícil, um desafio para mim: demolir uma igreja e uma escola” (exatamente a escola que tinha o nome do primeiro comandante, Coronel Weber). O General disse que muita gente criticou “com razão”, pois o valor sentimental da capela era imensamente maior do que sua importância física. “É com muita satisfação que estamos entregando a igrejinha com as mesmas características daquela construída em 1972”. No seu discurso o general citou trechos da Oração de São Francisco – depois de mencionar o caso dos que discordaram da demolição:

“...é perdoando que se é perdoado,

Onde houver discórdia, que eu leve a união”.

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